domingo, 30 de setembro de 2012

O ciclo do ódio



Em todos os lugares encontramos pessoas cada vez mais irritadas. Incidentes banais é motivo suficiente para desencadear reações incontroláveis de fúria. A tolerância é pouco cultivada. As pessoas conhecidas como de “pavio curto” irritam-se com muita facilidade. Por certo você já ouviu a seguinte frase: “Eu não levo desaforo para casa”. Normalmente pessoas irritadiças têm sérios problemas em seus relacionamentos pessoais. É difícil conviver com alguém que não cultiva a doçura, o perdão e o amor.
É comum vermos pessoas ferindo uma as outras com expressões de desapreço. As palavras duras podem machucar muito. Quantas pessoas carregam traumas por toda a vida devido à postura rígida e intransigente dos seus pais durante a sua infância? Para uma criança inocente é praticamente impossível entender por que os seus pais ficam tão nervosos a ponto de gritar com ela constantemente. Quem teve péssimos exemplos em casa dificilmente tornar-se-á num adulto emocionante saudável.
O ambiente de trabalho é naturalmente competitivo e estressante. Os erros, por mais insignificantes que sejam não são tolerados. Quando alguém comete um pequeno erro muitos chefes são impiedosos com as palavras. Ao chegar em casa após um dia de muito trabalho o empregado inconscientemente acaba descontando todo o seu nervosismo na sua família. Como ele não teve coragem para confrontar o seu chefe sobra para a esposa e filhos receber toda a sua irritação. O resultado é brigas e mais brigas.
Na escola se um aluno não entende a matéria e procura o professor pedindo nova explicação é provável que receba a seguinte resposta: “Quantas vezes eu vou ter que te explicar? Presta mais atenção!”. Os exemplos podem ser infindáveis. Veja abaixo um exemplo claro de como funciona o Ciclo do Ódio e o que fazer para rompê-lo.
Um diretor de empresa gritou com seu gerente porque o relatório estava errado. O gerente, chegando em casa, gritou com a esposa, acusando-a de gastar demais. A esposa, nervosa, gritou com a empregada, que acabou deixando um prato cair no chão. A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara enquanto limpava os cacos de vidro. O cachorrinho saiu correndo de casa e mordeu uma senhora que passava pela rua.
Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina. Ela gritou com o farmacêutico porque a vacina doeu ao ser aplicada. O farmacêutico, ao chegar em casa, gritou com a esposa porque o jantar não estava do seu agrado. Sua esposa afagou seus cabelos e o beijou, dizendo:
-Querido! Prometo que amanhã farei seu prato favorito. Você trabalha muito. Está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis de nossa cama por outros limpinhos e cheirosos para que durma tranquilo! Amanhã você vai se sentir melhor.
Retirou-se e deixou-o sozinho com seus pensamentos. Neste momento rompeu-se o Círculo do Ódio! Esbarrou-se na tolerância, na doçura, no perdão e no amor.
Não temos como obrigar as pessoas a agir da forma que julgamos ser a melhor, mas podemos quebrar esse círculo do ódio que trás tanto sofrimento. Nunca permita que a irritação de alguém defina como você deve agir.

domingo, 23 de setembro de 2012

Escolha o maior

Vamos imaginar que você esteja participando de uma seleção para uma vaga de emprego muito disputada. Várias pessoas estão sentadas numa sala esperando ansiosamente o resultado final. Os testes foram exaustivos, por isso, todos estão esgotados mentalmente. Um homem entra pela porta e distribui cinco pequenos papéis e uma caneta para cada candidato. Ele pede que cada pessoa escreva cinco sonhos pessoais e diz: Lembrando que esses sonhos serão nossa bagagem de uma viagem muito especial, iremos para outro país, numa longa jornada.

Como todos os demais você não entende o porquê de tudo aquilo, mas para não ser desclassificado da seleção você começa a escrever.

O homem tem um semblante sério, mas transmite muita tranquilidade. Todos estão curiosos para saber o desfecho da atividade. Ele então continua: Com nossos sonhos em mãos e saindo de casa temos nossa primeira dificuldade, nem todos os nossos sonhos cabem no carro que vai nos levar, assim temos que abandonar um. Qual deles você abandonaria?

Nesse instante alguém entra na sala surpreendendo a todos. A moça está com um vaso nas mãos. O vaso é colocado bem no meio da sala e é solicitado que cada candidato abandone um dos sonhos escrito no papel e coloque dentro daquele vaso.

E o homem continua: Seguindo viagem, nosso carro quebra e temos que seguir a pé, mas devido ao peso das nossas bagagens temos que deixar outro de lado, ficando somente com três. Qual sonho foi abandonado?
Em nossa caminhada nos deparamos com um cachorro que começa a correr atrás de nós para nos atacar, e para podermos escapar de uma mordida temos que deixar outro sonho, ficando com dois sonhos. Qual sonho ficou para trás?

Após um caminho tortuoso até a entrada no outro país, encontramos uma alfândega onde somos barrados e temos que seguir somente com uma mala, qual sonho deixamos? Qual o nosso maior sonho que nunca abandonamos?

O instrutor espera pacientemente que todos terminem a atividade e então faz uma pergunta olhando diretamente para você: Qual hora foi mais difícil para abandonar um sonho? O que você responderia?

Um dos candidatos pede a palavra para dizer o que pensa a respeito do assunto. Enquanto ele fala todos ficam boquiabertos. As suas palavras foram as seguintes: O carro cheio representa a nossa família e ou amigos que nos fazem desistir de alguns sonhos. O peso das malas representa o tempo no qual tentamos realizar esse sonho, mas que acabamos desistindo vencidos pelo cansaço.

O cachorro tem conotação de perseguição. No nosso caminho sempre vamos encontrar pessoas fracas com disposição de sobra para nos perseguir, com isso, elas pensam que conseguirão destruir os nossos sonhos para sempre. A alfândega significa a nossa última passagem antes de assumir um único sonho para nossa vida inteira.

Nunca desista do seu maior sonho, mesmo que tudo pareça conspirar contra você.