Ontem a tarde fui visitar juntamente com outras pessoas da igreja a qual faço parte o asilo da minha cidade. As crianças foram cantar para os velhinhos. Levamos frutas e muito carinho. Ao constatar a fragilidade física de muitos dos internos, fiquei refletindo sobre a vida. Quem poderia saber o passado de cada um deles? Como eles viveram? Tinham familia? Quais as escolhas que fizeram durante a jornada da vida? Alguns estão lá por vontade própria, já para outros, não houve outra opção. É triste constatar que alguns filhos os abandonaram a viver na solidão, sem carinho, sem um gesto de amor.
Ao contemplar o semblante de cada um deles, tentei imaginar o que se passava nas suas mentes. Alguns tinham um sorriso farto estampado na face, outros estavam com um semblante sério, um olhar triste, como se tivessem perdido algo importante.
Quando envelhecermos, se é que viveremos até lá, qual vai ser o nosso destino? Passaremos os últimos dias de vida ao lado dos nosso familiares ou viveremos com outros idosos num asilo? Teremos ainda condições de falar, andar, pensar ou mesmo comer sozinhos? Seremos pessoas alegres ou carrancudas? A vida ainda será uma dádiva divina para nós? Teremos alegria por estar perto dos filhos e netos?A forma como vivemos hoje irá responder a muitas dessas perguntas. Que tenhamos sabedoria para desfrutar da vida presente nos preparando para os anos futuros. Apesar do futuro ser totalmente incerto para nós e de não sabermos o que irá nos acontecer, temos a oportunidade de fazer boas escolhas no presente, ou seja, no dia chamado hoje . As nossas escolhas irão repercutir no nosso futuro.
É dificil prevermos o futuro mais sabemos que nosso futuro depende muito de nossos atos no presente
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ResponderExcluirAquela velha frase: "Você colhe, o que você planta..."
ResponderExcluirLógicamente não podemos tocar o coração de todos da mesma forma, mas se pudermos conquistar ao máximo o carisma da maioria das pessoas, teremos sim, futuramente, mãos estendidas para nos acolher, cada um de uma forma, algumas mais singelas que outras... E se esperamos isso, por que não o fazer ao próximo?!