Que alegria para o casal quando descobrem que serão pais. A notícia empolga toda a família. Os preparativos são feitos para que a chegada do bebê seja a mais tranqüila possível. Ao nascer, os pais se surpreendem com o rápido desenvolvimento físico e mental do seu bebezinho. As primeiras palavras pronunciadas trazem uma satisfação muito grande. Quem não se emociona com: “papa” ou “mama”. É difícil descrever a intensidade desse amor.
Por amá-lo tanto, os pais cometem alguns erros. Para alguns, o melhor a se fazer pela educação dos filhos é não contrariá-los, ou seja, todas as suas vontades devem ser satisfeitas. É uma pena, mas muitos pais caem nesse equívoco. É óbvio que o desejo sincero é fazer sempre o melhor. Ninguém quer ver o filho sofrer. O desejo é de vê-lo crescer e se tornar um homem ou mulher com caráter ilibado. Penso que há um receio inconsciente dos pais. O temor é traumatizar o filho com tanto “não pode”, pois a palavra “não” é a mais ouvida pelas crianças. Uma das prioridades dos pais é oferecer ao filho as condições necessárias para que o mesmo cresça saudável, tanto fisicamente quanto emocionalmente.
Na sociedade atual, pais e mães não têm tempo para os filhos. 44% não conseguem passar três horas por semana com os filhos. No restante do tempo, as crianças ficam em creches, com babás, com parentes ou então restritas dentro de suas casas, em frente à televisão ou o computador. Há uma busca desenfreada, os pais trabalham como loucos e acabam pensando que a qualidade e não a quantidade de tempo gasto com os filhos compensa sua ausência. Talvez você já tenha ouvido a expressão “consciência pesada”, penso que é exatamente isso o que acontece com muitos pais. Para tentar compensar a sua ausência, muitos pais acabam sendo permissivos, ou seja, toleram comportamentos que não são os mais adequados para os seus filhos.
O renomado escritor Augusto Cury, no seu livro “Pais brilhantes, professores fascinantes”, relata uma história muito interessante sobre o tema em questão. Transcrevo abaixo o seu texto.
“Havia uma mãe que não sabia dizer “não” a um filho. Como não suportava as reclamações, birras e tumultos do menino, queria atender a todas as suas necessidades e reivindicações. Mas nem sempre conseguia, e, para evitar transtornos, ela prometia o que não podia cumprir. Tinha medo de frustrar o filho.
Essa mãe não sabia que a frustração é importante para o processo de formação da personalidade. Quem não aprende a lidar com perdas e frustração nunca irá amadurecer. A mãe evitava transtornos momentâneos com o filho, mas não sabia que estava preparando uma armadilha emocional para ele. Qual foi o resultado?
Esse filho perdeu o respeito pela mãe. Ele passou a manipulá-la, explorá-la e discutir intensamente com ela. A história é triste, pois o filho só valorizava a mãe pelo que ela possuía e não pelo que ela era.Na sua fase adulta, esse menino teve graves conflitos. Por ter passado a vida vendo a mãe dissimulando e não cumprindo a sua palavra, ele projetou no ambiente social uma desconfiança fatal. Desenvolveu uma emoção insegura e paranóica, achava que todo mundo queria enganá-lo e puxar o seu tapete. Tinha idéias de perseguição, não conseguia fazer amizades estáveis, nem parar nos empregos... Se não puder diga “não” sem medo, mesmo que seu filho esperneie. E se você errar nessa área volte atrás e peça desculpas. As falhas capitais na educação podem ser solucionadas quando corrigidas rapidamente”.
As crianças têm a extraordinária capacidade de manipular emocionalmente os pais. Em certas ocasiões, basta um sorriso encantador para “amolecer” o nosso coração. Para o bem deles, é preciso aprender a dizer “não” quando necessário. É óbvio que não se pode exagerar no uso da palavra, o uso do bom senso é sempre desejável. Sei que você ama muito o seu filho. Quando houver a necessidade, seja firme! É melhor vê-lo frustrado por um momento, do que vê-lo frustrado por toda a vida.
Por amá-lo tanto, os pais cometem alguns erros. Para alguns, o melhor a se fazer pela educação dos filhos é não contrariá-los, ou seja, todas as suas vontades devem ser satisfeitas. É uma pena, mas muitos pais caem nesse equívoco. É óbvio que o desejo sincero é fazer sempre o melhor. Ninguém quer ver o filho sofrer. O desejo é de vê-lo crescer e se tornar um homem ou mulher com caráter ilibado. Penso que há um receio inconsciente dos pais. O temor é traumatizar o filho com tanto “não pode”, pois a palavra “não” é a mais ouvida pelas crianças. Uma das prioridades dos pais é oferecer ao filho as condições necessárias para que o mesmo cresça saudável, tanto fisicamente quanto emocionalmente.
Na sociedade atual, pais e mães não têm tempo para os filhos. 44% não conseguem passar três horas por semana com os filhos. No restante do tempo, as crianças ficam em creches, com babás, com parentes ou então restritas dentro de suas casas, em frente à televisão ou o computador. Há uma busca desenfreada, os pais trabalham como loucos e acabam pensando que a qualidade e não a quantidade de tempo gasto com os filhos compensa sua ausência. Talvez você já tenha ouvido a expressão “consciência pesada”, penso que é exatamente isso o que acontece com muitos pais. Para tentar compensar a sua ausência, muitos pais acabam sendo permissivos, ou seja, toleram comportamentos que não são os mais adequados para os seus filhos.
O renomado escritor Augusto Cury, no seu livro “Pais brilhantes, professores fascinantes”, relata uma história muito interessante sobre o tema em questão. Transcrevo abaixo o seu texto.
“Havia uma mãe que não sabia dizer “não” a um filho. Como não suportava as reclamações, birras e tumultos do menino, queria atender a todas as suas necessidades e reivindicações. Mas nem sempre conseguia, e, para evitar transtornos, ela prometia o que não podia cumprir. Tinha medo de frustrar o filho.
Essa mãe não sabia que a frustração é importante para o processo de formação da personalidade. Quem não aprende a lidar com perdas e frustração nunca irá amadurecer. A mãe evitava transtornos momentâneos com o filho, mas não sabia que estava preparando uma armadilha emocional para ele. Qual foi o resultado?
Esse filho perdeu o respeito pela mãe. Ele passou a manipulá-la, explorá-la e discutir intensamente com ela. A história é triste, pois o filho só valorizava a mãe pelo que ela possuía e não pelo que ela era.Na sua fase adulta, esse menino teve graves conflitos. Por ter passado a vida vendo a mãe dissimulando e não cumprindo a sua palavra, ele projetou no ambiente social uma desconfiança fatal. Desenvolveu uma emoção insegura e paranóica, achava que todo mundo queria enganá-lo e puxar o seu tapete. Tinha idéias de perseguição, não conseguia fazer amizades estáveis, nem parar nos empregos... Se não puder diga “não” sem medo, mesmo que seu filho esperneie. E se você errar nessa área volte atrás e peça desculpas. As falhas capitais na educação podem ser solucionadas quando corrigidas rapidamente”.
As crianças têm a extraordinária capacidade de manipular emocionalmente os pais. Em certas ocasiões, basta um sorriso encantador para “amolecer” o nosso coração. Para o bem deles, é preciso aprender a dizer “não” quando necessário. É óbvio que não se pode exagerar no uso da palavra, o uso do bom senso é sempre desejável. Sei que você ama muito o seu filho. Quando houver a necessidade, seja firme! É melhor vê-lo frustrado por um momento, do que vê-lo frustrado por toda a vida.
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