segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Eu queria mais tempo...

Por que será que ninguém quer esperar até que o sinal no semáforo fique verde? Ao pensar sobre isso, chequei a conclusão de que é por que as pessoas estão com pressa, o pensamento geral é de que não se pode perder nem um segundo sequer. Todos vivem atarefados. O tempo é escasso e muitos compromissos acabam sendo adiados.
Alguns trabalham até sete dias na semana, por mais de 10 horas diárias. Não sobra espaço na agenda para fazer tudo o que se gostaria. Ao anoitecer, há uma sensação de que muitas coisas importantes que deveriam ser feitas ficaram sem solução. Certa frustração paira no ar, surge desse fato um pensamento muito comum- Ah, se eu tivesse mais tempo!
Alegar a falta de tempo virou uma boa desculpa para se justificar. Quantas pessoas deixam de fazer algo importante e culpa a escassez de tempo como o único responsável. Só podemos chegar a uma conclusão. Na maioria das vezes, a culpa não é da falta de tempo, mas da sua má administração.
O mesmo período de tempo é dado a todos, não tem como beneficiar apenas alguns privilegiados oferecendo a eles mais tempo. Todo ser humano desfruta igualmente das 24h00min diárias.
No ambiente de trabalho, a situação é bem mais complicada. Ao receber alguma tarefa para fazer, nós já temos a desculpa pronta, no caso de não cumprirmos com a nossa obrigação. Se não cumprimos com o que nos foi incumbido, alegamos falta de tempo. A falta de tempo justifica tudo. Na maioria das vezes ficamos adiando o que poderia ser feito no momento. Os filhos são os que mais ouvem: Não tenho tempo agora para brincar. Desde pequena, a criança aprende que o tempo dos pais é escasso e que ela não é sua prioridade maior.
Quero que você se organize, faça as suas atividades o quanto antes, o resultado será surpreendente. Quando se tem um plano de ação, o dia vai parecer que possui mais algumas horas.
Muitas coisas poderiam ser feitas se agíssemos no tempo certo. Como seria bom se as pessoas soubessem que nós cumprimos fielmente com as nossas obrigações.
Quero ilustrar a importância desse assunto com uma linda história. O título é: Não deu tempo...
Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora deitar muito tarde. Também não havia dormido bem. Tinha tido um sono agitado. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa.
Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado nem nas olheiras escuras, resultado das noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam da lâmina de barbear. "A vida é uma seqüência de dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo.
Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento. Não entendia por que ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos. Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?
Claro que não teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma canção antiga do Roberto Carlos, "detalhes tão pequenos de nós dois..." Pensou que não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida. Anos atrás, gostava de assistir ao programa de Roberto Carlos nas tardes de domingo. Mas isso fazia parte de outra época, quando podia se divertir mais.
Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar. Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana? Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poder estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível: realmente, era impossível.
Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada.
No que seria sua hora do almoço, pediu para a secretária trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto engolia relacionava os telefones que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar.
Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou à sua mesa. "A vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha de mostrar resultados. Será que o gerente não conseguia entender isso?
Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio.
Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... a dor foi aumentando... o carro desapareceu... os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o videocassete estivesse rodando em câmara lenta. Quadro a quadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas que mais gostava.
Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas. Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto... queria... queria... mas não deu tempo...

"O tempo dura bastante para aqueles que sabem aproveitá-lo." Leonardo da Vinci


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Valorize o que é mais importante

Lembro-me que na minha infância, os dias pareciam ser intermináveis. Depois de voltar da escola, sobrava muito tempo para brincar. Os anos passavam lentamente. Bons tempos aqueles. Hoje, o que vemos é uma correria desenfreada. Até as crianças são não são mais as mesmas. As antigas brincadeiras estão literalmente em extinção. Os jogos eletrônicos são os preferidos. É incrível, mas quanto mais violentos forem os jogos de vídeo game, mais vidrada fica a criança, é como se ela estivesse hipnotizada. O prazer das antigas brincadeiras infantis desapareceu da maioria delas. O que vemos são crianças que não sabem o que é conviver amigavelmente com os colegas. Deixe-me explicar, mesmo que ela convide alguém para jogar; o silêncio impera, pois ninguém quer ser atrapalhado em alguma cena do jogo. Não há diálogo, os conflitos entre elas são resolvidos com chutes e pontapés virtuais. Os palavrões são comuns no seu meio. O seu maior prazer é destruir o seu adversário no jogo, quanto mais cruel for a sua morte, mais contente ela fica. É realmente assustador. Até a sua inocência está sendo perdida. Os pais estão passivos, observando tudo sem interferir.
Talvez você ache que estou sendo muito radical, que eu deveria acompanhar o pensamento moderno- deixe a criança fazer o quiser- mas infelizmente, a realidade nos mostra que o liberalismo só trouxe problemas para a juventude. Apesar de o lema ser “É proibido proibir”, acho que os pais deveriam ser mais presentes na educação dos seus filhos.
Deixar uma criança sem supervisão em frente a uma tela de televisão ou de um computador por várias horas é perigoso e põe em risco o desenvolvimento da personalidade da criança. Os valores que são passados por “esses educadores” estão em choque com os valores que os pais querem ensinar aos seus filhos.
Vivemos num mundo materialista onde o que importa é a busca constante por adquirir bens materiais. É preciso trabalhar cada vez mais, com isso, o tempo para dedicar-se aos filhos é mínimo. Os pais pensam que ao dar boa alimentação, roupas caras, brinquedos sofisticados, estão cumprindo com as suas responsabilidades de formar cidadãos de bem. É um equivoco pensar que sem a nossa orientação, os nossos filhos saberão agir com base em princípios éticos e morais.
Imploro para que os pais façam o que for preciso para estarem mais perto dos seus filhos. Enquanto são pequenos, temos muita influência sobre eles. A responsabilidade de formar pessoas com caráter ilibado é nossa, não há como delegar essa função para outro. A TV, a internet, os jogos de vídeo-game, não pode ocupar o nosso papel como educadores.
Todas essas coisas têm a sua importância, elas não são ruins se usadas com equilíbrio e bom senso. Ainda a tempo de modificar a sua postura diante do que foi exposto aqui. Que você possa dedicar mais tempo para o que é realmente importante- os seus filhos.


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A terrível insegurança

Imagine a cena: Carlos está desempregado há vários meses. Todos os dias ele sai para procurar um emprego, mas sem sucesso. Um amigo seu o avisa de que uma grande empresa está selecionando profissionais com a sua formação. Ele fica eufórico com a possibilidade de enfim conseguir um trabalho. Após preencher com cuidado o seu currículo, Carlos deixa a sua residência muito otimista. Muitas coisas passam pela sua cabeça durante o trajeto até o local onde será feita a seleção pela empresa. Ele acredita piamente que a vaga será sua, pois crê que possui todos os requisitos exigidos para a função desejada. Um sentimento de euforia toma conta do seu ser. Confiante, ele chega à conclusão de que é o melhor candidato. Não há como perder a vaga - pensa consigo. Planos começam a ser feitos na sua mente sobre o que fazer com o salário que irá receber.
Como é bom termos confiança no nosso potencial. O sentimento de “eu vou conseguir” é saudável e nos motiva.
Tudo estava perfeito para o personagem da nossa história. Não havia como voltar para casa sem aquele tão sonhado emprego.
Ao chegar ao endereço onde deveria se apresentar, Carlos se deparou com umas 50 pessoas que estavam ali pelo mesmo motivo que o seu. Ao ver que teria que concorrer com tanta gente, a sua fé esvaneceu. Toda aquela certeza que tinha da vitória desapareceu misteriosamente. Para piorar ainda mais, havia uma pessoa na fila de espera que o intimidava. Um colega dos tempos de faculdade. Carlos sempre o achou o melhor aluno da turma, bem mais inteligente que ele. Era o que faltava para a sua confiança em si mesmo evaporar. E foi isso mesmo que o aconteceu.
Os candidatos começaram a ser chamados para a entrevista. Faltavam apenas duas pessoas para chegar à sua vez. Uma insegurança terrível tomou conta da sua mente. Depois de alguns instantes, surgiu uma certeza esmagadora: Não vou conseguir.
A história termina com Carlos abandonando a fila, indo embora, sem ao menos tentar. Como a insegurança atrapalha a nossa vida. O medo nos paralisa. Jamais podemos deixar que esse sentimento prejudique a nossa qualidade de vida. Quero deixar aqui alguns exercícios que podem ajudá-lo com a sua insegurança. As dicas foram extraídas do site:
http://intermissionx.blogspot.com/2008/03/como-vencer-insegurana.html
· É comum a pessoa insegura se comparar aos padrões de beleza e de comportamento de modelos e famosos da moda. Essa atitude de comparação leva ao sentimento de inferioridade.
· Tenha em mente que a comparação é negativa por si só. Olhe para você mesmo e busque desenvolver as suas potencialidades. Observe o que possui de bom e faça o que for possível para melhorar aquilo que não gosta em você mesmo (a). Esqueça as comparações. Lembre-se: você é um ser único e deve ter consciência desse fato.
· A pessoa insegura, de modo geral, acha que quando algo não vai bem o problema está nela. Um encontro que dá errado, o mau humor do parceiro (a), o mau tempo, qualquer pretexto funciona como um gatilho para disparar o alarme dos inseguros.
· Se algo não estiver funcionando, relaxe. Ninguém tem o poder de controlar qualquer outra coisa além de si mesmo. Faça a sua parte e pare de assumir a responsabilidade por tudo o que acontece a sua volta. Além de ser sinal de onipotência, os sucessos e os fracassos faz parte da vida de todo mundo.
· Um bom exercício contra a insegurança é começar a enumerar suas qualidades. Vá para frente do espelho e comece a relacionar as razões pelas quais alguém deve gostar de você. Encontrou dez? Só? Pois você pode muito bem ultrapassar a casa dos cem. Vá tentando...
· Se a ansiedade teimar em permanecer, faça um exercício físico, bem puxado, como correr na praia ou pedalar uma bicicleta ergométrica por uma hora. Você vai ver como ficará mais relaxado (a)!
· Cuide de sua aparência, capriche nas roupas, arrume os cabelos. Assim, você se consolida internamente como uma pessoa amável e o medo de perder aquele alguém especial, aos poucos, irão diminuir, com certeza!
Quando surgir a insegurança, pratique esses exercícios. Creio que serão muito úteis para que você se considere um vencedor. Boa sorte.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Uma sociedade carente de pai e mãe

A internet é uma ferramenta poderosa. Apesar de conter muito material censurável, se usada com certos critérios, é uma ótima opção para a disseminação do conhecimento. Li um artigo do psiquiatra David Léo Levisky muito interessante, compartilho com você parte do seu texto. Selecionei alguns parágrafos e os transcrevi na íntegra. Boa leitura.
“Vivemos numa sociedade carente de pai e mãe, geradora de violências. Sociedade que é pouco continente e acolhedora das necessidades afetivas do homem, onde as instituições democráticas estão frágeis, distantes de responderem aos seus papéis de organizadoras das relações sociais, e as leis desvirtuadas por poderes paralelos que agem, muitas vezes, a partir das próprias instituições. Vive-se num estado de desamparo e de falta de perspectivas. Quadro que precisa ser revertido através da participação de toda a comunidade, uma vez que somos todos co-responsáveis.
A violência do século XXI está presente nas ruas, dentro das casas, nas escolas, empresas, instituições, nos meios de comunicação de massa. Entre 30% e 40% das mulheres latino-americanas já sofreram algum tipo de violência, não muito distante do que se passa com as mulheres americanas. O jornal Folha de São Paulo (23/7/98) noticiou que a principal causa de morte entre crianças de 10 a 14 anos (17,3%) decorre de homicídios; a segunda causa (17%) deve-se a acidentes de transito. Ainda que os números atuais sejam algo diferente, a realidade continua a mesma, senão pior.
Quando pensamos nas crianças e jovens em pleno processo de formação de sua identidade, incorporando valores éticos e morais, nos perguntamos: que sociedade estamos oferecendo a eles, quando nós mesmos nos encontramos em dificuldades de nos posicionarmos na educação de nossos filhos e como cidadãos?
Sabemos que nas transformações da adolescência os jovens buscam novos modelos a serem incorporados para a formação de sua identidade adulta. É um período muito vulnerável e suscetível a influências ambientais, construtivas e destrutivas. Muitos jovens liberam sua impulsividade e se envolvem em acidentes: abuso de drogas, no trânsito, nas farras, terminando muitas vezes em suicídio e assassinato, que a mídia por sua vez faz virar manchete e explora como produto de consumo, sem se deter na análise crítica das causas conscientes e inconscientes geradoras de violência.

Há uma violência estrutural da sociedade, que desconsidera a criança, o pobre, o adolescente, o idoso e as minorias, agravadas pelas injustiças sociais. Violência física e moral ocorrem inclusive na família, quando coerção e humilhação fazem parte dos métodos educativos, deturpando a vida afetiva, intelectual e as opções individuais que cada um necessita fazer para encontrar sua realização.
O diálogo familiar, social e global torna-se essencial. Vivemos um esmaecimento das noções de limites entre o público e o privativo da ética, dos valores que sustentam uma cultura. A mente humana está se mostrando com recursos insuficientes para suportar o conjunto de pressões internas (liberação dos desejos e fantasias inconscientes) e externas. Estas situações favorecem a produção de estados mentais regressivos, sentimentos de ambivalência, indiferença, impotência e medo.
As pressões externas são representadas por uma parte da mídia que irresponsável e associada a fatores sócio-político-econômico-psicológicos, contribui para o estabelecimento de um clima psicossocial cuja resultante é preocupante. Ao banalizar o corpo, a violência, a sexualidade, a vida gera no sujeito um desinvestimento inconsciente do objeto de amor ao qual se está vinculado, com perda do sentimento de solidariedade, transformando o outro num estranho ameaçador.
Lembremos que Moral e Democracia têm suas origens na qualidade das primeiras relações afetivas entre o bebê e seus pais. É através desses primeiros representantes da sociedade que ocorrerão as primeiras identificações, quando será incorporada na mente infantil em desenvolvimento um conjunto de valores éticos e morais, que, associadas a condições dignas de vida, contribuirão para um melhor integração pessoal e comunitária. Na adolescência, falhas primitivas do desenvolvimento dessas relações emergem e contribuem para o aumento da impulsividade e falta de controle emocional do jovem.
É preciso ter em mente que somos todos agentes modificadores e vítimas das ações construtivas e destruidoras reinantes em nossa sociedade. Questões de violência na sociedade atual não dependem apenas de segurança pública, isto é, não basta reprimir ou aniquilar, como foi o caso do assassinato de menores na Candelária . É preciso investir mais em afeto, educação, resgate da ética, além de condições dignas de sobrevivência. A educação e a prevenção são processos lentos, porém mais econômicos e eficientes em seus resultados.
Penso que a inter-relação do sujeito com ele mesmo e sua integração social dependem de um processo que depende de uma ética e de uma estética interna e social, que se organiza em torno de pontos de referência relativamente estáveis, construídos ao longo da história do sujeito e das heranças transmitidas pela cultura. A ética e a estética afetiva e social habilitam a pessoa ao convívio com seus semelhantes, de modo construtivo para si e para o seu grupo. Porém, é preciso levar em consideração o que Freud nos alertou sobre a dualidade da mente humana. Isto é, existe um antagonismo de sentimentos entre amor e ódio, vida e morte, construção e destruição. Faz parte da natureza humana ter que se aproximar da desordem para reencontrar forças criativas e criadoras de uma nova ordem”.
Fonte: http://www.abmp.org.br/textos/197.htm


terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aprenda a lidar com a crítica



Como é difícil ouvir uma crítica. Você não pode agradar a todos durante todo o tempo. Fatalmente, os descontentes o criticarão. Algumas críticas serão diretas, faladas em um espírito de bondade. Esse é um tipo que nos ajuda. Contudo, em algumas situações, serão feitas observações desagradáveis, ditas pelas nossas costas e possivelmente serão prejudiciais.
Li certa vez uma frase sobre a crítica que dizia o seguinte:
“Nada é mais fácil do que criticar destrutivamente. Não necessita de talento, nem abnegação, nem inteligência, nem caráter para se dedicar aos negócios dos murmuradores”.
Gostaria de levá-lo a compreender que um pouco de crítica é bom para nós. Por exemplo, quando a esposa diz que a roupa que vestimos está horrível, com certeza, ela está com a razão, ouvir é sinal de sabedoria. Quero lhe dar alguns conselhos que o ajudarão a suportar as críticas.
1. Não a Descarte Tão Apressadamente
Algumas vezes a crítica se origina de uma fonte amável. Essas pessoas só querem o nosso bem.
2. Aprenda com ela
Quando você é objeto de criticismo, ouça e aprenda dos seus detratores.
3. Considere a fonte
Sempre é bom considerar a fonte da crítica que se lhe faz. Algumas vezes as pessoas criticam porque elas mesmas têm alguma coisa a ocultar.
4. Não se deixe perturbar
George Moor disse certa vez que os partos devia ter a “paciência de um burro, a mansidão de um cordeiro, e a pele de um rinoceronte”. A crítica irrita, machuca e ofende, mas apesar disso tudo, quero desafiá-lo a não se perturbar. Siga a sua vida, independente das críticas.
5. Não Deixe que o Detenha
O grande filósofo alemão Goethe, uma vez disse: “Uma pessoa não se pode proteger nem se defender da crítica. Deve continuar agindo a despeito dela, e a crítica desaparecerá gradualmente”. Não deixe que a crítica o detenha. Precisamos agir a despeito dos conselhos ruins que vêm ao nosso encontro. Não desista jamais!
6. Esqueça-a
Com sabedoria, Abraham Lincoln disse certa vez: “Se tentara ler, quanto mais contestar, todo o criticismo feito e todos os ataques dirigidos contra mim, este gabinete estaria fechado para todos os negócios”.
Apesar dos malefícios que a crítica traz, não podemos viver paralisados. Tenho consciência dos desafios que você enfrenta para tolerá-la. Quantas amizades já acabaram por causa dela. Quantos casamentos. Nem sempre será possível evitá-la, mas, sempre será possível não fazer parte do rol de pessoas que vivem para prejudicar as outras. Não critique apenas por criticar. Ao pronunciar qualquer crítica , faça com o único interesse de ajudar alguém a melhorar, se não houver esse foco na sua mente, fique calado.
“Se você não pode falar bem de uma pessoa, por favor, feche a boca”.

domingo, 23 de agosto de 2009

Aprenda a dizer não

Que alegria para o casal quando descobrem que serão pais. A notícia empolga toda a família. Os preparativos são feitos para que a chegada do bebê seja a mais tranqüila possível. A cada dia, os pais se surpreendem com o rápido desenvolvimento físico e mental do seu bebezinho. As primeiras palavras pronunciadas trazem uma satisfação muito grande para os pais. Quem não se emociona com: “papa” ou “mama”. É difícil descrever a intensidade desse amor.
Por amá-lo tanto, os pais cometem alguns erros. Para alguns, o melhor a se fazer pela educação dos filhos é não contrariá-los, ou seja, todas as suas vontades devem ser satisfeitas. É uma pena, mas muitos pais caem nesse equívoco. É óbvio que o desejo sincero é fazer o melhor. Ninguém quer ver o filho sofrer. Penso que há um receio inconsciente dos pais. O temor é traumatizar o filho com tanto “não pode”, pois a palavra “não” é a mais ouvida pelas crianças. Uma das prioridades dos pais é oferecer ao filho a melhor educação possível. O renomado escritor Augusto Cury, no seu livro “Pais brilhantes, professores fascinantes”, relata uma história muito interessante sobre o tema em questão. Transcrevo abaixo o seu texto.
“Havia uma mãe que não sabia dizer “não” a um filho. Como não suportava as reclamações, birras e tumultos do menino, queria atender a todas as suas necessidades e reivindicações. Mas nem sempre conseguia, e, para evitar transtornos, ela prometia o que não podia cumprir. Tinha medo de frustrar o filho.
Essa mãe não sabia que a frustração é importante para o processo de formação da personalidade. Quem não aprende a lidar com perdas e frustrações nunca irá amadurecer. A mãe evitava transtornos momentâneos com o filho, mas não sabia que estava preparando uma armadilha emocional para ele. Qual foi o resultado?
Esse filho perdeu o respeito pela mãe. Ele passou a manipulá-la, explorá-la e discutir intensamente com ela. A história é triste, pois o filho só valorizava a mãe pelo que ela possuía e não pelo que ela era.
Na sua fase adulta, esse menino teve graves conflitos. Por ter passado a vida vendo a mãe dissimulando e não cumprindo a sua palavra, ele projetou no ambiente social uma desconfiança fatal. Desenvolveu uma emoção insegura e paranóica, achava que todo mundo queria enganá-lo e puxar o seu tapete. Tinha idéias de perseguição, não conseguia fazer amizades estáveis, nem parar nos empregos... Se não puder diga “não” sem medo, mesmo que seu filho esperneie. E se você errar nessa área volte atrás e peça desculpas. As falhas capitais na educação podem ser solucionadas quando corrigidas rapidamente”.
As crianças pequenas têm a extraordinária capacidade de manipular os pais. Em certas ocasiões, basta um sorriso seu para “amolecer” o nosso coração. Para o bem deles, é preciso aprender a dizer “não”. Que a história descrita acima possa ajudá-lo a mudar de postura. Sei que você ama o seu filho acima de tudo. Quando houver a necessidade, seja firme! É melhor vê-lo frustrado por um momento, do que vê-lo frustrado por toda a vida.

sábado, 22 de agosto de 2009

A segunda chance



Como o ser humano é complexo. Em algumas situações ele é prudente e age com bom senso. Em outras, age como se a razão não fizesse parte da sua essência. Devido a essa instabilidade, suas ações são pautadas pelo estado emocional em que ele se encontra. As suas emoções desempenham um papel crucial no direcionamento das suas atitudes. Surgem dessa problemática, algumas questões importantes: Alguma vez você já se viu encrencado? Você já cometeu erros pensando que estava certo? Todos nós já passamos por isso. Você já perdeu grandes oportunidades na vida?
Quantas vezes tentamos fazer alguma coisa e fracassamos, e queremos ardentemente ter uma segunda chance? Muitas vezes temos dito a alguém: “Dá-me uma segunda chance!” Pode ser em coisas comuns e triviais, mas pode ser em coisas sérias. Às vezes lamentamos dizendo: “Ah! Se eu tivesse mais uma chance eu faria tudo diferente”. Quantas vezes você desejou ardentemente uma segunda chance? Sei que foram muitas. Algumas pessoas desfrutam dessa benção e podem “consertar” um erro cometido, para outras, porém, essa oportunidade jamais vai acontecer.
Se o passado pudesse ser modificado, penso que eu mudaria muitas coisas que fiz, mas o que já passou não como alterar. Apesar de não poder mudar o seu passado, você pode aprender com ele. Tudo o que puder ser feito para o nosso crescimento pessoal, deve ser a nossa prioridade número um. Não se deixe dominar pelo orgulho, se a vida lhe oferecer uma nova chance, não desperdice. Aproveite!
Se tiver que pedir perdão para alguém, peça hoje. Se agir com falta de educação, peça desculpas. Se ferir alguém com palavras rudes, peça perdão. Se a sua família sofre por causa do seu temperamento explosivo, implore por uma segunda chance. Que a história abaixo possa ajudá-lo a refletir sobre a sua vida.
Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.
Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrario do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.
Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".
Mais tarde chamou o filho, o levou ate o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que e meu, e sei qual será o seu futuro.
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você.
E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.
"É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse você se enforcará nela. "O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais. Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos dirigiu-se até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:
- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse: - Ah, se eu tivesse uma nova chance...
Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caiam jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; a forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
Essa é a sua nova chance, eu te Amo muito. Seu pai.
Hoje, você está tendo o privilégio de desfrutar de uma nova chance. Há uma nova chance de brincar com os seus filhos. Há uma nova chance de dizer para o seu cônjuge: Eu te amo. Há uma nova chance de fazer o bem a alguém. Há uma nova chance de sorrir. Há uma nova chance de aceitar o abraço de um amigo. Há uma nova chance de viver. Há uma nova chance...
A vida está sendo generosa com você. Não desperdice a oportunidade. Amanhã pode ser tarde demais.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A difícil arte de tomar decisões

Eu estava lendo alguns textos na internet quando me deparei com essa linda mensagem. Apesar de ser um texto pequeno, há ensinos maravilhosos para todo nós. Leia com atenção. Espero ajudá-lo na difícil tarefa de tomar decisões equilibradas.

Um grupo de crianças brinca próximo a duas vias férreas, uma das vias ainda está em uso e a outra está desativada. Apenas uma criança brinca na via desativada, as outras na via em operação. O trem está vindo e você está exatamente sobre aquele aparelho que pode mudar o trem de uma linha para outra. Você pode fazer o trem mudar seu curso para a pista desativada e salvar a vida da maioria das crianças. Entretanto, isto significa que a solitária criança que brinca na via desativada será sacrificada. Você deixaria o trem seguir seu caminho?
VOCÊ TEM QUE TOMAR UMA DECISÃO! O TREM NÃO PARARÁ ESPERANDO POR VOCÊ!
A maioria das pessoas escolherão desviar o trem e sacrificar só uma criança. Você pode ter pensado da mesma forma, eu acho.
Exatamente, salvar a vida da maioria das crianças à custa de uma só criança é a decisão mais racional que a maioria das pessoas tomaria, moralmente e emotivamente. Mas, você pensou que a criança que escolheu brincar na via desativada foi a única que tomou a decisão correta de brincar num lugar seguro?Não obstante, ela tem que ser sacrificada por causa de seus amigos ignorantes que escolheram brincar onde estava o perigo.
Este tipo de dilema acontece ao nosso redor todos os dias. No escritório, na comunidade, na política... E especialmente numa sociedade democrática, a minoria freqüentemente é sacrificada pelo interesse da maioria, não importa quão tola ou ignorante a maioria seja e nem a visão de futuro e o conhecimento da minoria.
Além do mais, se a via tinha sido desativa, provavelmente não era segura. Se você desviou o trem para a outra via, colocou em risco a vida de todos os passageiros. E em sua tentativa de salvar algumas crianças sacrificando apenas uma, você pode acabar sacrificando centenas de pessoas.Se estamos com nossas vidas cheias de fortes decisões que precisam ser tomadas, nós não podemos esquecer que decisões apressadas nem sempre levam ao lugar certo.
Lembre-se de que o que é correto nem sempre é popular... e o que é popular nem sempre é correto. E que todo o mundo comete erros; foi por isso que inventaram a borracha e o apagador.
Fonte:http://www.rivalcir.com.br/mensagens2004/2317.html
Como é difícil tomar decisões corretas. Às vezes acertamos. Quando tomamos decisões erradas, muitos são afetados; direta ou indiretamente. Quero que você pense um pouco antes de tomar uma decisão precipitada. Em algum momento da sua vida, haverá dois caminhos a seguir e somente uma direção correta. Mesmo que as suas escolhas até o momento não tenham sido as mais felizes, não desista! Aprenda com os seus erros e com os erros dos outros. Tenha humildade para pedir e aceitar conselhos.
Lembre-se, somente alguém que é livre pode tomar decisões pessoais. Aproveite essa dádiva com sabedoria.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Reagir à provocação com sabedoria

Como é bom estar perto de pessoas bem humoradas. A alegria delas é contagiante e nos encanta. Algumas pessoas têm o dom maravilhoso da simpatia. São como imãs que nos atraem. É uma pena constatar que essas virtudes são raras. Nem sempre podemos escolher com quem nos associamos. A realidade nos mostra que a maioria das pessoas é ríspida nas palavras e gestos. Pense por um instante na seguinte pergunta: Como você reage diante da incompreensão e até da falta de educação de algumas pessoas? O caminho mais fácil é o do: “olho por olho, dente por dente”, ou seja, o que fizerem comigo, eu farei o mesmo. Para muitos, essa é uma verdade inquestionável. Gostaria que você refletisse sobre uma história que li outro dia. A história é sobre duas vizinhas que brigaram durante anos seguidos. Uma das vizinhas ousou agir de forma diferente, o seu gesto inusitado nos ensina algo maravilhoso sobre como administrar encontros com “pessoas difíceis”.
Elas viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Mas depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde.
Ao se encontrarem no supermercado, muito humildemente, disse dona Maria:
-Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo que realmente valha. Gostaria de propor que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando:
- Essa dona Maria não me engana-está querendo me aprontar alguma e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação. Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca, enquanto pensava: Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse ‘maravilhoso’ presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa.
Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente.
Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. Pensou consigo: Que será que ela está propondo com isso se estamos fazendo as pazes?- e ficou refletindo sobre o presente...
Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel. Logo pensou: É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou? Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo, com as mais belas flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem:
Estas flores são o que lhe ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas como o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. Afinal, cada um dá o que tem de melhor!
Creio que seremos mais felizes se conseguirmos oferecer ao outro o nosso melhor. Sei que isso é muito difícil, mas vale a pena tentar. O maior mestre de todos os tempos-Jesus Cristo, já ensinava: “Vença o mal com o bem”. Saiba agir com bondade e cortesia, independente das circunstâncias exteriores. Tenho convicção de que em algumas situações, você vai querer abandonar esses conselhos. Por favor, não os abandone. Eles podem fazer uma grande diferença na sua vida.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Seu Madruga" e o trabalho



Os programas de humor na televisão já não são mais os mesmos. Na maioria deles, o foco principal é a exploração de piadas onde o pano de fundo é o sexo. Lembro que na década de 80, era um pouco diferente. Ao pensar nesse tempo, tenho certa nostalgia. Fico feliz que o “estilo” anos 80 voltou com força total. Naquela época, eu gostava muito de assistir um programa na televisão- na verdade, gosto até hoje- A turma do Chaves. Dei muitas gargalhadas com as histórias simples e singelas desse seriado. Sei que nem todos gostam, pois o estilo do humor do é muito diferente dos atuais. Creio que assisti a todos os episódios que foram exibidos na televisão.
Um dos personagens mais carismáticos da série era o “Seu Madruga”. Ele sempre vivia sem trabalhar, nunca tinha dinheiro e fugia constantemente para não pagar o aluguel atrasado. Gostaria de refletir sobre uma situação que aconteceu em um dos episódios.
Nunca me esqueci de um diálogo entre o “Sr. Barriga”( proprietário dos imóveis da vila) e o “Seu Madruga”. Ao cobrar o aluguel sem sucesso, o “Sr Barriga” ouviu uma frase que, para muitas pessoas é a mais pura realidade. A frase dizia o seguinte: “O trabalho não é ruim, o ruim é ter que trabalhar”. Pensemos um pouco sobre essa afirmativa. Dificilmente encontraremos pessoas que rejeitam o trabalho. Elas vão dizer que trabalhar é bom e útil ao homem. As virtudes do trabalho serão exaltadas, mas ter que trabalhar é outra coisa. Apesar de reconhecer a necessidade do trabalho, muitos não gostam de trabalhar, vivem como “Seu Madruga”, ociosos e sempre dependentes da bondade dos outros para comer e se vestir. Logicamente que não são todos, algumas pessoas estão impossibilitadas por problemas físicos e neurológicos. Note que, sempre que podemos, fazemos o mínimo de esforço possível, como se trabalhar fosse uma maldição da qual não podemos escapar.
Quero dizer que o trabalho nunca é ruim, independente da profissão que exercemos; da mais simples até a mais sofisticada. O trabalho é uma benção em todos os sentidos. Não pense nele como um fardo. Desempenhe as suas funções com empenho e dedicação. Não corra do trabalho, ele é um aliado. Sem ele, só nos restará recorrermos à mendicância. Que a frase do “Seu Madruga” não seja uma realidade na sua vida. O mundo seria melhor para todos se as pessoas entendessem que viver na ociosidade nunca é bom. A rejeição do trabalho honesto tem gerado inúmeros crimes. Por favor, não faça parte dessa triste estatística.
“Viva para trabalhar, somente assim, não será preciso trabalhar para viver”

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sabe da última ?


Os nossos hábitos direcionam a nossa vida. Algumas pessoas têm hábitos estranhos. Há um em especial que praticamos diariamente. Estou falando da fofoca. Gostaria que você respondesse de forma mais imparcial possivel, as seguintes perguntas:
1 – Você assiste programas de TV como: “Big Brother Brasil”, “A fazenda”?
2 – Você se preocupa com o que as pessoas fazem de errado?
3 - Você é do tipo que sabe tudo que acontece e é procurado para contar os últimos acontecimentos?
Se você respondeu sim em uma ou mais alternativas, indica prazer em fofocas. Infelizmente todos nós, temos esse defeito.
Assumir isto é a única forma de podermos abandonar tal vício.
Quem é que nunca falou mal de alguém?
Por que as pessoas tem tanto prazer em falar da vida dos outros?

Segundo o psicólogo e psiquiatra José Ângelo Gaiarsa, Tratado Geral Sobre a Fofoca:
1 – Define fofoca como: “notícia tendenciosa sobre alguém ausente”
2 – O psicólogo afirma sobre a fofoca: “ é quando o fofoqueiro tem vontade de fazer algo parecido com que o outro esteja fazendo, mas como não tem coragem ou condições, passa a criticá-lo”.
3 – Dois tipos de fofoca: verbal e visual
Verbal: palavras e gestos – o indivíduo modela a fofoca segundo sua personalidade e atribui à vítima o que pior existe no seu vocabulário e interior reprimido.
Visual: Pode ser feito na presença da vítima.

Causas da Fofoca
Segundo a Psicóloga Gláucia Medeiros
1 – Hábito de Família. Há famílias que são criadouros de fofoqueiros. Cuidado com o que você conversa longe e perto dos filhos.
2 – Poder. O fofoqueiro é temido e buscado como aliado.
3 – Inveja. O fofoqueiro carrega sentimentos não percebidos de inferioridade, e tenta se impor desqualificando aquele que faz aquilo que ele não pode ou não consegue fazer.
4 – Intolerância. A pessoa não tolera comportamentos fora do esperado: tipo de roupa, cabelo, alimentação, etc.

Como vencer a fofoca
1 – Cultivar bons pensamentos.
2 – Cultive o hábito de falar bem das pessoas.
“Quando é tentado a queixar-se do que alguém disse ou fez, louve alguma coisa na vida ou caráter dessa pessoa” (E.G.White. Como Conviver com os Outros, 21).
3 – Decida não fofocar e nem ouvir fofocas.

Quantas vezes já fiz comentários maldosos sobre outras pessoas. Há um prazer enorme em falar dos outros. Temos que aprender a não fofocar. Dê um basta nesse terrível hábito. Espero sinceramente que as informações descritas aqui o auxiliem na busca por um estilo de vida mais ético. O problema é grave e requer medidas drásticas. Gostaria que você pensasse nessa frase: “Se você não tiver nada de bom para falar de alguém, fique calado”. Faça isso. As outras pessoas agradecerão.

domingo, 16 de agosto de 2009

Mas eu não consigo...



Quantas coisas poderiam ser feitas se nós não estivéssemos limitados por essas duas palavras: “não consigo”. Diante de qualquer desafio, surge na nossa mente essa barreira que parece ser intransponível. Depois de refletirmos, chegamos à infeliz conclusão que a melhor coisa a se fazer é nem tentar. O nosso foco deveria ser: “eu consigo”. Sei que não é fácil acreditar, mas apesar de nossas limitações, devemos seguir em frente com coragem e fé. Certa vez, li um história maravilhosa. Relato essa grande lição para que você reflita sobre a sua postura diante dos desafios da vida.
Essa história foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa escola primária do estado de Michigan, Estados Unidos. Ele era supervisor e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados e um dia viveu uma experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou:
Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti. Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com idéias e pensamentos.
Uma aluna de dez anos, mais próxima de mim, estava enchendo a folha de “não consigos”. ‘Não consigo chutar a bola de futebol além da segunda base’.’Não consigo fazer divisões longas com mais de três números’.’Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim’.
Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer. A essa altura, a atividade despertara minha curiosidade. Decidi verificar, a professora também estava ocupada, escrevendo uma lista de “não consigos”.
Frustrado com meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas observações.
Escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página. Alguns começaram outra. Depois foram instruídos a dobrar as folhas ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.
Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, Donna (a professora) acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram. E eu segui os alunos.
Logo à frente, a professora entrou na sala do zelador e saiu com uma pá. Depois seguiu ao pátio da escola, conduzindo os alunos até o canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar.
Era o enterro do “não consigo”
Quando a escavação terminou, a caixa do “não consigo” foi depositada no fundo e rapidamente coberta com terra. Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de pé, em torno da sepultura recém cavada. Donna então proferiu os louvores.
Amigos! Estamos hoje reunidos para honrar a memória do “não consigo”. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, de alguns mais do que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública- escolas, prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na Casa Branca. Providenciamos um local para seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Permanecem vivos, mais do que nunca, seus irmãos e irmãs ‘eu consigo’, ‘eu vou’ e ‘eu vou imediatamente’. Que ‘não consigo’ possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas sem ele. Amém.
Ao escutar suas palavras, entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição. A atividade era simbólica: uma metáfora da vida. O ‘não consigo’ estava enterrado para sempre.
Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa. Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras ‘não consigo’ no topo, ‘descanse em PAZ’ no centro, e a data embaixo.
A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano. Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia ‘não consigo’ Donna simplesmente apontava o cartaz, lembrando de que aquela condição estava morta, e reformulava a frase.
Preciso dizer a você; o ‘não consigo’ já morreu. Tire esse peso da sua vida. Enterre-o de uma vez por todas. A partir de agora, o único que vive é ‘eu consigo’.

sábado, 15 de agosto de 2009

O poder da gentileza


O dicionário Aurélio afirma que a palavra gentileza significa: Qualidade ou caráter de ser gentil; amabilidade; delicadeza. No livro: O poder da gentileza, de Rosana Braga, conta-se uma linda história muito ilustrativa sobre o poder que as palavras e gestos gentis pode fazer na vida das pessoas.
A história é sobre a persistência da gentileza de um rabino para com um judeu...
Samuel era um rabino que, na década de 30, vivia numa aldeia polonesa. Gostava de dar longas caminhadas pelo campo. Era conhecido pela sua gentileza, pela forma com que a todos se dirigia.
As relações entre cristãos e judeus não eram muito boas naquela aldeia. Mesmo assim, toda vez que o rabino passava pelo camponês judeu, Sr. Muller, o cumprimentava com um sonoro bom dia!
Naturalmente que não recebia resposta. O lavrador lhe voltava às costas em silêncio. O rabino, contudo, não desistia. Todos os dias, nas manhãs de sol, passava e cumprimentava o Sr.Muller.
Finalmente, depois de muito tempo, o lavrador decidiu corresponder ao cumprimento. Primeiro com um leve toque no chapéu; depois, acrescentou um sorriso; mais tarde, gritava de volta: - Bom dia, Rabino!
Os anos se passaram. Chegaram os nazistas. O rabino e toda a sua família foram feitos prisioneiros e levados a um campo de concentração. O rabino foi sendo transferido de um campo para outro até chegar ao de Auschwitz.
Desembarcando do trem, ele entrou em uma enorme fila para seleção. Enquanto caminhava ao ritmo da fila, percebeu que lá na frente estava o comandante do campo. Era ele que indicava com o bastão para onde o prisioneiro deveria ir: para a esquerda ou para a direita.
À esquerda queria dizer morte imediata. À direita garantia algum tempo de sobrevivência. Sentiu que seu coração começou a palpitar. A fila avançava e ele pensava: esquerda ou direita?- morrerei ou viverei?
Que tipo de homem- pensou- seria aquele comandante que assim decidia sobre a vida e a morte de outros tantos homens?
Quando estava apenas a uma pessoa de distancia do oficial, afastou o medo e olhou com curiosidade para o rosto do comandante. Naquele momento, o homem se voltou e os olhos de ambos se encontraram.
O rabino se aproximou. Era sua vez. Olhou fixamente para os olhos que o fitavam e disse baixinho:
- Bom dia, Sr. Muller!
Os olhos do comandante tremeram por um segundo. A seguir, respondeu:
-Bom dia. Rabino!
Estendeu o bastão para frente. Apontou à direita e gritou:
-Passa.
E o rabino passou para a direita, para a vida.
O meu apelo é para que a gentileza faça parte do seu cotidiano. As palavras pronunciadas com delicadeza e amabilidade podem salvar uma vida. Pense nisso.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Por que eu?



A vida é cheia de mistérios. Há inúmeras perguntas a serem respondidas, mas na maioria das vezes, não encontramos nenhuma resposta contundente. Gostaria de refletir sobre uma dessas perguntas. Foram muitas as vezes em que fiquei perplexo. A minha perplexidade vinha do fato de não entender a razão de certas coisas ruins acontecerem. Apesar de tentar achar uma resposta, sempre fiquei em silêncio diante de fatos que são totalmente desconhecidos por mim. É uma pena, mas tenho que reconhecer que somos limitados, não temos toda a informação necessária e o nosso julgamento é afetado por nossos pressupostos existenciais. Sei que essa pergunta já "martelou" a sua cabeça por muitas vezes. Qual é essa pergunta então? A pergunta é: Por que eu? Exemplificando; de manhã você sai de casa atrasado para um compromisso importante, no meio do caminho o pneu do carro fura, para piorar ainda mais, você esqueceu que o pneu reserva ficou na borracharia para remendar. Não há nenhuma borracharia por perto. Fatalmente surgirá na sua mente a seguinte pergunta: Por que eu? Por que isso tinha que acontecer logo agora? Eu não mereço isso! Esse é apenas um exemplo fictício, mas revela algo muito real- coisas desagradáveis acontecem a todo momento. Não há como escapar delas. A única coisa que realmente importa é a nossa postura diante de acontecimentos que fogem ao nosso controle.
Algumas pessoas conseguem admitir as suas limitações filosóficas, outros afirmam que é o "destino" que quis assim. Muitos culpam a Deus por tudo de ruim que acontece no mundo. Alguns choram, outros gritam. Certas pessoas chegam a perder a razão, como se uma loucura momentânea se apossasse delas. Qual é a sua postura diante das adversidades? Quando surge na sua mente o questionamento; por que eu? Aonde você busca as suas respostas. Aonde encontrar alivio para as tensões do dia a dia?
Sei que esses questionamentos são profundos e requer algo mais do que respostas simplistas. No que você acredita? Em quem? Qual a razão da sua fé? Se nós conseguirmos encontrar respostas para essas perguntas, de fato, estaremos bem perto de entender o que se passa além da nossa limitada visão.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Vencendo as barreiras

Vencendo as barrreiras

Como é bom sonhar. Os sonhos tornam a vida mais alegre e colorida. Depois de visualizar mentalmente o objetivo a ser alcançado, partimos para a execução do que almejamos. Entre sonhar e ver na prática a realidade do que pensamos, há um abismo descomunal. Somos grandes sonhadores, mas muitas vezes ficamos apenas conjecturando o que poderia acontecer. Na realidade, os sonhos sem um plano de ação não é nada, apenas uma vaga possibilidade de algo que talvez nunca se concretize. Talvez o maior responsável pelos seus fracassos, seja você mesmo.
Sei que essas palavras parecem ser muito duras, mas pense comigo. Quantos projetos surgiram na sua mente? Quantos foram levados adiante? Talvez o que esteja impedindo a sua vitória seja a falta de perseverança,ou seja, desistir antes que a vitória chegue.
No nosso caminho vão surgir inúmeras barreiras; isso é uma realidade. Seria muito bom se pudéssemos passar por sobre elas como um atleta, para ele parece muito fácil transpor os obstáculos do percurso. Nós percebemos apenas o seu sucesso- suas medalhas, mas não conseguimos visualizar as suas incontáveis derrotas, são meses de treinamento intensivo, alimentação rigorosamente controlada. Todas essas coisas não garatem a vitória. Às vezes ele perde por uma fração de segundos. Mesmo com a possibilidade da derrota, o atleta continua tentando, pois o seu objetivo é sempre chegar em primeiro lugar. Todos os esforços são feitos para que o seu alvo seja alcançado. A vitória só chegará , se nós estivermos dispostos a acreditar nas nossas capacidades. É preciso acreditar sempre, mesmo que ninguém mais acredite. Supere os seus medos, tenha a coragem de ousar.
Termino com uma frase poderosa: "Se você tentar há uma chance. Se há perseverança a chance aumenta. Se desistir, já não há chance alguma." Que os seus sonhos sejam uma doce realidade.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O que fazer nas madrugadas?

No inverno, as noites são frias e o cobertor é um ótimo companheiro. Não sei bem a veracidade dessa informação, mas dizem que nas madrugadas o sono é mais "gostoso". Há um ano, tenho vivido um verdadeiro ritual- acordo todos os dias as 5:15, não faço isso por opção. Deixe-me explicar. Nesse exato horário, começo a sentir dificuldade em respirar, o nariz começa a arder e logo depois começo a espirrar, não a como permanecer na cama. Esse inconveniente persiste por algumas horas. Dia após dia, a mesma coisa. Até o momento, não consegui modificar esse quadro. Surgiu desse problema, uma grande questão: O que fazer nas madrugadas? Logicamente que alguma atividade deveria ser feita para aproveitar o tempo "livre". Quando problemas surgem na nossa vida, devemos administrá-los para que a vida não se torne uma interminável murmuracão. Como eu não podia alterar as circunstâncias, resolvi modificar a minha postura e tornar o meu pequeno problema em algo útil. Vislumbrei a oportunidade de fazer algo especial, aproveitando ao máximo o tempo ocioso. As madrugadas começaram a ser mais interessantes. Comecei a escrever um livro sobre as minhas experiências profissionais como carteiro. O título do livro é: Minha vida de carteiro. Jamais pensei em escrever um livro. Por incrível que pareça, em dois meses terminei. Sei que só consegui fazer esse feito por causa do meu "nariz". Gostaria de dizer que se você quiser transformar a sua vida, basta olhá-la por outro ângulo. Os obstáculos que aparecerem pelo meio do seu caminho podem sem superados. Transforme a sua visão e algo maravilhoso vai acontecer.