O Jornal Correio do Estado é um dos mais antigos jornais do estado de Mato Grosso do Sul. No dia 17 de junho saiu uma matéria( Carteiro de Ponta Porã registra crônicas do dia a dia em livro) no Cardeno B a respeito do meu livro Minha Vida de Carteiro e do meu trabalho como escritor. Fiquei feliz, pois os demais municípios do estado puderam conhecer um pouco sobre o escritor Alci Massaranduba. Segue abaixo cópia da matéria publicada no jornal bem como o texto original.
Carteiro de Ponta Porã registra crônicas do dia a dia em livro
Um problema de saúde acabou determinando a entrada de um carteiro de Ponta Porã no mundo da literatura. “Tenho dificuldade respiratória que sempre me incomoda de madrugada. Por causa dela, acordava lá pelas 5h e não dormia mais. Durante mais de uma hora ficava com o tempo ocioso. Depois de algum tempo percebi que podia fazer alguma coisa antes de sair para o trabalho. Foi aí que percebi que podia escrever alguma coisa no computador. Após começar, não parei mais”, lembra Alci Massaranduba, que é carteiro há 12 anos na cidade.
A atividade profissional serviu de inspiração para o primeiro livro, lançado em 2009, numa edição independente com 200 exemplares- depois mais 200 foram impressos com patrocínio da Prefeitura Municipal de Ponta Porã. “Minha Vida de Carteiro” é marcado pelo ineditismo da empreitada. “Pesquisei se tinha uma publicação desse tipo no Brasil e não encontrei nada”, conta Alci.
A ideia era relatar por meio de crônicas, situações pelas quais passou e também lembrar aquelas que foram vividas por colegas de profissão em Ponta Porã. Há desde o contato diário com animais de estimação dos donos das casas visitadas até relatos humanos em torno das correspondências entregues.
No primeiro caso, Alci se lembra de um pastor alemão com cara de poucos amigos que o assustou quando foi entregar uma carta em um bairro da periferia da cidade. “No primeiro encontro, achei que iria me atacar. Era assustador, mas depois percebi que ele somente queria me acompanhar, transformando-se numa espécie de guarda-costas. Voltei outras vezes naquela região e o cachorro sempre repetia o gesto. Também já fui atacado por outros cães e, acidentalmente, matei um cachorro”.
O carteiro faz as entregas de motocicleta e foi com ela que sofreu um acidente relatado no livro. “Um caminhão de bebidas derrubou a carga, as garrafas estouraram, os cacos foram para todos os lados. Por incrível que pareça, os cacos passaram por cima da minha cabeça e não me atingiram”.
Aparecem histórias engraçadas na publicação, como a que conta a situação vivida por um carteiro de Ponta Porã que fez a entrega de uma correspondência numa loja de confecção. No outro dia, descobriu que, na verdade, entregou a um manequim achando se tratar de uma pessoa. “É uma situação verdadeira, mas não aconteceu comigo, foi com um carteiro daqui”.
Agora, Alci quer publicar outros títulos. Um deles é “Pensamentos de um carteiro”, que trará crônicas, artigos, poemas. O outro é “Minha Vida de Cristão”. Além destes, escreve regularmente em publicações da fronteira. “Antes do meu primeiro livro, nunca tinha escrito e agora, quero continuar sempre”. (OC)
A atividade profissional serviu de inspiração para o primeiro livro, lançado em 2009, numa edição independente com 200 exemplares- depois mais 200 foram impressos com patrocínio da Prefeitura Municipal de Ponta Porã. “Minha Vida de Carteiro” é marcado pelo ineditismo da empreitada. “Pesquisei se tinha uma publicação desse tipo no Brasil e não encontrei nada”, conta Alci.
A ideia era relatar por meio de crônicas, situações pelas quais passou e também lembrar aquelas que foram vividas por colegas de profissão em Ponta Porã. Há desde o contato diário com animais de estimação dos donos das casas visitadas até relatos humanos em torno das correspondências entregues.
No primeiro caso, Alci se lembra de um pastor alemão com cara de poucos amigos que o assustou quando foi entregar uma carta em um bairro da periferia da cidade. “No primeiro encontro, achei que iria me atacar. Era assustador, mas depois percebi que ele somente queria me acompanhar, transformando-se numa espécie de guarda-costas. Voltei outras vezes naquela região e o cachorro sempre repetia o gesto. Também já fui atacado por outros cães e, acidentalmente, matei um cachorro”.
O carteiro faz as entregas de motocicleta e foi com ela que sofreu um acidente relatado no livro. “Um caminhão de bebidas derrubou a carga, as garrafas estouraram, os cacos foram para todos os lados. Por incrível que pareça, os cacos passaram por cima da minha cabeça e não me atingiram”.
Aparecem histórias engraçadas na publicação, como a que conta a situação vivida por um carteiro de Ponta Porã que fez a entrega de uma correspondência numa loja de confecção. No outro dia, descobriu que, na verdade, entregou a um manequim achando se tratar de uma pessoa. “É uma situação verdadeira, mas não aconteceu comigo, foi com um carteiro daqui”.
Agora, Alci quer publicar outros títulos. Um deles é “Pensamentos de um carteiro”, que trará crônicas, artigos, poemas. O outro é “Minha Vida de Cristão”. Além destes, escreve regularmente em publicações da fronteira. “Antes do meu primeiro livro, nunca tinha escrito e agora, quero continuar sempre”. (OC)
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