A palavra está na
moda, em todos os lugares só se fala nela: nas conversas de botequim, no
ambiente de trabalho, no churrasco do final de semana, na mídia nas suas mais
diversas expressões, enfim, o povo brasileiro, de norte a sul, tem conhecido
dela e, inicialmente, a reação é a pior possível. O pavor do que ela representa
tem tirado o sono de muitos cidadãos.
O dicionário Aurélio, dentre algumas das explicações define a
palavra crise da seguinte maneira: ponto de transição entre uma época de
prosperidade e outra de depressão/ fase difícil, grave, na evolução das coisas,
dos sentimentos, dos fatos; colapso.
A crise propagada é diversificada: crise econômica, crise
moral, crise social, crise... É crise para todos os gostos. A lista é
interminável. Alguns mal intencionados se aproveitam da fama da palavra para
criar novas crises e, com isso, a palavra vai se tornando cada vez mais popular
e perigosa.
Por incrível que pareça algumas instituições e pessoas lucram
mesmo em meio as maiores crises, na verdade, ela parece ser o diferencial de
sucesso para muitas organizações e profissionais. Em meio as maiores crises é
que vemos coisas extraordinárias. Pense por um momento no que o ser humano foi
capaz de fazer diante de graves crises ao longo do tempo.
No trabalho é comum vermos funcionários temerosos com a tão
falada crise, mas sem muita iniciativa de ajudar a empresa em que trabalha a
superar as dificuldades. De modo geral há muitas exigências e pouca disposição
em mudar de atitude. Infelizmente, nem todos tem a consciência de que somente
juntos é que poderemos vencer esse terrível “monstro”. Na dificuldade extrema é
quando somos obrigados a repensar nossa postura diante das vicissitudes da
vida.
A crise é um lembrete constante de que algo precisa mudar
urgentemente ou todos serão afetados. A tarefa é árdua e muitas vezes
desanimadora, mas mesmo diante dos obstáculos alguns bravos desafiam a
realidade e modificam para sempre as nossas vidas. John Kennedy certa vez
afirmou: “Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um
representa perigo e o outro representa oportunidade”. Será que estamos focando
apenas no perigo e suas possíveis consequências ou nas novas oportunidades que
podem surgir diante de uma crise?
A pergunta acima é oportuna justamente no momento em que
vivemos com tantas dificuldades na sociedade. Superar as barreiras que existem
e alcançar a tão sonhada justiça social é uma tarefa de cada um de nós, por
mais utópica que pareça, vale a pena nos dedicar a algo tão louvável.
A revolução começa no momento em que decidimos agir de forma
diferente, libertando a criatividade e plantando a semente da fé em cada
coração. Não espere que tudo isso aconteça com o outro, comece com você mesmo!
Quero lhe parabenizar pelo seu trabalho, e dizer que suas palavras acima serviram para me impulsionar.
ResponderExcluirDeus abençoe você sua família.
Abraços
A crise moral é mais grave. A perda de valores pesa mais e reflete na economia, política e na sociedade.
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