Amanhece mais um dia
É o início da semana
Ao pensar no trabalho
O coração se inflama
O sono sempre convida
A não sair da cama
Ainda estão cansados
Devido ao fim de semana
Trabalham todos os dias
No frio ou no calor
Na chuva torrencial
Ou no sol abrasador
Ser carteiro os alegra
Não são de reclamar
São muito dedicados
E apreciam trabalhar
Só há um problema
Que não podem resolver
O excesso de trabalho
É sinônimo de adoecer
As cartas vão chegando
E também preocupação
Como as entregarão
Se só têm duas mãos?
A bolsa está lotada
Há caixas pelo chão
Os clientes esperando
Não lhes tiram a razão
Esperam por melhoria
Uma boa remuneração
Pois já são reconhecidos
Por toda a população
Só há uma opção
Para mudar essa realidade
A solução é a valorização
Mas com muita agilidade
sábado, 25 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
Use com moderação
Segundo a Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel), o Brasil fechou abril com quase 253 milhões de
linhas ativas na telefonia móvel, o que significa quase quatro chips para cada
três pessoas. Há mais aparelhos celulares no país do que habitantes. O
brasileiro adora um celular. Nas escolas é comum encontrar crianças com um
aparelho celular ouvindo música, mandando mensagens ou mesmo jogando. Dentre
tantos vícios, surgiu mais um, a dependência do celular.
É incrível como a tecnologia
está cada vez mais frequente na vida de todos nós. Nem dá para imaginar como
seria a nossa vida sem as maravilhas tecnológicas atuais. Infelizmente, nem
sempre usufruímos de tantas facilidades com bom senso e moderação.
Há muitas histórias
engraçadas, outras constrangedoras, tendo o celular como o personagem
principal. Imagine que você está assistindo a um filme no escurinho do cinema.
Numa cena empolgante do filme um celular começar a tocar incessantemente, a
cada toque o som aumenta e com que ele a irritação de muitos cinéfilos. Quando
você percebe aquela cena tão esperada já passou e você a perdeu enquanto
brigava com o vizinho inconveniente que não conseguia desligar o aparelho
celular. O filme acaba e muitas pessoas saem chateadas com alguém que não soube
fazer bom uso da tecnologia.
Numa noite encantadora de
domingo a igreja está lotada, pois está sendo feita a cerimônia de um casamento
muito badalado. Os noivos estão no altar aguardando a tão esperada pergunta:
“Você o aceita como legítimo (a) esposo (a)?” No momento em que o casal vai
responder um celular começar a tocar: “Ai seu eu te pego, ai ai se eu te pego”.
Vai ser difícil o líder religioso manter o clima de espiritualidade que o
momento requer.
O uso indevido do celular
pode acarretar até acidentes graves. Alguns motoristas ficam o tempo todo
falando ao celular enquanto dirigem. Eles correm o sério risco de acabar se
distraindo e com isso há uma chance concreta de colidirem com outro veículo ou
mesmo com outro obstáculo qualquer.
O celular tem atrapalhado
muito a vida dos professores, é comum estudantes não prestarem atenção nas
aulas para ficar ouvindo música. Se o professor reclama ou toma uma medida mais
drástica como tomar o aparelho a briga é certa.
É constrangedor estar
conversando com alguém e no meio do bate papo a pessoa simplesmente vira as
costas e sai para atender uma chamada no celular sem ao menos pedir licença.
Normalmente no meio de
qualquer reunião sempre toca algum celular atrapalhando a concentração de
todos. O pior é que às vezes a pessoa deixa o celular tocar algumas vezes antes
de tomar uma decisão. Por que após o primeiro toque a pessoa já não o atende ou
desliga?
Há alguns dias fui até a
cidade de Dourados para uma consulta no Hospital Evangélico. Os corredores
estavam lotados de pacientes aguardando a chegada dos médicos para começar o
atendimento. De repente começamos a ouvir um choro de cachorro, as pessoas
olharam surpresas umas para as outras, todo mundo tentando encontrar o cãozinho
que podia estar escondido embaixo de alguma cadeira. Uma senhora que estava ao
meu lado me perguntou: “Você está ouvindo o choro de cãozinho?” Balancei a
cabeça afirmativamente.
O que um animal estaria
fazendo dentro do ambulatório de um hospital? Por que os funcionários deixaram
entrar um cão no interior do prédio? O mistério foi revelado quando olhamos
para um senhor que estava sentado bem próximo. O choro do bichinho nada mais
era do que o toque do seu celular. Foi impossível conter o riso que contagiou a
quase todos. O único que não achou graça foi o homem idoso dono do celular. Ele
ficou vermelho de vergonha ao perceber que todos estavam rindo daquele toque de
celular tão inusitado.
Continue usando o seu
telefone celular, mas com bom senso e moderação. Em certos locais e em algumas
situações o melhor mesmo é desligá-lo ou deixar no silencioso. Fazendo isso,
você certamente evitará se envolver em muitas situações embaraçosas.
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