Algumas coisas acontecem nas nossas vidas que nos deixam sem nenhuma reação. Gostamos de ter tudo sob controle. Tudo aquilo que foge a nossa capacidade de atuação nos deixa inseguros. A vida é totalmente imprevisível. Nem tudo pode ser controlado. Mesmo as pessoas calmas têm o seu limite. Se certas circunstâncias forem desencadeadas, a paciência ficará comprometida, praticamente de todas as pessoas.
Ninguém gosta de admitir as suas limitações. A imagem que passamos para as pessoas nem sempre condiz com a realidade particular de cada um. Os corajosos têm o seu momento de medo; os pacientes têm o seu momento de descontrole emocional; os extrovertidos têm o seu momento de timidez; os sábios têm o seu momento de insensatez. Ninguém está em condições de bater no peito e afirmar categoricamente que tem tudo sob controle, ou mesmo que tem todas as respostas para todos os tipos de problemas. Surge dessa problemática, o surgimento dos estudiosos do comportamento.
O século em que vivemos é marcado pela falsa impressão de que a humanidade encontrou todas as respostas para todos os tipos de situações. Os feitos do homem são exaltados e algumas pessoas afirmam que há um pouco da divindade em cada ser humano. Tudo o que acontece ao nosso redor pode ser explicado pelos chamados especialistas no comportamento humano. Exemplificando: Se você está com problemas na educação dos seus filhos é só chamar a Supernany e tudo será resolvido. No programa de TV, dentro de poucos dias, crianças desobedientes e mimadas se tornam obedientes e educadas. É um verdadeiro milagre, só não se esqueça de que é só um programa de televisão, se a cena não ficou de acordo com o roteiro do programa é só gravar novamente e pronto. Se for necessário, gravam-se várias vezes a mesma cena até a criança agir conforme o esperado. Será que na vida real as coisas acontecem tão facilmente assim?
Os economistas estão sempre dando conselhos sobre como solucionar os problemas financeiros da população. A dica parece, num primeiro momento, infalível, é só guardar 10% da renda numa caderneta de poupança ou numa outra aplicação. O que eles se esquecem de explicar é a mágica que deve ser feita pelo pai de família que ganha um salário mínimo e tem que sustentar uma casa. Como guardar algum dinheiro nestas circunstâncias? Ainda não surgiu nenhum especialista com a resposta para esse questionamento. Afirmar que no nosso país há acentuada desigualdade social é “chover no molhado”, mas milhões de cidadãos estão limitados por alguns fatores que limitam a sua esfera de ação. Dar um conselho quando se tem dinheiro suficiente para sobreviver com certo conforto é fácil, o difícil é aconselhar quando há escassez de recursos. Pare para pensar por um instante, quando é que você viu nos meios de comunicação alguém muito humilde dando um conselho sofre como administrar as finanças pessoais. É claro que alguém sem recursos financeiros não pode ser considerado um especialista na área, pelo menos é isso o que a maioria das pessoas pensa. Os verdadeiros especialistas em economia são aqueles que conseguem sobreviver com apenas um salário mínimo e apesar disso não perder a alegria e nem a esperança em dias melhores.
O sucesso é medido pela posição social do individuo. Quando se fala em especialista em alguma área, estamos falando de um personagem que tenha conhecimento, reconhecimento público e títulos acadêmicos, mas há inúmeros outros especialistas espalhados pelo país, são pessoas comuns, sem nenhum grande talento aparente, eles andam pelas ruas e não são reconhecidos, não dão entrevistas em programas de TV, nunca escreveram nenhum livro, não recebem prêmios em reconhecimento aos seus talentos, mas dia após dia demonstram através das suas atitudes que são grandes especialistas na arte de viver. Por incrível que pareça, alguns são analfabetos, outros não dominam nem mesmo a língua materna. Pode-se encontrá-los em todos os lugares, até mesmo nos mais improváveis tais como: nas favelas, nas ruas, nas praças, nos parques, enfim, em qualquer lugar. Talvez você não os reconheça ao vê-los pela primeira vez, pois nem sempre estão vestidos “adequadamente”, alguns transitam pelas sem nenhum meio de locomoção além das suas próprias pernas. Para poder desfrutar dos seus vastos conhecimentos é preciso abandonar o preconceito. Somente depois de você se libertar de algumas barreiras é que será possível ouvi-los sem nenhum impedimento. Logicamente que não se podem descartar os ditos especialistas, eles estudaram muito e podem ajudar muito na melhoria da qualidade de vida de qualquer pessoa. O grande problema é que muitos outros especialistas nem sequer são ouvidos, pois não se enquadram no perfil de especialista.
O belo, o imponente, o popular, o mais chamativo, sempre está no centro das atenções, já aquilo que é simples, sem muitos atrativos e nem popularidade fica entregue ao esquecimento, na maioria das vezes. Você deve continuar ouvindo os chamados especialistas, mas com um olhar mais crítico, nem todos os conselhos dados são realmente úteis para a sua vida. Alguns especialistas possuem um currículo impressionante, mas dão conselhos totalmente absurdos. Se não fosse pela credibilidade e admiração que possuem ninguém prestaria atenção no que dizem.
Há pouco tempo passou na TV uma propaganda idealizada por alguns especialistas. A propaganda em questão dizia abertamente: Faça sexo a vontade, só não se esqueça de usar a camisinha. Ninguém explicou no comercial as conseqüências nefastas de se viver na promiscuidade. Uma famosa revista voltada para o público feminino aconselhou: A mulher para ser totalmente realizada na vida precisa fazer sexo pelo menos uma vez na vida com dois homens ao mesmo tempo. Que conselho absurdo! Você não pode em hipótese alguma acatar tal pensamento.
Ouvir conselhos e orientações é muito saudável, mas há um grande perigo se a fonte não for fidedigna, pois em vez de ajudá-lo nas suas dificuldades, os especialistas podem tornar a sua vida ainda mais difícil.
Ninguém gosta de admitir as suas limitações. A imagem que passamos para as pessoas nem sempre condiz com a realidade particular de cada um. Os corajosos têm o seu momento de medo; os pacientes têm o seu momento de descontrole emocional; os extrovertidos têm o seu momento de timidez; os sábios têm o seu momento de insensatez. Ninguém está em condições de bater no peito e afirmar categoricamente que tem tudo sob controle, ou mesmo que tem todas as respostas para todos os tipos de problemas. Surge dessa problemática, o surgimento dos estudiosos do comportamento.
O século em que vivemos é marcado pela falsa impressão de que a humanidade encontrou todas as respostas para todos os tipos de situações. Os feitos do homem são exaltados e algumas pessoas afirmam que há um pouco da divindade em cada ser humano. Tudo o que acontece ao nosso redor pode ser explicado pelos chamados especialistas no comportamento humano. Exemplificando: Se você está com problemas na educação dos seus filhos é só chamar a Supernany e tudo será resolvido. No programa de TV, dentro de poucos dias, crianças desobedientes e mimadas se tornam obedientes e educadas. É um verdadeiro milagre, só não se esqueça de que é só um programa de televisão, se a cena não ficou de acordo com o roteiro do programa é só gravar novamente e pronto. Se for necessário, gravam-se várias vezes a mesma cena até a criança agir conforme o esperado. Será que na vida real as coisas acontecem tão facilmente assim?
Os economistas estão sempre dando conselhos sobre como solucionar os problemas financeiros da população. A dica parece, num primeiro momento, infalível, é só guardar 10% da renda numa caderneta de poupança ou numa outra aplicação. O que eles se esquecem de explicar é a mágica que deve ser feita pelo pai de família que ganha um salário mínimo e tem que sustentar uma casa. Como guardar algum dinheiro nestas circunstâncias? Ainda não surgiu nenhum especialista com a resposta para esse questionamento. Afirmar que no nosso país há acentuada desigualdade social é “chover no molhado”, mas milhões de cidadãos estão limitados por alguns fatores que limitam a sua esfera de ação. Dar um conselho quando se tem dinheiro suficiente para sobreviver com certo conforto é fácil, o difícil é aconselhar quando há escassez de recursos. Pare para pensar por um instante, quando é que você viu nos meios de comunicação alguém muito humilde dando um conselho sofre como administrar as finanças pessoais. É claro que alguém sem recursos financeiros não pode ser considerado um especialista na área, pelo menos é isso o que a maioria das pessoas pensa. Os verdadeiros especialistas em economia são aqueles que conseguem sobreviver com apenas um salário mínimo e apesar disso não perder a alegria e nem a esperança em dias melhores.
O sucesso é medido pela posição social do individuo. Quando se fala em especialista em alguma área, estamos falando de um personagem que tenha conhecimento, reconhecimento público e títulos acadêmicos, mas há inúmeros outros especialistas espalhados pelo país, são pessoas comuns, sem nenhum grande talento aparente, eles andam pelas ruas e não são reconhecidos, não dão entrevistas em programas de TV, nunca escreveram nenhum livro, não recebem prêmios em reconhecimento aos seus talentos, mas dia após dia demonstram através das suas atitudes que são grandes especialistas na arte de viver. Por incrível que pareça, alguns são analfabetos, outros não dominam nem mesmo a língua materna. Pode-se encontrá-los em todos os lugares, até mesmo nos mais improváveis tais como: nas favelas, nas ruas, nas praças, nos parques, enfim, em qualquer lugar. Talvez você não os reconheça ao vê-los pela primeira vez, pois nem sempre estão vestidos “adequadamente”, alguns transitam pelas sem nenhum meio de locomoção além das suas próprias pernas. Para poder desfrutar dos seus vastos conhecimentos é preciso abandonar o preconceito. Somente depois de você se libertar de algumas barreiras é que será possível ouvi-los sem nenhum impedimento. Logicamente que não se podem descartar os ditos especialistas, eles estudaram muito e podem ajudar muito na melhoria da qualidade de vida de qualquer pessoa. O grande problema é que muitos outros especialistas nem sequer são ouvidos, pois não se enquadram no perfil de especialista.
O belo, o imponente, o popular, o mais chamativo, sempre está no centro das atenções, já aquilo que é simples, sem muitos atrativos e nem popularidade fica entregue ao esquecimento, na maioria das vezes. Você deve continuar ouvindo os chamados especialistas, mas com um olhar mais crítico, nem todos os conselhos dados são realmente úteis para a sua vida. Alguns especialistas possuem um currículo impressionante, mas dão conselhos totalmente absurdos. Se não fosse pela credibilidade e admiração que possuem ninguém prestaria atenção no que dizem.
Há pouco tempo passou na TV uma propaganda idealizada por alguns especialistas. A propaganda em questão dizia abertamente: Faça sexo a vontade, só não se esqueça de usar a camisinha. Ninguém explicou no comercial as conseqüências nefastas de se viver na promiscuidade. Uma famosa revista voltada para o público feminino aconselhou: A mulher para ser totalmente realizada na vida precisa fazer sexo pelo menos uma vez na vida com dois homens ao mesmo tempo. Que conselho absurdo! Você não pode em hipótese alguma acatar tal pensamento.
Ouvir conselhos e orientações é muito saudável, mas há um grande perigo se a fonte não for fidedigna, pois em vez de ajudá-lo nas suas dificuldades, os especialistas podem tornar a sua vida ainda mais difícil.
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