sábado, 21 de setembro de 2013

Os melhores anos

A simples menção da palavra já causa calafrios em muita gente. Devido as suas particularidades as mulheres são as que ficam mais preocupadas ao ouvir tal palavra que aos seus ouvidos soa como se fosse algo ofensivo. Independentemente de classe social todos terão que conviver com ela, pois não há distinção de raça e nem de credo. Por todos os continentes e em todas as nações ela está presente. Uma força onipresente e invencível mesmo diante das fortunas gastas para derrotá-la. Nessa batalha a derrota é certa, não há como vencer.
Aparentemente alguns felizardos parecem ser vitoriosos, mas o êxito é momentâneo, logo a alegria se transforma em decepção. Que fique claro que nem todos estão dispostos e nem preocupados em gastar as suas energias por algo que consideram ser natural na vida dos seres vivos.
É incrível como alguns ficam tão obcecados com esse assunto que chegam a perder o bom senso sujeitando-se a todo tipo de privações e tendo que conviver com algo extremamente desagradável- a dor. Realmente é insuportável viver numa sociedade onde a juventude e a beleza são impostos de tal forma que parece que a velhice é um mal a ser evitado a todo custo.
O tempo é implacável e os seus efeitos são indesejáveis, mesmo com os gastos exorbitantes com tratamentos estéticos, alguns deles no mínimo exóticos. Apesar de todos os esforços e do pânico que o assunto desperta em muita gente uma coisa é certa: envelhecer é inevitável.
Vivemos numa época em que na busca desenfreada pela beleza algumas pessoas se transformaram em verdadeiras aberrações físicas. A cada dia cresce a popularização das cirurgias plásticas, logicamente que com equilíbrio e bom senso elas são muito bem vindas, pois em muitos casos conseguem o feito de devolver a autoestima e melhorar a qualidade de vidas das pessoas, na verdade o que é condenável é o exagero, a loucura de alguns de deformar rostos e corpos na ilusão de ser belo e jovem para sempre.
Não há como vencer a velhice, o máximo que pode ser feito e adiá-la por pouco tempo. O vigor físico, a exuberância na aparência e a saúde fatalmente serão afetados ao longo dos anos de existência. Juntamente com as limitações da velhice vem algo de inestimável valor: a sabedoria. Viver bem a juventude com certeza irá preparar as pessoas para apreciar a velhice. Os mais velhos precisam ser reconhecidos pelo que eles realmente são: fonte constante de inspiração.
Os cabelos brancos são um sinal de que o processo já começou. Mesmo disfarçando os fios de cabelo branco pintando-os de preto o corpo continuará mandando sinais de que já não é mais o mesmo.

Viver é algo absolutamente espetacular e, infelizmente, o tempo para desfrutar de tão precioso dom dura bem menos do que gostaríamos. Quando reconheceres que a juventude é passageira e que a velhice é também cheia de beleza estarás livre de certo tipo de opressão.

Os melhores anos

A simples menção da palavra já causa calafrios em muita gente. Devido as suas particularidades as mulheres são as que ficam mais preocupadas ao ouvir tal palavra que aos seus ouvidos soa como se fosse algo ofensivo. Independentemente de classe social todos terão que conviver com ela, pois não há distinção de raça e nem de credo. Por todos os continentes e em todas as nações ela está presente. Uma força onipresente e invencível mesmo diante das fortunas gastas para derrotá-la. Nessa batalha a derrota é certa, não há como vencer.
Aparentemente alguns felizardos parecem ser vitoriosos, mas o êxito é momentâneo, logo a alegria se transforma em decepção. Que fique claro que nem todos estão dispostos e nem preocupados em gastar as suas energias por algo que consideram ser natural na vida dos seres vivos.
É incrível como alguns ficam tão obcecados com esse assunto que chegam a perder o bom senso sujeitando-se a todo tipo de privações e tendo que conviver com algo extremamente desagradável- a dor. Realmente é insuportável viver numa sociedade onde a juventude e a beleza são impostos de tal forma que parece que a velhice é um mal a ser evitado a todo custo.
O tempo é implacável e os seus efeitos são indesejáveis, mesmo com os gastos exorbitantes com tratamentos estéticos, alguns deles no mínimo exóticos. Apesar de todos os esforços e do pânico que o assunto desperta em muita gente uma coisa é certa: envelhecer é inevitável.
Vivemos numa época em que na busca desenfreada pela beleza algumas pessoas se transformaram em verdadeiras aberrações físicas. A cada dia cresce a popularização das cirurgias plásticas, logicamente que com equilíbrio e bom senso elas são muito bem vindas, pois em muitos casos conseguem o feito de devolver a autoestima e melhorar a qualidade de vidas das pessoas, na verdade o que é condenável é o exagero, a loucura de alguns de deformar rostos e corpos na ilusão de ser belo e jovem para sempre.
Não há como vencer a velhice, o máximo que pode ser feito e adiá-la por pouco tempo. O vigor físico, a exuberância na aparência e a saúde fatalmente serão afetados ao longo dos anos de existência. Juntamente com as limitações da velhice vem algo de inestimável valor: a sabedoria. Viver bem a juventude com certeza irá preparar as pessoas para apreciar a velhice. Os mais velhos precisam ser reconhecidos pelo que eles realmente são: fonte constante de inspiração.
Os cabelos brancos são um sinal de que o processo já começou. Mesmo disfarçando os fios de cabelo branco pintando-os de preto o corpo continuará mandando sinais de que já não é mais o mesmo.

Viver é algo absolutamente espetacular e, infelizmente, o tempo para desfrutar de tão precioso dom dura bem menos do que gostaríamos. Quando reconheceres que a juventude é passageira e que a velhice é também cheia de beleza estarás livre de certo tipo de opressão.

domingo, 1 de setembro de 2013

Minha terra

No solo dessa terra muitos chegaram e não conseguiram mais voltar. A chegada, para alguns, muitas vezes foi acompanhada de grandes expectativas; talvez aqui, finalmente, os sonhos se tornarão numa doce realidade, porém para outros a chegada foi envolta num ar de pessimismo. O fato é que ninguém fica indiferente diante de um lugar capaz de proporcionar reações tão diversas.
A minha terra querida, infelizmente, é mais conhecida pelas noticias policiais e não por aquilo que tem de melhor, ou seja, o seu povo hospitaleiro e trabalhador. A fama negativa não é a expressão da pura realidade, pois aqui, na minha terra, vivemos com muita tranquilidade se comparado com a violência que impera nas grandes cidades brasileiras. Não negamos que aconteçam crimes e muito menos que eles não sejam violentos, mas muitas vezes as vitimas fatais eram pessoas ligadas, de alguma maneira, ao mundo do crime. É verdade que cidadãos de bem acabam perdendo as suas vidas, porém esse índice é muito baixo.
Na minha terra convivo harmonicamente com um povo diferente. Pense por um instante, não são muitos os lugares do mundo onde duas nações vizinhas compartilham culturas tão diversas. Somos dois povos pacíficos e chegamos ao cúmulo de “invadir” o território do outro sem que isso seja declarado como um ato de guerra.  Andando pelas ruas é comum ouvir um idioma estranho e, pasmem, na próxima esquina já ouvimos outro que nos soa familiar, pois se parece com o nosso português.
Logo quando alguém chega pela primeira vez na minha terra já percebe que há uma bebida especial que nos une, por todos os cantos da cidade é possível ver rodinhas de amigos tomando o refrescante tereré. Quando o visitante chega logo é apresentado a duas delicias da culinária local: sopa paraguaia e a famosa chipa. Na minha terra, tudo é uma desculpa para reunir a família e os amigos para apreciar um bom churrasco.
Na minha terra os trabalhadores não sofrem o desgaste físico e emocional de passar horas dentro de um ônibus para chegar até os seus lares. Os motoristas não perdem o seu precioso tempo parados em quilômetros de congestionamento. É possível percorrer toda a cidade em poucos minutos, basta montar numa bicicleta e pedalar sentindo a brisa suave no rosto.
Na minha terra o ar é puro, bem diferente da poluição nas grandes cidades. Há árvores por todos os lados e o clima é agradável na maior parte do ano. Para quem aprecia a prática de exercícios físicos ou mesmo a tranquilidade, na minha terra, há o imponente Parque dos Ervais, local amplo e propicio para movimentar o corpo e relaxar a mente.  
Ao chegar a minha terra, apenas uma rua nos separa do verdadeiro paraíso para todos aqueles que gostam de ir às compras. Imagine encontrar produtos do mundo inteiro num só lugar. Os nossos visitantes ficam boquiabertos com a variedade dos produtos oferecidos. Nos finais de semana e feriados milhares de turistas chegam para realizar os seus sonhos de consumo. Andando pelas ruas é possível ver veículos com placas dos mais diversos estados, inclusive de outros países.
Como não amar e admirar essa terra de tantos encantos? Como não apreciar o seu povo e os seus costumes? Como não se deixar envolver pela sua riqueza cultural? Como não aplaudir os seus artistas?
Aqueles que só conhecem a minha terra através do que é divulgado pelos telejornais, com certeza, irão se surpreender ao conhecê-la pessoalmente. Somente conhecendo a minha terra é que o mito de uma terra onde só impera a criminalidade e a violência deixará de existir. Temos problemas como qualquer outra região do país, mas os nossos encantos superam muito as nossas deficiências.

Deixo registrado aqui o meu respeito e admiração a você: Princesinha dos Ervais.