Me perdoem pela sinceridade, mas sou inimigo número um das drogas. Sei que talvez para você nem todos os tipos de drogas são perigosas, principalmente aquela que quero destacar aqui. O brasileiro adora tomar uma bebida alcoólica, principalmente a famosa "cervejinha". Sei que talvez você não concorde comigo, mas o uso do álcool é nociso e extremamente perigoso. O vício do álcool tem levado milhares de brasileiros a mais completa miséria. Sempre ouço que desde que se beba "socialmente" não há problema algum. O que é beber socialmente? Talvez seja não se embrigar, ou, somente ficar "alegre". O termo é estranho para mim. Sei que todos têm o direito de tomar o que quiser, cada um faz da sua vida o que bem entender, mas o que faço, repercute na vida de outra pessoa. Deixe-me explicar bem o quero dizer. Se eu tomo umas cinco latinhas de cerveja, alguém vai ser afetado negativamente. Posso facilmente me envolver em acidentes de trânsito; corro o sério risco de me desentender com alguém; a minha esposa fatalmente não vai gostar; estarei dando um péssimo exemplo para os meus filhos e etc. A única garantia que temos de que não cairemos no vício é nos abstermos totalmente do uso de bebidas alcoólicas. A minha posição pessoal é radical- não bebo nenhum tipo de bebida que contenha álcool . Tenho visto o que o álcool pode fazer na vida das pessoas, as consequências de ingerir álcool sempre são ruins. Gostaria de conceituar a palavra-droga.
Conceitos
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas comumente suscita a idéia de uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral, injeção intravenosa ou aplicadas via retal (supositório).
De acordo com a definição acima, álcool é um tipo de droga. O álcool é uma droga lícita, apesar de ser liberada para o consumo, eu não preciso fazer uso dela. Há muitos outros tipos de bebidas bem mais saudáveis.
Bebida e direção não combinam. Para a segurança de todos, tome água!
É tudo verdade o que você escreveu. O uso de drogas é prejudicial à vida. O álcool não é menos perigoso. O perigo do álcool está em que ele é bem aceito e até incentivado na sociedade.
ResponderExcluirSuperficial demais e unilateral...e se considerarmos o que você enfatizou: "cada um faz da sua vida o que bem entender, mas o que faço, repercute na vida de outra pessoa", poderíamos crer então que as religiões são uma droga??
ResponderExcluirExplicando: o uso exagerado, diferentes interpretações e aplicação ao pé da letra da palavra "divina" leva a muitos tomarem atitudes extrema...e isso ao longo da história da humanidade...sempre em nome de Deus.
Desde que o mundo é mundo sempre ocorreram sacrificios humanos em todas as partes do globo em nome dos Deuses...Aconteceu quando a Igreja Catolica declarou que os negros não tinham alma e poderiam ser escravizados (durante esse período milhoes morreram por causa das cruzadas em nome de Deus (muçulmanos e católicos)...quando esta mesma Igreja fechou os olhos para o massacre do Holocausto...os milhoes que morreram no holocausto.
O ataque às torres gêmeas foram causados por pessoas abstêmias do alcool...e o contra-ataque também foi impetrado por países cuja maioria é adepta do protestantismo...
Levando-se em consideração os conceitos que você elencou para classificar a bebida como à droga e consequentemente seus efeitos nocivos à sociedade em geral, qual a diferença entre as duas???
Creio eu que o problema não está no fato da bebida ou religião. Está na natureza humana (não de todos, ok)que se transforma em caos social quando o uso de ambos (acontece concomitantemente, tá)é exagerado, podendo ser precedido por problemas existentes na vida pessoal de cada um. Tanto o alcool quanto a religião, em doses sensatas (ou socialmente) podem sim ter efeitos reguladores na vida do ser humano, ajudando-o a ter um pouquinho de felicidade, ainda que momentânea.
Tanto o sujeito que está no bar com os "irmãos de copo" quanto o que está na igreja com "os irmãos de fé", ambos estão ali tentando "esvaziar" as agruras absorvidas após horas (ou dias) de trabalho, submissão e se revigorando mentalmente e espiritualmente.
É o que penso!
Apesar de não concordar com os argumentos apresentados, quero dizer que apesar da divergência de idéias, respeito o seu ponto de vista. Ninguém é obrigado a acreditar no que você escreveu, mas devem respeitar o seu direito de divulgar o que pensa. Um abraço.
ResponderExcluirEm relação ao comentário acima q1ue diz não concordar com os argumentos, gostaria de lembrá-lo quando o autor enfatiza:
ResponderExcluir"A única garantia que temos de que não cairemos no vício é nos abstermos totalmente do uso de bebidas alcoólicas. A minha posição é radical."
Neste caso, a divulgação do "pensar" ultrapassa o "pensar".
È como eu disse: tudo, dentro de medidas que não sejam exageradas, não tendem a fazer somente males ou somente benefícios...há que se repensar quando alguém afirma ser radical em relação a algo...ainda mais se determinadas pessoas vierem a ocupar lugar de destaque ou decisivo e por ventura vier a determinar, seja em relações profissionais, políticas outras, de acordo com seu pensamento e ão de acordo com o anseio da maioria...do direito natural.
Conhecer prncípios e historinhas não impetra-nos o poder de julgamento acerca da liberdade individual, garantido em lei.
Quando digo que sou radical, quero dizer que a minha escolha pessoal de abserter-se do uso de álcool é que é radical. Sou um grande defensor da liberdade de consciencia. Ninguém deve impor aos outros as suas idéias.Não posso e não quero obrigar ninguém a parar de beber, mas também não posso mudar as minhas convicções pessoais. Em nenhum momento feri a liberdade individual, apenas expressei o que penso a respeito. Agradeço os seus comentários, o debate respeitoso é sempre muito bem vindo. Um grande abraço.
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