quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Matéria em site de notícias

O site www.noticiasdafronteira.com, publicou uma matéria a respeito do lançamento do meu livro. Fico feliz pela repercusão que o meu trabalho esta tendo.
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Ponta Porã: Carteiro Alci Massaranduba lança livro

Alci Massaranduba 34 anos, casado, pai e funcionário público federal, resolveu escrever um livro inédito para contar um pouco da sua profissão de carteiro. Funcionário dos correios de Ponta Porã á 11 anos resolveu expressar no livro Minha Vida de Carteiro a sua autobiografia.

Alci acaba de publicar o livro Minha Vida de Carteiro obra inédita no país, além de ser uma obra inédita Alci é o primeiro carteiro no Brasil a publicar um livro autobiográfico.
Nesse livro autobiográfico são relatadas aventuras vividas em 11 anos de profissão, histórias emocionantes e engraçadas, mas também é uma obra que relata um pouco da cultura da nossa região.Alci Massaranduba conseguiu terminar seu livro com grande dificuldade e muita perseverança, e por esse motivo devemos prestigiar o mais novo escritor da cidade de Ponta Porã, o mais novo talento da cidade.Fica aí os Parabéns a Alci Massaranduba e que venham mais obras para enriquecer nossa cultura e nossa região.
Mais informações em sua página na internet: www.alcimassaranduba.com.br

Notícia Postada em 28/01/2010 por: Eliane M.O. Fonte: Redação

Entrevista em programa de rádio

conesulnews.com.br
O 1º Jornal Virtual da Fronteira

Carteiro de Ponta Porã lança livro e conta as suas histórias

Cultura - 28-01-2010 - 13:20
Dora Nunes
O carteiro e escritor Alci Massaranduba esteve visitando a rádio Cerro Corá 91.5 FM
Redação (TP)

O carteiro e escritor Alci Massaranduba esteve visitando a rádio Cerro Corá 91.5 FM e em entrevista ao radialista Tião Prado falou sobre a sua obra: “a idéia do livro surgiu por acaso, de um problema de saúde que eu tive nas madrugadas e aí veio a vontade de escrever um livro, mas um livro diferente.”
Alci lembrou que a profissão de carteiro é uma das mais queridas do Brasil e que trabalha a 11 anos no Correios e que tinha muitas histórias emocionantes vividas e todas elas foram relatadas no livro.
Questionado por Tião Prado sobre seu nome, o escritor lembrou que um professor da faculdade sempre lembrava que quem ouvisse seu nome, jamais esqueceria, inclusive o programa do Casseta e Planeta ajudou muito a divulgar seu nome.
Falando sobre a profissão, ele lembrou que nesses 11 anos, não teve um só dia em que não foi perseguido por cachorros e que tem animal que chega a pular o muro para persegui-lo e aproveitou a oportunidade para pedir que as pessoas prendam seus cachorros. “Parece que o cachorro tem um sexto sentido em relação ao carteiro, uma esquina antes, já estão esperando”, afirmou Alci. Sobre as histórias narradas em seu livro, Alci lembrou uma que tem como título Manequim, aonde um carteiro chegou à Rua Marechal Floriano com a bolsa carregada de correspondências e entrando rapidamente numa loja de confecções e entregou a carta a um rapaz pedindo para que entregasse ao destinatário e saiu só que não percebeu que o rapaz era na verdade um manequim da loja, sendo essa uma história muito conhecida nos Correios.
Oficialmente, o livro ainda não foi lançado, pois o evento acontecerá após o carnaval, mas quem quiser já adquirir o exemplar pode entrar em contato com o escritor Alci Massaranduba no e-mail: alcimassa@ibest.com.br ou na própria sede do Correios ou no telefone 9615-2177.
O carteiro e escritor comentou com Tião Prado que as pessoas que já leram sua obra gostaram muito e que o lançamento será feito com muito carinho, pois de acordo com informações, seu livro é único sendo o primeiro carteiro do País a escrever sobre a profissão de carteiro.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dia do carteiro

No dia 25 de janeiro é comemorado o dia do Carteiro. Pensei em fazer um singela homenagem. Os carteiros desempenham um papel crucial para o crescimento do nosso país. Parabenizo a todos os colegas de profissão, pois também sou carteiro.



Hoje comemoramos um dia especial

é o dia do Carteiro

esse brilhante profissional

Quero expressar nesses versos

a minha admiração

a todos os carteiros e sua dedicação

Em todos os recantos desse imenso país

nas ruas, nas casas, nas praças

eles lá estão

são muito queridos por toda a população

O inimigo é sempre o cachorro

a relação é tumultuada

mas isso não impede

da casa ser visitada

A chuva, o calor e o frio

traz muita dificuldade

mas o cliente espera

sempre a pontualidade

O fim da nossa missão

é entregar as correspondências

com ética e perfeição

Parabéns a todos os carteiros

da nossa querida nação

vocês merecem os aplausos

de todo cidadão

Texto de Alci Massaranduba

sábado, 23 de janeiro de 2010

Um dólar a mais

Conta-se a estória de certo homem que era um dos mais ricos do mundo. Todos os seus desejos, até os mais megalomaníacos eram prontamente atendidos. Ninguém ousava contrariar a sua vontade. O dinheiro não era problema algum, pois o seu patrimônio era avaliado em bilhões de dólares. Aparentemente, não lhe faltava nada, tudo os que os seus olhos cobiçavam, eram adquiridos. Alguém por curiosidade foi entrevistá-lo. O diálogo foi o seguinte:
-O senhor é o homem mais rico do mundo, percebo que o luxo é a extravagância são seus companheiros inseparáveis. Todas as pessoas gostariam de ter tanta riqueza. Tenho uma única pergunta para fazer. Por favor, responda com sinceridade e me desculpe pela ousadia. Sou um homem simples e a minha pergunta pode soar como ofensa, mas a minha curiosidade é grande.
-Pode perguntar, não vou me ofender e procurarei ser sincero.
-O senhor acha que te falta alguma coisa para ser feliz?
O homem ficou surpreso, pois não esperava uma pergunta como essa. Depois de refletir por alguns instantes, veio a resposta.
-Eu só queria possuir um dólar a mais, a minha riqueza não é suficiente.
Fiquei pensando nessa estória. Quantas vezes ficamos trabalhando incansavelmente, roubando o tempo precioso de estarmos com os nossos filhos, amigos e familiares. Infelizmente, muitos são motivados apenas na busca interminável por “um dólar a mais”. Pensamos que tudo se resume em conseguir mais dinheiro, ou seja, mais bens materiais.
Logicamente que devemos buscar o nosso sustento com dedicação. A nossa família merece o melhor. O que estou querendo dizer é que a falta de equilíbrio e a ambição desmedida tem gerado muita infelicidade. Se valorizássemos mais as coisas simples da vida; um pôr-do-sol, ensinar o filho a andar de bicicleta, passear com a esposa (o) num parque, tomar um sorvete com os amigos, ler um bom livro e muitas outras coisas, com certeza teríamos muito mais momentos de alegria.
Deixo uma pergunta para a sua reflexão. Para desfrutar de paz de espírito e alegria, ainda falta a você conseguir um dólar a mais?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O manequim

No meu livro Minha Vida de Carteiro, na página 39, conto a incrível história do encontro entre o carteiro e o manequim, confira.
O ambiente de trabalho deve ser o melhor possível para que possamos desempenhar as nossas atividades com sucesso. Trabalho com pessoas muito bem humoradas. Talvez a história que vou contar agora seja difícil de acreditar, mas ela é verídica. A própria pessoa que viveu essa experiência confirmou a sua autenticidade. Divirta-se.
Certo dia, um carteiro saiu para a sua rotina diária de entrega. Naquela manhã, ele só pensava em terminar logo para poder ir embora mais cedo. A entrega estava sendo feita com sucesso; o tempo estava bom, os cães tranquilos, nenhum problema com a bicicleta, enfim, tudo corria na mais perfeita paz.
Ao entrar em uma loja de confecções, o carteiro se deparou com uma pessoa ao lado da seção de roupas masculinas. Como ela estava bem trajada, o carteiro supôs que fosse um funcionário da loja, foi então que disse:
- Entregue estas cartas para mim. As correspondências foram deixadas na mão dessa pessoa.
O carteiro foi embora. Só havia um pequeno problema, ele não percebeu, mas os funcionários da loja, sim. A pessoa a quem ele entregou as correspondências não era uma pessoa de verdade, mas sim, um manequim de loja. O carteiro conversou com um manequim de loja e não percebeu.
Essa história ainda é lembrada, mesmo depois de muitos anos. Quem a ouve ri muito, alguns chegam a “chorar” de rir. É tudo verdade, pode acreditar, mesmo que seja absurda.
Adquira o livro e divirta-se com outras histórias muito engraçadas. Pedidos podem ser feitos pelo e-mail: alcimassa@ibest.com.br ou pelo fone: (67) 9615-2177

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Nota de felicitações

O comerciante de Ponta Porã, Sérgio Duarte P.Dutra, escreveu a meu respeito no Jornal Regional do dia 19/01/10. Partilho com o leitor o seu texto. Confesso que fiquei emocionado com as suas palavras. Aproveito a oportunidade para agradecer a população de Ponta Porã pelo carinho demonstrado por mim.
" Recebo o Jornal Regional todos os dias e a edição de ontem nos trouxe uma notícia mais do que positiva. O carteiro Alci Massaranduba é um herói, desses anônimos que permeiam pelas ruas e ninguém se dá conta ou desconhece. A história de vida desse rapaz é um exemplo para todos nós que de certa forma vivemos reclamando da vida.
Parabéns a vocês do Jornal Regional por ter dado, a nós leitores, a oportunidade de conhecer a vida desse escritor.
Parabéns também ao Alci, pelo heroísmo e acima de tudo, coragem. Você é um vencedor!
Atenciosamente,
Sérgio Duarte P.Dutra
Comerciante
Na mesma edição do Jornal Regional, o Jornalista Carlos Monfort escreveu:
"Ao ler ontem a matéria sobre o carteiro Alci, autor do livro "Minha Vida de Carteiro", um leitor da Marechal Floriano enquanto tomava café fez a seguinte obsrvação: "esse rapaz merece estar na Academia de Letras". Alci é mais do que um vitorioso. A obra foi custeada pelo próprio escritor''.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Carteiro premiado


No último fim de semana fui premiado como Destaque do Ano 2009 da Diretoria Regional. A premiação aconteceu no Palaciu's eventos, com a presença de aproximadamente 400 colaboradores dos Correios. A empresa escolhe todos os anos os colaboradores que mais se destacaram nas mais diversas áreas de atuação.
A categoria em que fui escolhido foi:
Pessoas – Cidadania Organizacional. O objetivo desta categoria é a valorização de pessoas que influíram com valores positivos no ambiente organizacional. Trazendo para a empresa um diferencial humano e de cidadania, essa pessoa contribui com ações positivas, compartilhamento de valores éticos, comportamentos cooperativos e engajados no ambiente de trabalho, além das suas atividades específicas.
O escolhido desta modalidade é carteiro, e está na empresa desde 1999. É formado em administração de empresas, com habilitação em comércio exterior. Conforme informações dos seus gestores, o vencedor enquadra-se perfeitamente nos critérios da categoria.
Citamos como exemplo: sua disponibilidade em ministrar palestras motivacionais aos colegas de trabalho; serviços voluntários prestados junto a comunidade; e a realização do projeto Correios nas Escolas em sua cidade, reforçando a imagem da empresa perante a comunidade escolar. Sua conduta e interação com os colegas são consideradas exemplares.

Fiquei muito feliz por ter sido premiado como destaque do ano. Além de desempenhar a atividade de carteiro, consegui desenvolver um trabalho diferenciado e pioneiro na Empresa de Correios e Telégrafos, na área de gestão de pessoas.






segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Entrevista em jornal

No dia 18 de janeiro de 2010 saiu uma reportagem especial no Jornal Regional. A matéria abordou um pouco da minha vida e o lançamento do meu primeiro livro "Minha Vida de Carteiro". A reportagem teve uma ótima repercusão na cidade de Ponta Porã-MS. A população pôde conhecer um pouco sobre o meu trabalho e os projetos que desenvolvo.
Segue abaixo o texto na integra.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

As ferramentas do carpinteiro

As ferramentas da oficina de carpintaria estavam conversando. O Martelo acabava de ser informado que deveria ir embora por ser muito barulhento. Então disse:
– Se tenho de deixar a carpintaria, a Chave de Fenda também tem de ir; é tão insignificante que ninguém vai notar sua ausência. A pequena Chave de Fenda se levantou e disse:
– Está bem, mas o Parafuso também tem de partir; é preciso dar voltas e mais voltas para colocá-lo no lugar. Foi a vez do Parafuso opinar:
– Se querem, eu vou, mas a Plaina tem de sair; todo o trabalho dela é superficial, não há profundidade no que faz.Ao que a Plaina replicou:
– Está bem, mas o Metro também deve partir, porque sempre está medindo tudo, como se só ele estivesse correto. O Metro, por sua vez, reclamou da Lixa:
– Não me importo de ir embora, desde que a Lixa também vá; ela é mais áspera do que devia e sempre está raspando demais.No meio da discussão, entrou o carpinteiro. Aproximou-se da bancada para fazer uma mesa, e usou cada uma das ferramentas: O Metro, o Martelo, a Lixa, a Plaina, a Chave de Fenda, o Parafuso e outras. Depois de ter acabado o trabalho do dia, o Serrote se levantou e disse:
– Amigos, percebi que todos nós somos úteis para realizar um bom trabalho!Todas as acusações contra as ferramentas estavam certas, contudo, o carpinteiro utilizou cada ferramenta de acordo com a finalidade para a qual fora criada.
A fábula acima nos mostra a importância do trabalho, independente da profissão, cada atividade é relevante, desde as mais simples até as mais sofisticadas. Fiquei impressionado com o deboche de um famoso apresentador de TV. O tal apresentador é famoso pelo bordão ''Isso é uma vergonha". A sua atitude é que foi uma verdadeira vergonha. Assista o video abaixo e confira.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Compre um óculo novo!

Tenho uma filhinha de 5 anos muito esperta. Gosto muito de conversar com ela, pois os seus comentários são muito espirituosos. No domingo passado estávamos conversando sobre vários assuntos, de repente, ela soltou uma das suas pérolas. A minha reação a sua frase teve dois estágios:
1. O riso
2. A reflexão
A nossa conversa foi à seguinte:
- Pai, o senhor compra um óculo novo pra mim?
- A sua mãe já não te deu um de presente? Respondi.
- O que a mãe me deu eu perdi, por isso preciso de um novo.
- Aonde você perdeu o óculo?
Sem pensar muito, ela deu a resposta instantaneamente.
- Pai, quando se perde alguma coisa é porque não se sabe aonde foi que a perdeu, né!
Sem poder me conter, comecei a rir. Obviamente que a minha pergunta era pouco inteligente. Nós rimos por alguns minutos da situação.
Apesar de toda a cena ser um pouco cômica, gostaria de fazer um paralelo entre a resposta da minha filha e a minha atitude diante da vida. A frase “quando se perde alguma coisa é porque não se sabe aonde foi que a perdeu” me revelou algo que até então era desconhecido pra mim. Não foram poucas às vezes em que perdi a alegria de viver, a fé, o domínio próprio, a generosidade, o amor, a misericórdia, o prazer pelas pequenas coisas. Quando se perde coisas valiosas como essas normalmente não se sabe como foi que a perda aconteceu. A depressão chega sem que nos demos conta. O mau humor muda a nossa fisionomia sem que percebamos. O pessimismo pode atrapalhar os nossos sonhos. Todas essas coisas acontecem porque perdemos algo precioso e não sabemos como encontrá-lo.
Antes que eu perca o que não posso em hipótese alguma perder é preciso estar atento ao menor sinal, pois, depois que a perda se tornar uma realidade é bem difícil conseguir contornar a situação. Não digo que é impossível, mas a tarefa é árdua e cansativa.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Viva o casamento!

Contrariando todas as estatísticas oficiais, no dia 06 de janeiro comemorei mais um aniversário de casamento, estou casado há exatos 11 anos. Vivendo numa época de tantos divórcios é preciso festejar e muito. Os pessimistas dizem que a instituição casamento “de papel passado” está falida e que está em pleno processo de extinção. Particularmente, discordo totalmente. No decorrer de todos esses anos de casado pude vivenciar momentos maravilhosos. Não há nada que complete mais o homem do que ter ao seu lado uma boa esposa. Sou um privilegiado, pois tenho uma mulher valorosa ao meu lado. Temos passado juntos por grandes dificuldades, mas não por sérios conflitos de relacionamento.
As maiores gargalhadas que dei na vida foi ao lado da minha querida esposa. Tudo o que conquistei na vida foi graças a sua fé inabalável em mim. Jamais me arrependi de ter casado com ela, muito pelo contrário. Dividir os sonhos e compartilhar os problemas me ajuda a continuar buscando soluções. Sou dos que pensam de forma antiquada- “Até que a morte nos separe”.
Talvez eu esteja falando para alguém que não sente a mesma euforia pelo casamento. Quero dizer a você que o matrimonio é algo maravilhoso desde que ambos estejam dispostos a amar o outro como ele é( com as suas virtudes e defeitos). As pessoas não foram criadas para a solidão, mas sim para desfrutar da companhia de alguém especial. O casamento é a melhor forma de preencher o vazio do nosso ser, ele nos completa. Precisamos desesperadamente de nos sentir amados, um casamento feliz preenche os nossos mais profundos anseios.
Viva o casamento!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A esquizofrenia

O autor Michel Fustier na sua obra O conflito na empresa, na página 48-49, afirma que:
"A esquizofrenia ( cuja forma atenuada se chama esquizoidia) designa um estado da mente no qual o sistema de valores que ela forjou substitui gravemente a percepção da realidade; ela está separada do real; perdeu o contato com o real; fecha-se no seu "sistema" que proclama como sendo o único válido e tenta impor a todo mundo.

A esquizofrenia não é senão a hipertrofia do "racionalismo'' que permitiu ao homem dominar as outras espécies. Numa percepção imediata, o mundo é desorganizado: é uma coleção de fatos singulares que atravancam a memória e cuja diversidade paralisa a ação. Para agir sobre o mundo, o homem precisa estruturá-lo, dar-lhe uma ordem, classificar os dados heterogêneos, inventar conceitos ou ideias gerais: numa palavra, criar um sistema de conhecimentos. Num primeiro momento esse sistema é eficaz porque se apóia ainda no real. Num segundo momento, o sistema substitui o real: é tão bonito que seu autor se apaixona por ele e se separa do real para viver apenas no seu sistema: é então que ele se torna um esquizofrênico.
Não é vergonhoso ser um pouco esquizofrênico: a maioria dos grandes criadores o foram. Os grandes construtores de sistemas filosóficos( Kant, Schopenhauer, Hegel...), os grandes artistas ( Michelangelo, Dostoievski, Beethoven...), os grandes sábios ( Copérnico, Einstein...).
Mas esses grandes homens não eram homens de ação e não tinham que assumir responsabilidades. Eles simplesmente construíram um novo edifício intelectual. Quando é preciso organizar, não seu pensamento, mas o mundo, quando se exerce um poder e se tem responsabilidades, a esquizoidia, mesmo leve, é perigosa: ela nos priva das informações indispensáveis".

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Empresas e o valor da informação

As empresas são de extrema importância para o bem estar social. Quanto maior for à empresa mais complexa se torna a tarefa de administrá-la. Novos produtos e serviços surgem diariamente. O mercado é dinâmico e não “perdoa” os inexperientes. Alguns tipos específicos de produtos têm sua vida comercial bem limitada, para outros, o tempo de existência não parece trazer nenhum efeito negativo.

O que mais se fala hoje nas empresas é: como tornar-se mais competitiva? A competitividade é uma dos grandes diferenciais para o sucesso de qualquer empresa. Visando maximizar as possibilidades de sucesso, várias ferramentas foram criadas e aprimoradas. A tecnologia tornou tudo muito rápido. A geração de lucro financeiro e social é inegavelmente o objetivo maior de qualquer empresa. A informação é imprescindível para as empresas, de posse delas é possível desenvolver o planejamento estratégico, descobrir as tendências de mercado, verificar a saúde financeira da empresa, expandir os seus negócios, gerenciar em tempos de crise econômica, desenvolver novos produtos e serviços, dentre outras coisas.

Uma empresa que subestima o valor da informação está fadada a sofrer grandes prejuízos, podendo chegar, em casos mais graves a falência. Infelizmente, não são poucas as empresas que deixam de existir precocemente por causa da falta de informação correta.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O desfile

No dia 03 de janeiro de 2010 eu estava com a minha família na cidade de Caarapó, nesse município há um local muito bonito mantido pela prefeitura, um balneário onde os banhistas podem ser divertir gratuitamente. Muitos moradores da região estavam ali. O dia estava lindo, o sol brilhava no horizonte e a temperatura da água era muito agradável. Achei o lugar uma ótima diversão para a família.
O que nos chamou mais a atenção não foi a beleza da represa e nem a temperatura da água, o que despertou os olhares de todos foi o “desfile” de um homem. O homem em questão caminhou na frente de todos tranquilamente. Talvez você esteja pensando, o que é que isso tem de mais? Os trajes do homem eram muito diferentes, ele não vestia uma sunga, ou mesmo uma camiseta. Por incrível que pareça, ele estava de short feminino e de biquíni na parte superior. Além disso, o seu peso estava bem acima do considerado normal. Todos ficaram muito surpresos com o seu “desfile pela passarela”, dava para perceber os comentários e risos.
Tenho as minhas convicções pessoais, pra mim, não acho certo que um homem se vista com roupas de mulher, mas tenho que confessar que fiquei muito admirado com a coragem daquele rapaz. Apesar de todos os olhares, das risadas, ele conversava com os amigos como se nada estivesse acontecendo. Nenhuma gozação o abalaria, pois estava agindo de acordo com a sua própria vontade. Apesar do espanto das pessoas, a figura da nossa história não se intimidou em nenhum momento.
Quantas vezes agi(em ações e pensamentos) de determinada maneira apenas para não desagradar os outros. A busca incessante por aprovação sempre nos limita. Gostaria de viver baseado nos valores em que acredito sem ficar preso ao que os outros vão pensar de mim. Talvez eu e você não consiga agradar a todos se vivermos dessa forma, mas estaremos sendo honestos com nós mesmos. Sei que é preciso ter muita coragem para agir de acordo com as nossas convicções pessoais. O desafio é não desistir de ser autêntico.