sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lágrimas contidas

Ele pode despertar posições antagônicas nas pessoas, é visto por alguns como desabafo, já para outros, como um sinal de fraqueza. Quando estamos com medo de algo ou nos sentimos frustrados e tristes, choramos. Quando estamos sobre o efeito de forte emoção, choramos. Choramos de tristeza e também de alegria. O choro nos acompanha desde o nosso nascimento. Uma das primeiras coisas que aprendemos na vida é chorar. Alguns têm maior facilidade e expressam o que estão sentindo através do derramar das lágrimas, outros mais contidos também choram, mas não visivelmente.
Alguns usam o choro como arma para conseguir o que querem: os filhos, os namorados, os cônjuges, etc. Outros ainda usam a tática do choro para obter alguma coisa que não conseguiram. A famosa chantagem emocional tem um grande impacto sobre as pessoas, principalmente se vier acompanha de muitas lágrimas. Quem não se emociona com o sofrimento de uma criança indefesa?
As mulheres são naturalmente mais sensíveis e por isso choram mais do que os homens. Um homem chorando publicamente não é algo que acontece com muita frequência. Muitos homens acham que ao chorarem estarão demonstrando fraqueza e com isso, a sua tão estimada masculinidade ficará comprometida. Na verdade, quando a emoção bate forte é difícil conter as lágrimas e elas nem sempre são visíveis. Chorar não significa que somos fracos, mas sim que somos frágeis e não temos o controle sobre tudo o que nos acontece. Talvez você conheça alguém que ficou com o choro contido sem conseguir soltar para fora. Essas pessoas sentem uma agonia muito grande, por outro lado, o choro compulsivo e sem motivo aparente é um sinal de alerta, pois revela que alguém está com problemas e precisa de ajuda. Pessoas que não liberam suas emoções com o choro vivem sob constante tensão e ainda têm mais chances de desenvolver asma, ansiedade e úlcera intestinal. É inegável que depois de chorar, a gente sente um alívio sempre maior e mais intenso do que o estresse causado por aquela situação desagradável que nos levou às lágrimas. É como se o choro esvaziasse o corpo e trouxesse o equilíbrio emocional.
As lágrimas ajudam a fortalecer relações e construir novos laços. Quando vemos alguém chorando, automaticamente, transmitimos a ela apoio e compreensão.
Uma garotinha chegou tarde da escola certo dia. A mãe a aguardava. Uma garotinha chegou tarde da escola certo dia. A mãe a aguardava.
– Quantas vezes eu tenho que dizer a você que, ao sair da escola, deve vir direto para casa? Já estava preocupada. Por favor, não faça isso outra vez!
A menina tentou se explicar:
– É que hoje houve uma exposição na escola. A Tânia e a Júlia levaram uma boneca de louça da China que a avó tinha dado para elas...
– Não me interessa quão bonita seja essa boneca. Ao terminarem as aulas, não fique para brincar. Venha para casa!
– Mas, mamãe, o que aconteceu é que, ao sairmos da escola, alguns meninos vieram correndo até onde nós estávamos. E quando a Júlia correu, deixou cair à boneca no chão e eu fiquei para ajudá-la.
– Ah, querida! Que bonito que você ficou para consertar a boneca... Mas você precisa vir direto para casa.
– Não, mãe, não dava para consertar e eu fiquei para ajudar a Júlia a chorar.
Às vezes, só o que precisamos é de um ombro amigo para dividir as nossas lágrimas.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vício.com

Estar bem informado é uma exigência cada vez maior na era da globalização. Em alguns concursos públicos é comum encontrar perguntas abordando o tema: atualidades. O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) exige dos alunos certo conhecimento sofre os últimos acontecimentos no Brasil e no mundo. A internet é uma ferramenta poderosa para a transmissão do conhecimento. É inegável que ela trouxe uma infinidade de benefícios. Fazer uma pesquisa escolar ficou bem mais fácil muitas bibliotecas passaram a disponibilizar o seu acervo totalmente online. O comércio eletrônico cresce num ritmo acelerado. É possível comprar produtos de qualquer lugar do mundo sem sair do conforto do lar. As redes sociais uniram pessoas separadas pela distância. É possível fazer amizades com pessoas de vários países diferentes. Se você perdeu a edição do seu telejornal preferido é só fazer uma busca rápida na grande rede, tudo muito rápido e prático. Os portais de notícias são muito acessados, com apenas alguns cliques o mundo se descortina diante dos seus olhos. Palavras inexistentes no nosso vocabulário, muitas delas na língua inglesa começaram a se popularizar. Há poucos anos, quase ninguém as conhecia, mas atualmente, estão cada vez mais populares. Exemplificando: download, Facebook, twitando, internauta, e-mail, login, homepage, password e tantas outras.
A tão aclamada democratização digital trouxe junto com ela grandes desafios. Passar muito tempo enviando mensagens, checando e-mails e jogando games pela web pode não ser um bom sinal. Segundo o "American Journal of Psychiatry", mais que um vício, o uso excessivo de internet pode ser um distúrbio mental que deveria ser tratado como doença pela psiquiatria. Para Jerald Block, psiquiatra da Universidade de Ciências e Saúde Oregon, em Portland, os sintomas incluem a necessidade de sempre procurar equipamentos e softwares melhores, além de passar horas e mais horas on-line, muitas vezes sem nenhum objetivo especifico. Os chamados “viciados” podem perder a noção do tempo e chegam a esquecer de comer e dormir. O isolamento social é outro sintoma facilmente percebido.
É relevante destacar que somente o tempo que uma pessoa fica conectada não significa que ela é necessariamente uma viciada. No mundo corporativo contemporâneo, o acesso à Internet é praticamente fundamental e muitos profissionais passam quase todo o tempo em que estão no escritório conectados à rede. Isso não faz de ninguém um viciado. Um web designer pode ficar 14 horas na rede por causa do trabalho. O que determina o vício é a qualidade de uso? Para a psicóloga Andréa Jotta, pesquisadora do NPPI (Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática) da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo): “uma pessoa que fica três horas conectada e usa, o Orkut, o MSN, checa e-mails, lê notícias e pesquisa temas, é diferente de alguém que fica três horas conectado e só acessa sites de sexo em busca de possíveis parceiros sexuais ou conteúdos desse tipo".
Há duas formas de fazer uso das maravilhas da tecnologia, a primeira é usá-la com equilíbrio e bom senso, beneficiando você mesmo e os outros, a outra é usá-la sem nenhum principio ético. Uma criança jamais deveria ficar horas na frente de uma tela de computador sem acompanhamento. Os pais precisam estar atentos, pois o risco é enorme. Há muitas pessoas de má fé esperando apenas a oportunidade para fazer mais uma vítima inocente.
A capacidade humana para criar e inovar é fenomenal. Muitas tecnologias foram desenvolvidas com o intuito de melhorar a qualidade de vida da humanidade, mas infelizmente, outras foram criadas com o único objetivo de destruir vidas humanas. O mesmo ser que se empenha em construir também destrói com igual satisfação.
A internet pode ser uma benção ou maldição, depende das escolhas de cada um.

sábado, 17 de setembro de 2011

Não perca a hora!

O jovem Nestor ficou sabendo que estavam abertas as inscrições para um concurso público muito concorrido. Enfim tinha chegado a sua grande chance. Conseguir um bom emprego, com estabilidade, bom salário e chance de crescimento profissional era tudo o que queria. Poucos rapazes tiveram o privilégio de estudar nas melhores escolas particulares da cidade como ele. O seu pai sempre o incentivou a valorizar a educação. O rapaz sempre se destacou como um dos melhores alunos da faculdade tirava sempre a nota máxima. A sua capacidade de aprendizado impressionava a todos. Ninguém duvidava de que o seu futuro seria brilhante. Era só uma questão de tempo para que conquistasse o posto de diretor numa grande empresa multinacional, quem sabe seria um empresário de sucesso ou mesmo um político proeminente.
Os seus amigos, familiares e professores admiravam a sua desenvoltura e eloquência. Podia conversar sobre qualquer assunto. Dominava todas as regras da língua portuguesa, sabia resolver as mais complexas equações matemáticas. O computador o acompanhava desde a infância. Falava fluentemente duas outras línguas. Com um currículo tão imponente não é de admirar que nem tenha estudado muito para a prova. A confiança que tinha em si mesmo não deixava dúvidas sobre as suas qualificações. Só lhe faltava uma coisa, conseguir a total independência do seu pai. Ter o próprio dinheiro e não precisar pedir mais nada ao seu pai era tudo o que queria.
Aquele tão esperado dia de domingo enfim chegou. Acordou mais cedo do que de costume, pois havia muitas coisas para resolver antes de sair e gabaritar a prova. O rapaz estava impaciente, havia muitas coisas em jogo. Lembrou-se da conversa que teve com o pai há poucos dias. O pai deixou bem claro que não ser aprovado no concurso público significava que algumas coisas mudariam, não poderia mais andar com o seu carro, a gorda mesada seria cortada e o dinheiro para pagar a faculdade também.
Mesmo diante das ameaças do pai, Nestor esbanjava confiança em si mesmo. Nada poderia dar errado. Seria o dia do seu triunfo. Pegou as chaves do carro e saiu sem demonstrar insegurança. Durante o percurso fez planos para o seu futuro. A primeira coisa que iria fazer seria comprar um carro.
Ao chegar ao local onde seria aplicada a prova olhou ao redor e viu uma grande movimentação de pessoas. Só havia um pequeno problema que ele nem se atentou, só foi perceber quando estava diante do portão de entrada da escola. Notou um movimento estranho. A pessoa que estava recepcionando os candidatos fechou bruscamente o portão. O rapaz ainda tentou argumentar, mas não teve acordo. No horário exato estipulado no edital do concurso público, todos os portões fecharam-se. Como não tinha razão, pois chegou atrasado, o jeito foi reclamar sem obter sucesso algum.
Ao voltar para casa frustrado o pai não se surpreendeu. O jovem percebeu que a sua vida seria diferente a partir daquele dia. Perdeu muito mais que um emprego público, na verdade, perdeu a sua grande chance. O pai cumpriu a promessa e cortou todas as regalias que o filho tinha. A vida boa acabou de repente. Sem poder contar com a gorda mesada, sem ter mais dinheiro para pagar a faculdade e sem ter o carro para andar a vontade, o jeito foi agir urgentemente.
Surpreendeu a todos ao acordar mais cedo na segunda-feira. Arrumou sua pasta e saiu para procurar emprego. Voltou para casa à tarde com uma ótima noticia. Conseguiu agendar uma entrevista de emprego numa grande empresa para quarta-feira da mesma semana. A entrevista seria as 09h00min, o horário era ideal, não era cedo demais e daria para dormir até mais tarde. São poucas as pessoas que tem uma segunda chance tão rápido assim.
Apesar de precisar muito do emprego e apesar da empolgação, Nestor deixou para resolver algumas coisas na última hora, com isso, saiu atrasado de casa e acabou chegando atrasado para a entrevista. O entrevistador nem quis ouvir os seus argumentos e o dispensou imediatamente.
Os maus hábitos de uma pessoa pode prejudicá-la muito. Na maioria das vezes, nós nos tornamos escravos de nós mesmos. Certos comportamentos estão tão arraigados que é muito difícil deixá-los. A boa noticia é que é possível mudar esses hábitos que nos prejudicam tanto. Pode ser que ainda não alcançamos o sucesso esperado porque há um inimigo nos combatendo ferozmente- nós mesmos. Perdemos muitas oportunidades sem ao menos perceber. Talvez você já tenha ouvido alguém dizer: “Eu nasci assim, vou morrer assim”. A hora de se libertar é agora. Não perca a hora!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Carteiro desesperado

Carteiro desesperado

Amanhece mais um dia
É o início da semana
Penso no meu trabalho
E o coração se inflama

O sono me convida
A não sair da cama
Ainda estou cansado
Devido ao fim de semana

Trabalho todos os dias
No frio ou no calor
Na chuva torrencial
Ou no sol abrasador

Ser carteiro me alegra
Não estou a reclamar
Sou muito dedicado
E amo trabalhar

Só há um problema
Que não posso resolver
O excesso de trabalho
Tem me levado a sofrer

As cartas vão chegando
E também preocupação
Como as entregarei?
Se só tenho duas mãos?

O escaninho está lotado
Há caixas pelo chão
Os clientes reclamando
Não lhes tiro a razão

Preciso de ajuda
Socorra-me, por favor!
Se podes me ajudar
Ouça o meu clamor

A melhoria que espero
Não pode demorar
Pois tenho o receio
Que a doença vai chegar


Escaninho-móvel usado para a manipulação das correspondências

domingo, 11 de setembro de 2011

Palestra em escola estadual

Na última sexta-feira estive na Escola Estadual Geni Marques Magalhães em Ponta Porã. Fui convidado pela direção da escola a ministrar uma palestra aos estudantes sobre a importância do hábito da leitura para o crescimento pessoal. A palestra foi feita na própria escola. Estudantes da escola municipal Maria Ligia também participaram do evento. Foi uma tarde muito animada. Veja abaixo algumas fotos do evento.






















quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Salva vida de cachorro

No ano de 2007 desapareceu misteriosamente a Fofinha- a nossa cachorrinha de estimação. A minha filha Letícia tinha três anos. Lembro-me do seu rostinho triste ao saber que a sua amiguinha tinha desaparecido. Um amigo da família entrou em contato conosco avisando que conhecia uma pessoa que queria doar um filhote. Ficamos muito interessados e fomos procurar o endereço do homem. Ao chegarmos ao local a minha filhinha encantou-se imediatamente pelo filhote recém-nascido. O dono do animal comunicou que não sabia bem se o bicho era de raça, mas ele parecia ser da raça pinscher. A ouvir o homem, minha filha tentou pronunciar o nome da raça, mas o que ela conseguiu dizer foi uma palavra parecida: Pity. A partir daquele dia, passamos a chamá-la por esse nome.
Com apenas dois meses de vida, aconteceu uma situação totalmente desesperadora com a nossa cadelinha. A chuva caia com violência no município de Ponta Porã-MS. A Pity dormia numa caixa de papelão na varanda da casa. Com a força dos ventos, ela ficou amedrontada e começou a chorar. Peguei a caixa onde ela estava e a trouxe para dentro de casa, a ideia era colocá-la num dos quartos. Tudo estava ocorrendo dentro do previsto quando algo inesperado aconteceu. Ela resolveu pular da caixa sem avisar ninguém, não consegui segurá-la, ela bateu a cabeça com violência no piso frio da cozinha. Em decorrência do impacto, ela parou de se mexer, os olhos reviraram, a sua língua ficou para fora da boca e a respiração cessou. Tudo levava a crer que ela havia morrido. O desespero foi geral. A minha esposa e filha começaram a chorar copiosamente. Sem ter veiculo próprio, não havia como levar o animal até um médico veterinário.
Diante da situação, eu precisava fazer alguma coisa. A única coisa que passou pela minha cabeça foi fazer algo singular. Com as mãos comecei a fazer massagem no seu peito. Abri a sua boca, cheguei com a minha boca bem perto da sua e comecei a soprar ar nos seus pulmões. Depois que soprei três vezes, ela enfim começou a reagir. Os seus olhos voltaram ao normal, passou a respirar normalmente e o seu rabinho começou a balançar. Era o sinal de que o pior já havia passado. O choro se transformou em riso. Ao perceber que a sua cachorrinha estava surpreendentemente bem, a Letícia começou a rir.
Nunca ouvi falar de alguém que tenha salvado a vida de um animal fazendo respiração boca a boca. Todas as pessoas que ouvem essa história ficam admiradas e se divertem muito. Para salvar um membro da família e alegrar o coração de uma criança vale tudo, até fazer respiração boca a boca num animal.
Atualmente a Pity está com quatro anos, ela é saudável, alegre e muito carinhosa. É companheira inseparável da minha filha. Todas as noites ela ora a Deus pedindo que Ele proteja sua vida.

sábado, 3 de setembro de 2011

Notícia falsa

O boato nada mais é do uma história ou notícia que se divulga sobre alguém ou algo, sem que se confirme sua origem ou veracidade. É triste constatar que há muitas pessoas que inventa um boato apenas para ver “o circo pegar fogo”. Tem gente que não inventa o boato por maldade, mas vê algo de forma distorcida e divulga o fato dessa forma. Veja os exemplos abaixo.
Uma velhinha que costumava fazer compras toda semana na feira, perguntou ao vendedor de legumes quanto custava o quilo de tal mercadoria que a mesma desejava e, assim que ele disse o preço ela gritou: "é um assalto...um assalto", surpresa por achar o preço dos legumes alto demais. Logo um rapaz que ouviu a velhinha gritando, passou a bola pra frente sem saber ao certo o que era realmente e disse: "tem um assaltante aqui na feira", nisso o corre-corre dos transeuntes foi geral.
Um pastor ouviu os gritos de socorro da esposa que corria desesperada pelo quintal da casa. Rapidamente, pegou uma toalha e desferiu alguns golpes na cabeça dela. A mulher gritava cada vez mais e o pastor no seu encalço. Uma vizinha vendo a cena ficou horrorizada. Sem demorar muito, pegou o telefone e ligou para as amigas. A conversa foi a seguinte: “Você não sabe da maior! O pastor está espancando impiedosamente a esposa com golpes de toalha. Que horror!” E depois ainda diz que é um homem de Deus!
A notícia se espalhou rapidamente pela vizinhança. Antes mesmo que o homem pudesse se explicar toda a vizinhança já o havia condenado. Com muita dificuldade, a esposa do pastor conseguiu desfazer o mal entendido. O que de fato aconteceu foi que a mulher foi atacada por abelhas e o esposo tentou apenas ajudá-la espantando-as com uma toalha.
Com o advento da internet os boatos tomaram uma proporção enorme. Sempre tem aquele que inventa o boato e aquele que acredita e se torna o espalhador do fato inventado. Normalmente, os boatos causam muito constrangimento numa comunidade, numa cidade, causando pavor por uma coisa que nem ao menos existe de verdade. Alguns boatos acabam se tornando em lendas urbanas.
Em Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã, aconteceu um boato absurdo e muito engraçado. Fui visitar um idoso muito alegre e de bem com a vida. A conversa estava animada. O senhor passou a narrar o que havia acontecido com ele. Um belo dia, caminhando em direção a sua casa notou algo estranho, na frente da casa havia uma grande quantidade de pessoas, carros, motos e bicicletas. Sem saber o que é que estava acontecendo, o ancião se aproximou com certa preocupação. O que estaria acontecendo para reunir tanta gente? Apesar de estar meio receoso, tomou coragem e perguntou para uma pessoa que estava por ali: “O que é que está acontecendo aqui?” A resposta foi surpreendente. Um idoso havia morrido e todas aquelas pessoas estavam esperando a chegada do corpo para iniciar o velório. Ao ouvir isso o senhor começou a rir, pois o único homem que morava naquela casa era ele. Alguém soltou o boato, outro divulgou e a notícia se espalhou de tal forma que muitos se reuniram para velar um homem que estava vivo. Imagine você chegar a sua casa e se deparar com os seus amigos e familiares que vieram prestar-lhe uma última homenagem, alguns chorando, outros consolando, todos na certeza de que você morreu e o único que não sabe disso é você.
Não acredite em tudo o que você lê na internet, não acredite em tudo o que você pensa que viu ou ouviu. Antes de divulgar uma notícia certifique-se da sua veracidade.