Um filósofo passeava por um bosque com o seu discípulo. Em dado momento, passaram em frente de um portal de aparência miserável que dava acesso a uma propriedade bem situada, num parque de rara beleza.
Bateram à porta e foram recebidos pelos moradores do casebre: um casal e três filhos, com as roupas sujas e rotas.
"Vocês vivem aqui no meio da floresta, não há nenhum comércio por aqui perto", - disse o mestre ao pai da família; "como é que vocês conseguem viver?”.
"Meu amigo" - respondeu o homem - "nós temos uma vaquinha que nos dá uns litros de leite todos os dias. Vendemos uma parte do leite e compramos o que é necessário na cidade vizinha. Com uma outra parte fazemos queijo e manteiga para comermos. E assim vamos vivendo."
O filósofo agradeceu a hospitalidade e a informação e os dois prosseguiram a sua viagem. Um pouco mais adiante passaram ao lado de um poço, foi quando o filósofo disse ao aluno: “Vai procurar a tal vaca daquele senhor e jogue-a no poço”. O discípulo não entendeu a ordem do mestre, mas mesmo assim obedeceu.
Passados muitos anos, quando já era um empresário de sucesso, o discípulo decidiu voltar ao mesmo lugar, confessar àquela família o que tinha feito, pedir perdão e ajudá-la financeiramente.
Mas qual não foi seu espanto ao ver aquele lugar transformado numa bela propriedade de área cultivada, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. O homem ficou ainda mais desesperado pensando que aquela humilde família tinha sido obrigada a vender a propriedade para sobreviver. Apressou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.
"Para onde foi a família que aqui vivia há uns quinze anos?" Perguntou. "Continua aqui, são eles os donos dessa grande fazenda", foi a resposta.
Surpreendido, quis falar com o proprietário. Este logo o reconheceu e perguntou-lhe como estava o filósofo. Mas o discípulo estava ansioso por saber como é que ele tinha conseguido melhorar sua terra e mudar tudo.
"Bem!" Disse ele, "nós tínhamos uma vaca de onde vinha nosso sustendo. Acontece, porém, que ela caiu no poço e morreu. Então, para manter a família, tive que plantar uma horta com legumes. As plantas levaram tempo para crescer e vi-me obrigado a cortar madeira para vender. Ao fazê-lo tive que replantar o terreno e precisei comprar sementes. Ao comprá-las, lembrei-me da roupa dos meus filhos e pensei que pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil, mas quando a ceifa chegou eu já estava vendendo legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca me tinha dado conta do potencial que tinha aqui".
Foi uma sorte danada aquela vaca ter morrido!
Às vezes, precisamos que a “vaca vá pro brejo”. Quantas pessoas poderiam desfrutar de uma vida bem melhor se não fosse pelo conformismo e desânimo diante de uma realidade indesejável. Elas pensam que não adianta lutar tanto, pois a derrota é o seu único caminho que irão trilhar.
É verdade que muitas vezes dá uma vontade enorme de desistir e seguir a famosa canção do cantor popular Zeca Pagodinho que diz: “Deixa a vida me levar (Vida leva eu!). Mesmo que dê vontade não desista!
Na vida, vamos encontrar situações que roubarão o nosso conforto. É mais cômodo ficar inerte e esperar que tudo caia do céu sem nenhum esforço da nossa parte, mas isso é muito difícil de acontecer. Você sabe muito bem que precisamos de um empurrãozinho de vez em quando.
Lembro-me de uma época em que vivia sem perspectivas. O pessimismo tomava conta dos meus pensamentos, não acreditava que o futuro poderia ser diferente. Assim ia levando a vida até que alguém muito especial conversou comigo e me incentivou a enxergar a realidade com outros olhos.
Quem diria que aqueles sábios conselhos mudariam tanto a minha existência? Faz 15 anos que os ouvi, mas ainda me lembro daquelas palavras de encorajamento. Desde daquele dia comecei a acreditar mais no meu potencial. Foi difícil abandonar o antigo estilo de vida que levava, mas era preciso.
Por mais doloroso que possa parecer, em algum momento da sua vida a única coisa que irá ajudá-lo de verdade é alguém ou alguma circunstância mandar a sua “vaca pro brejo”.
Bateram à porta e foram recebidos pelos moradores do casebre: um casal e três filhos, com as roupas sujas e rotas.
"Vocês vivem aqui no meio da floresta, não há nenhum comércio por aqui perto", - disse o mestre ao pai da família; "como é que vocês conseguem viver?”.
"Meu amigo" - respondeu o homem - "nós temos uma vaquinha que nos dá uns litros de leite todos os dias. Vendemos uma parte do leite e compramos o que é necessário na cidade vizinha. Com uma outra parte fazemos queijo e manteiga para comermos. E assim vamos vivendo."
O filósofo agradeceu a hospitalidade e a informação e os dois prosseguiram a sua viagem. Um pouco mais adiante passaram ao lado de um poço, foi quando o filósofo disse ao aluno: “Vai procurar a tal vaca daquele senhor e jogue-a no poço”. O discípulo não entendeu a ordem do mestre, mas mesmo assim obedeceu.
Passados muitos anos, quando já era um empresário de sucesso, o discípulo decidiu voltar ao mesmo lugar, confessar àquela família o que tinha feito, pedir perdão e ajudá-la financeiramente.
Mas qual não foi seu espanto ao ver aquele lugar transformado numa bela propriedade de área cultivada, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. O homem ficou ainda mais desesperado pensando que aquela humilde família tinha sido obrigada a vender a propriedade para sobreviver. Apressou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.
"Para onde foi a família que aqui vivia há uns quinze anos?" Perguntou. "Continua aqui, são eles os donos dessa grande fazenda", foi a resposta.
Surpreendido, quis falar com o proprietário. Este logo o reconheceu e perguntou-lhe como estava o filósofo. Mas o discípulo estava ansioso por saber como é que ele tinha conseguido melhorar sua terra e mudar tudo.
"Bem!" Disse ele, "nós tínhamos uma vaca de onde vinha nosso sustendo. Acontece, porém, que ela caiu no poço e morreu. Então, para manter a família, tive que plantar uma horta com legumes. As plantas levaram tempo para crescer e vi-me obrigado a cortar madeira para vender. Ao fazê-lo tive que replantar o terreno e precisei comprar sementes. Ao comprá-las, lembrei-me da roupa dos meus filhos e pensei que pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil, mas quando a ceifa chegou eu já estava vendendo legumes, algodão e ervas aromáticas. Nunca me tinha dado conta do potencial que tinha aqui".
Foi uma sorte danada aquela vaca ter morrido!
Às vezes, precisamos que a “vaca vá pro brejo”. Quantas pessoas poderiam desfrutar de uma vida bem melhor se não fosse pelo conformismo e desânimo diante de uma realidade indesejável. Elas pensam que não adianta lutar tanto, pois a derrota é o seu único caminho que irão trilhar.
É verdade que muitas vezes dá uma vontade enorme de desistir e seguir a famosa canção do cantor popular Zeca Pagodinho que diz: “Deixa a vida me levar (Vida leva eu!). Mesmo que dê vontade não desista!
Na vida, vamos encontrar situações que roubarão o nosso conforto. É mais cômodo ficar inerte e esperar que tudo caia do céu sem nenhum esforço da nossa parte, mas isso é muito difícil de acontecer. Você sabe muito bem que precisamos de um empurrãozinho de vez em quando.
Lembro-me de uma época em que vivia sem perspectivas. O pessimismo tomava conta dos meus pensamentos, não acreditava que o futuro poderia ser diferente. Assim ia levando a vida até que alguém muito especial conversou comigo e me incentivou a enxergar a realidade com outros olhos.
Quem diria que aqueles sábios conselhos mudariam tanto a minha existência? Faz 15 anos que os ouvi, mas ainda me lembro daquelas palavras de encorajamento. Desde daquele dia comecei a acreditar mais no meu potencial. Foi difícil abandonar o antigo estilo de vida que levava, mas era preciso.
Por mais doloroso que possa parecer, em algum momento da sua vida a única coisa que irá ajudá-lo de verdade é alguém ou alguma circunstância mandar a sua “vaca pro brejo”.
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