Era uma vez um jovem que nunca tinha saído do campo onde fora criado. Os seus amigos eram as vacas, galinhas e outros bichos. Tinha um amigo em especial, o cachorro Bingo. Nunca tinha ido à escola, mas sabia ler e escrever, pois fora ensinado pela mãe que sempre se preocupou com a sua educação. Os pais tinham se cansado de viver na zona urbana e buscaram refúgio bem longe da agitação e dos perigos da cidade. O único filho do casal nasceu no sítio e o criaram sem nenhuma influencia externa. O pai raramente ia à cidade mais próxima, apenas em último caso. O cavalo da família estava velho, por isso, ele evitava ao máximo cansar o animal que tanto tinha servido a ele. A família vivia da produção da pequena propriedade rural. Imagine viver num lugar sem acesso a televisão, rádio, internet, celular e outras maravilhas da tecnologia.
O único som que o rapaz ouvia era o dos bichos e de um riacho que corria bem perto da sua casa. Acostumou-se a viver ali de tal maneira que nem tinha vontade de conhecer novos lugares ou pessoas. O seu vestuário era simples, não conhecia as novas tendências da moda, as suas roupas eram feitas pela mãe.
Os jovens popularizaram certa palavra que parece revelar a essência do seu anseio por diversão. Há pouco tempo quase ninguém a conhecia, mas com a ajuda da música ficou extremamente popular. A juventude só fala ir a uma balada. Para aquele rapaz criado no meio dos animais o significado de tal palavra era totalmente desconhecido. Não entendia o que era “ficar”, pois fora ensinado pelos pais a valorizar o namoro e futuro casamento, não conhecia nenhum tipo de drogas ilícitas e muito menos bebidas alcoólicas. Os seus pais sabiam que um dia ele teria que conhecer a cidade, por isso o educaram para tal ocasião.
Roupa da moda não conhecia, usava peças feitas pela mãe. Talvez você ache absurdo um jovem do século XXI viver tão limitado, sem amigos, sem festas, sem bebidas e tantas outras coisas que a juventude moderna tanto adora.
Para aquele rapaz a vida parecia perfeita. Morava num lugar que amava, tinha os pais sempre por perto. Quando fazia calor se refrescava mergulhando gostoso nas águas refrescantes do riacho. Quando tinha fome pegava alguma fruta do pomar. Conversava muito com o Bingo. Os dois brincavam o tempo todo.
Um dia o seu pai ficou muito doente, sem condições mais de cuidar da plantação, dos animais e das demais atividades do sítio. O jovem assumiu as funções do pai como chefe da família com zelo e dedicação, trabalhava de sol a sol sem reclamar. Cuidou do pai até o último dia da sua vida.
Apesar da tristeza de tê-lo perdido, sempre procurou honrar o seu nome. Tinha aprendido com ele a valorizar o trabalho, a família e a natureza.
Há dois pensamentos que talvez esteja passando pela sua mente após ler a estória acima. O primeiro pensamento é: “Não existe mais jovens como esse”. O segundo pensamento é: “Ninguém mais vive dessa maneira”.
Será realmente que não existe mais um jovem que não pense apenas nas suas vontades, na sua diversão e no seu bem estar? Será que não existe um que tenha princípios morais bem estabelecidos, que pense no coletivo mais do que no individual? Será que não há mais nenhuma família que viva em harmonia, com respeito e admiração entre os seus membros?Se você ainda está pensando na resposta é o sinal de que a nossa sociedade está perdendo algo valioso. Essa perda é quase imperceptível, mas os seus efeitos são muito visíveis.
O único som que o rapaz ouvia era o dos bichos e de um riacho que corria bem perto da sua casa. Acostumou-se a viver ali de tal maneira que nem tinha vontade de conhecer novos lugares ou pessoas. O seu vestuário era simples, não conhecia as novas tendências da moda, as suas roupas eram feitas pela mãe.
Os jovens popularizaram certa palavra que parece revelar a essência do seu anseio por diversão. Há pouco tempo quase ninguém a conhecia, mas com a ajuda da música ficou extremamente popular. A juventude só fala ir a uma balada. Para aquele rapaz criado no meio dos animais o significado de tal palavra era totalmente desconhecido. Não entendia o que era “ficar”, pois fora ensinado pelos pais a valorizar o namoro e futuro casamento, não conhecia nenhum tipo de drogas ilícitas e muito menos bebidas alcoólicas. Os seus pais sabiam que um dia ele teria que conhecer a cidade, por isso o educaram para tal ocasião.
Roupa da moda não conhecia, usava peças feitas pela mãe. Talvez você ache absurdo um jovem do século XXI viver tão limitado, sem amigos, sem festas, sem bebidas e tantas outras coisas que a juventude moderna tanto adora.
Para aquele rapaz a vida parecia perfeita. Morava num lugar que amava, tinha os pais sempre por perto. Quando fazia calor se refrescava mergulhando gostoso nas águas refrescantes do riacho. Quando tinha fome pegava alguma fruta do pomar. Conversava muito com o Bingo. Os dois brincavam o tempo todo.
Um dia o seu pai ficou muito doente, sem condições mais de cuidar da plantação, dos animais e das demais atividades do sítio. O jovem assumiu as funções do pai como chefe da família com zelo e dedicação, trabalhava de sol a sol sem reclamar. Cuidou do pai até o último dia da sua vida.
Apesar da tristeza de tê-lo perdido, sempre procurou honrar o seu nome. Tinha aprendido com ele a valorizar o trabalho, a família e a natureza.
Há dois pensamentos que talvez esteja passando pela sua mente após ler a estória acima. O primeiro pensamento é: “Não existe mais jovens como esse”. O segundo pensamento é: “Ninguém mais vive dessa maneira”.
Será realmente que não existe mais um jovem que não pense apenas nas suas vontades, na sua diversão e no seu bem estar? Será que não existe um que tenha princípios morais bem estabelecidos, que pense no coletivo mais do que no individual? Será que não há mais nenhuma família que viva em harmonia, com respeito e admiração entre os seus membros?Se você ainda está pensando na resposta é o sinal de que a nossa sociedade está perdendo algo valioso. Essa perda é quase imperceptível, mas os seus efeitos são muito visíveis.
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