Pense na cena: João acorda as 06h00min toma o seu desjejum e vai trabalhar na plantação de milho em sua pequena propriedade rural. Após algumas horas de labutar, o seu filho se aproxima sorridente trazendo o esperado almoço. Os dois sentam calmamente debaixo de um imponente pé de manga, almoçam juntos, logo depois os dois conversam sobre a rotina da fazenda. A expectativa com a próxima colheita anima a conversa de João com o seu filho.Ao findar da tarde os dois retornam para o lar, sua esposa o espera com um doce sorriso na face, seus filhos o abraçam. Depois do jantar toda a família se reúne na varanda da casa para conversar, isso acontece por um bom tempo. A noite está calma. Todos se recolhem para os aposentos. A família dorme tranqüilamente. Amanhece, e tudo se repete: o trabalho no campo, as conversas e o descanso merecido.
A cena descrita acima é singela, mas para os que vivem em plena era da informação, totalmente utópica. As famílias não vivem mais da mesma forma que vivia no passado. O ritmo de vida mudou drasticamente, já não há mais tempo disponível para conversas “triviais”.
A modernidade trouxe profundas transformações sociais, o tempo antes abundante, hoje é escasso, precioso. Administrar o tempo visando alcançar o êxito profissional tornou-se a meta principal para a maioria das pessoas, mas isso acabou gerando sérias dificuldades, pois os relacionamentos sociais sofreram com o pouco tempo disponível para a família, o lazer, os amigos e o descanso.
O ser humano possui limitações não só físicas como também psicológicas. Devido ao ritmo intenso imposto ao seu organismo é natural que as pessoas cheguem num estado de esgotamento físico e psicológico, o nome escolhido para esse estado é: STRESS.
O STRESS diminui consideravelmente a capacidade produtiva das pessoas. É preciso buscar o equilibrio entre a vida profissional e pessoal.
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