O Japão tem se destacado na economia mundial de forma vertiginosa, isso despertou nos ocidentais o interesse em conhecer os métodos utilizados pelos japoneses na administração de suas empresas. O artigo “A empresa japonesa: estrutura, principais aspectos e processo decisório” traz uma entrevista com o professor e pesquisador Gilmar Masiero. O professor Gilmar passou um período no Japão investigando o processo decisório das empresas japonesas, o que resultou na sua tese de Doutorado. A seguir, discutem-se alguns pontos principais da sua entrevista, que a meu ver são muito relevantes.
Segundo MASIERO (1995), suas pesquisas revelam que os japoneses têm um respeito muito grande pela coletividade, isso “aliado ao poder individual de cada japonês, desenvolve novas práticas administrativas que consolidam uma forma de organização cooperativa, ao mesmo tempo em que incentivam estratégias competitivas” (p.43), ou seja, eles trabalham de forma coletiva, mas com competividade.
O autor continua afirmando que a tomada de decisões é compartilhada entre todos os envolvidos na ação de forma individualizada, isso possibilita apoio à idéia, mas também serve para “medir a simpatia em relação ao mesmo” (p.44). Quando há uma sugestão, ou idéia exposta por um superior, ou mesmo pelas camadas mais baixas da hierarquia o processo é o mesmo. Dessa forma todos são valorizados, podendo contribuir de forma decisiva para o sucesso da organização.
Fora isso, consoante MASIERO(1995) o governo japonês desempenha um papel crucial no crescimento econômico, incentivando o setor privado com políticas não só fiscais e monetárias, mas principalmente com políticas industriais e educacionais. O investimento em educação é uma prioridade do governo, o resultado disso são trabalhadores altamente qualificados, prontos para o mercado de trabalho interno e externo.
A indústria japonesa está estruturada de forma diferente da indústria brasileira, lá várias empresas se unem em torno de uma só, “a grande empresa líder”, essa empresa possui o domínio do mercado, as empresas se coligam para funcionar como fornecedoras ou distribuidoras da empresa maior. Outra forma utilizada é o agrupamento de outras empresas que se unem em torno de um grande banco ou mesmo de uma grande empresa trading. Dessa união surge investimento conjunto em novas indústrias, transações comerciais intragrupos, entre outros, o que alavanca a economia de um modo geral.
MASIERO(1995) argumenta que o Brasil pode importar a tecnologia de países que atingiram graus de desenvolvimento superiores, como o Japão. O domínio da tecnologia reduz os custos de produção, o que automaticamente tornaria a nação brasileira mais competitiva. Apesar de a cultura brasileira ser muito diferenciada da japonesa, ela não é uma barreira intransponível, pode ser vencida, mas para que isso aconteça é preciso agir rapidamente, continua o autor.
Segundo MASIERO (1995), suas pesquisas revelam que os japoneses têm um respeito muito grande pela coletividade, isso “aliado ao poder individual de cada japonês, desenvolve novas práticas administrativas que consolidam uma forma de organização cooperativa, ao mesmo tempo em que incentivam estratégias competitivas” (p.43), ou seja, eles trabalham de forma coletiva, mas com competividade.
O autor continua afirmando que a tomada de decisões é compartilhada entre todos os envolvidos na ação de forma individualizada, isso possibilita apoio à idéia, mas também serve para “medir a simpatia em relação ao mesmo” (p.44). Quando há uma sugestão, ou idéia exposta por um superior, ou mesmo pelas camadas mais baixas da hierarquia o processo é o mesmo. Dessa forma todos são valorizados, podendo contribuir de forma decisiva para o sucesso da organização.
Fora isso, consoante MASIERO(1995) o governo japonês desempenha um papel crucial no crescimento econômico, incentivando o setor privado com políticas não só fiscais e monetárias, mas principalmente com políticas industriais e educacionais. O investimento em educação é uma prioridade do governo, o resultado disso são trabalhadores altamente qualificados, prontos para o mercado de trabalho interno e externo.
A indústria japonesa está estruturada de forma diferente da indústria brasileira, lá várias empresas se unem em torno de uma só, “a grande empresa líder”, essa empresa possui o domínio do mercado, as empresas se coligam para funcionar como fornecedoras ou distribuidoras da empresa maior. Outra forma utilizada é o agrupamento de outras empresas que se unem em torno de um grande banco ou mesmo de uma grande empresa trading. Dessa união surge investimento conjunto em novas indústrias, transações comerciais intragrupos, entre outros, o que alavanca a economia de um modo geral.
MASIERO(1995) argumenta que o Brasil pode importar a tecnologia de países que atingiram graus de desenvolvimento superiores, como o Japão. O domínio da tecnologia reduz os custos de produção, o que automaticamente tornaria a nação brasileira mais competitiva. Apesar de a cultura brasileira ser muito diferenciada da japonesa, ela não é uma barreira intransponível, pode ser vencida, mas para que isso aconteça é preciso agir rapidamente, continua o autor.
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