Que alegria para o casal quando descobrem que serão pais. A notícia empolga toda a família. Os preparativos são feitos para que a chegada do bebê seja a mais tranqüila possível. A cada dia, os pais se surpreendem com o rápido desenvolvimento físico e mental do seu bebezinho. As primeiras palavras pronunciadas trazem uma satisfação muito grande para os pais. Quem não se emociona com: “papa” ou “mama”. É difícil descrever a intensidade desse amor.
Por amá-lo tanto, os pais cometem alguns erros. Para alguns, o melhor a se fazer pela educação dos filhos é não contrariá-los, ou seja, todas as suas vontades devem ser satisfeitas. É uma pena, mas muitos pais caem nesse equívoco. É óbvio que o desejo sincero é fazer o melhor. Ninguém quer ver o filho sofrer. Penso que há um receio inconsciente dos pais. O temor é traumatizar o filho com tanto “não pode”, pois a palavra “não” é a mais ouvida pelas crianças. Uma das prioridades dos pais é oferecer ao filho a melhor educação possível. O renomado escritor Augusto Cury, no seu livro “Pais brilhantes, professores fascinantes”, relata uma história muito interessante sobre o tema em questão. Transcrevo abaixo o seu texto.
“Havia uma mãe que não sabia dizer “não” a um filho. Como não suportava as reclamações, birras e tumultos do menino, queria atender a todas as suas necessidades e reivindicações. Mas nem sempre conseguia, e, para evitar transtornos, ela prometia o que não podia cumprir. Tinha medo de frustrar o filho.
Essa mãe não sabia que a frustração é importante para o processo de formação da personalidade. Quem não aprende a lidar com perdas e frustrações nunca irá amadurecer. A mãe evitava transtornos momentâneos com o filho, mas não sabia que estava preparando uma armadilha emocional para ele. Qual foi o resultado?
Esse filho perdeu o respeito pela mãe. Ele passou a manipulá-la, explorá-la e discutir intensamente com ela. A história é triste, pois o filho só valorizava a mãe pelo que ela possuía e não pelo que ela era.
Na sua fase adulta, esse menino teve graves conflitos. Por ter passado a vida vendo a mãe dissimulando e não cumprindo a sua palavra, ele projetou no ambiente social uma desconfiança fatal. Desenvolveu uma emoção insegura e paranóica, achava que todo mundo queria enganá-lo e puxar o seu tapete. Tinha idéias de perseguição, não conseguia fazer amizades estáveis, nem parar nos empregos... Se não puder diga “não” sem medo, mesmo que seu filho esperneie. E se você errar nessa área volte atrás e peça desculpas. As falhas capitais na educação podem ser solucionadas quando corrigidas rapidamente”.
Essa mãe não sabia que a frustração é importante para o processo de formação da personalidade. Quem não aprende a lidar com perdas e frustrações nunca irá amadurecer. A mãe evitava transtornos momentâneos com o filho, mas não sabia que estava preparando uma armadilha emocional para ele. Qual foi o resultado?
Esse filho perdeu o respeito pela mãe. Ele passou a manipulá-la, explorá-la e discutir intensamente com ela. A história é triste, pois o filho só valorizava a mãe pelo que ela possuía e não pelo que ela era.
Na sua fase adulta, esse menino teve graves conflitos. Por ter passado a vida vendo a mãe dissimulando e não cumprindo a sua palavra, ele projetou no ambiente social uma desconfiança fatal. Desenvolveu uma emoção insegura e paranóica, achava que todo mundo queria enganá-lo e puxar o seu tapete. Tinha idéias de perseguição, não conseguia fazer amizades estáveis, nem parar nos empregos... Se não puder diga “não” sem medo, mesmo que seu filho esperneie. E se você errar nessa área volte atrás e peça desculpas. As falhas capitais na educação podem ser solucionadas quando corrigidas rapidamente”.
As crianças pequenas têm a extraordinária capacidade de manipular os pais. Em certas ocasiões, basta um sorriso seu para “amolecer” o nosso coração. Para o bem deles, é preciso aprender a dizer “não”. Que a história descrita acima possa ajudá-lo a mudar de postura. Sei que você ama o seu filho acima de tudo. Quando houver a necessidade, seja firme! É melhor vê-lo frustrado por um momento, do que vê-lo frustrado por toda a vida.
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