sábado, 29 de outubro de 2011

Saindo da UTI

O casamento é uma instituição cada vez mais desvalorizada. Antigamente, era tido como uma das coisas mais importantes da sociedade. Atualmente, para muitas pessoas, não passa de algo sem muita importância. Ele é fonte constante de inspiração para os programas de humor na TV. As novelas passam sem nenhum pudor a ideia de que o casamento é momentâneo e não algo que traga verdadeira felicidade para o casal. Normalmente, os filmes têm no seu enredo relacionamentos descartáveis e passageiros. As letras de muitas músicas populares seguem o mesmo estilo. A juventude moderna deu uma nova explicação para a palavra “ficar”. Não é difícil encontrar pessoas que mesmo antes de se casarem já pensam no provável divórcio. As revistas femininas aconselham as mulheres modernas a viverem muitas aventuras amorosas, como se isso fosse preencher o vazio interior que muitas delas sentem. Um casamento que dure mais de dez anos é algo cada vez mais raro. A cada dia multiplica-se o número de pessoas que estão no terceiro ou quarto casamento. Ficar com a mesma pessoa pelo resto da vida é pensamento de poucos. Diante de tudo o que foi exposto até aqui a notícia divulgada há poucos dias causou espanto e admiração em muita gente.
Um casal depois de 72 anos de casados morreu no dia 12/10/2011, vitimas de acidente de carro, foram levados ao hospital, onde ficaram lado a lado de mãos dadas. Gordon e Norma tinham 94 e 90 anos se casaram em 26 de maio de 1939, tiveram 4 filhos, 14 netos e 29 bisnetos e um trineto.Após ficarem internados no hospital, Gordon foi o primeiro a perder os sinais vitais, segurou a mão de sua eterna amada norma o tempo todo, que morreu uma hora depois de seu amado. Os filhos presenciaram todo o acontecimento, tanto que mesmo depois do falecimento do pai, o monitor continuou funcionando, como se ainda estivesse vivo. Os médicos explicaram que por estarem de mãos dadas os batimentos cardíacos de norma eram contados no monitor de Gordon.O funeral foi realizado com os caixões um ao lado do outro, e os parentes fizeram questão de manter os dois de mãos dadas. Os corpos foram cremados e suas cinzas foram misturadas. Tanto na vida como na morte o casal ficou junto.
Os quatro filhos do casal asseguram: seus pais formavam um casal realmente apaixonado.
- Um não iria conseguir viver sem o outro. Era um romance à moda antiga, garante Dennis, o filho mais novo.
- O fato de viverem juntos por 72 anos já é excepcional. E eles mantinham a família unida, conta Donna, a mais velha.
- Eles gostavam de fazer tudo juntinhos, disse Donna.
Algumas pessoas estão afirmando que o casamento está com os dias contados. Dizem que ser feliz com a mesma pessoa por toda a vida é pura utopia. Apesar de tanto pessimismo, a linda história de amor de Gordon e Norma desmente tal afirmação. É o matrimônio deixando a UTI.

sábado, 22 de outubro de 2011

Tipos de sogras

Há uma pessoa que causa pavor em muitas mulheres. Constantemente são motivos de muitas piadas. Para muita gente a imagem que passam não é das melhores. Alguns relacionamentos sofrem por sua interferência. A figura é famosa e com certeza você já ouviu falar dela. Há um pensamento que diz assim: “A sogra não deve morar tão perto a ponto de vir de chinelo; nem tão longe que precise trazer uma mala”. A sogra tem a capacidade de mudar o ambiente em que está o que nem sempre é para pior, mas...
Existem sogras que são consideradas como segunda mãe pelos genros e noras, mas de um modo geral, o conceito de sogra não é muito positivo. É preciso deixar bem claro que nenhuma sogra pensa que está prejudicando o relacionamento dos filhos, na verdade o que elas pensam estar fazendo é ajudando os genros e noras a “verem” melhor. O resultado nem sempre é bom, mesmo assim elam continuam insistindo. Certos filhos se casam e continuam morando com os pais. A mãe continua cozinhando para ele, lavando sua roupa, limpando seu quarto. Como pode a esposa assumir sua função, se tem a mãe ou sogra cuidando da parte que lhe corresponde? O pior é quando o filho mesmo casado ainda continua dependendo financeiramente dos pais.
Algumas mães, inocentemente, iludem-se pensando que somente ela é capaz de continuar cuidando bem do seu filho. A nora é vista por ela como uma rival que precisa ser combatida, logicamente que não são todas, mas a fama acompanha a maioria delas. Quem tem uma sogra discreta e prestativa encontrou um grande tesouro.
Quando um casal decide se casar, a primeira coisa que deveriam se preocupar é com o local onde vão morar. Por força das circunstancias, alguns casais precisam morar junto com a sogra, o que não é muito aconselhável. Há exceções como no caso da sogra ser muito idosa, doente e não poder morar sozinha. Os pais jamais deveriam ser abandonados, mesmo que sejam pessoas difíceis de conviver. A única força capaz de superar certas barreiras e manter o relacionamento do casal é o amor. Ninguém deveria se casar por nenhum outro motivo.
A escritora Daise Reis no seu livro “Palavras do Coração”, diz que há basicamente três tipos de sogras:
- Sogra General
É aquela que ao chegar para uma visita, mais parece um general inspecionando o acampamento. Fala do sapato que não está guardado, critica a casa que não está bem varrida, pergunta de quando é aquela louça que está sobre a pia, insiste em mostrar para a nora que ela não está cumprindo seu dever. Diz que não concorda com o fato de a nora trabalhar fora, pois o seu primeiro dever é com o esposo e os filhos. Para a “sogra general”, a palavra dever é algo que ela usa constantemente para impor o seu próprio ponto de vista. O filho casou, mas ela insiste em mandar no filho, na nora e nos netos.
- Sogra “Sabe-Tudo”
É aquela que faz questão de mostrar que sabe mais que a nora, e insiste em dar conselhos, seja em relação à maneira de vestir, ao modo de gastar o dinheiro, até como ela deve dirigir a sua casa e educar os seus filhos. Ela sabe tudo! Toma sempre o partido do filho. Ele está sempre certo, até porque admitir qualquer imperfeição no filho seria reconhecer que ela não teria sido uma boa mãe. Qualquer desentendimento que presencia, procura aconselhar a nora a mudar, pois afinal de contas, seu filho é perfeito.
- Sogra Sem “Desconfiômetro”
É aquela que com a melhor das intenções, chega à casa da nora e vai mudando tudo de lugar, dizendo que assim fica melhor, assume a cozinha, porque ninguém faz comida do jeito que o filho gosta, briga com os netos, coloca-os de castigo, diz que eles estão muito mal educados, e por aí vai. Sempre dizendo que faz qualquer coisa para ajudar a nora. Isso não sai comentando com as amigas: “Coitada da minha nora, tão boazinha, mas não faz nada direito”.
Nem todas as sogras agem assim. Muitas são amorosas, discretas e ajudam muito as suas noras, como por exemplo: cuidam dos netos para que a nora possa trabalhar. Outra questão importante a destacar é que algumas sogras, por melhores que tentem ser, deparam-se com noras que fazem questão de prejudicar o relacionamento das duas e até do próprio filho com a sua mãe.
É certo que o conflito é quase inevitável, mas nem por isso ele deve desencadear brigas, ofensas e acusações mútuas. O ideal é manter sempre um diálogo amigável. A sogra precisa entender que o filho não é sua propriedade particular, já a nora, precisa entender que está cuidando daquilo que é mais valioso para a sua sogra- o seu filho.
Se cada um respeitar o espaço do outro, com certeza, os relacionamentos serão grandemente beneficiados.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Comportamentos diversos

Todo ser humano demonstra em seu comportamento uma complexidade espantosa, vários fatores se interagem revelando ao observador atento uma infinidade de atitudes diferentes. Cada pessoa possui certas características próprias que a diferem das demais, é como se cada um tivesse uma marca registrada própria. Os nossos atos, geralmente se traduzem em três tipos de comportamentos.
Comportamentos partilhados
Os conhecimentos por nós e por qualquer um que nos observa. Este comportamento varia grandemente conforme nossa visão do que é correto em um ambiente específico e com diferentes grupos de pessoas. Limita-se àquilo de que nossos parentes e amigos estão cônscios e ao que nós consideramos óbvios, tais como nossas características, nossa maneira de falar, nossa atitude geral, algumas de nossas habilidades, etc.
Comportamentos inconscientes
Certas características de comportamento são facilmente percebidas pelos outros, mas das quais, geralmente, não estamos cientes. É o que nossos amigos sabem de nós, mas que não nos dizem. Ao iniciarmos nossa participação num grupo, logo comunicamos certas informações das quais não estamos cientes, mas que são observadas pelas outras pessoas do grupo. No rol dessas informações encontram-se nossa maneira de agir, nosso estilo de relacionamento, e outros.
Comportamentos ocultos
Detemos informações sobre nós mesmos que não comunicamos aos outros, mantemo-las ocultas. Agimos assim porque temos medo de que se o grupo souber dos nossos sentimentos, percepções e opiniões a respeito do grupo ou dos seus integrantes, ou de nós mesmos, o grupo poderá rejeitar-nos, atacar-nos, ou atingir-nos de alguma forma. Em consequência disso, não revelamos tais informações. Muitas vezes, uma das razões possíveis pelas quais guardamos o segredo é que não encontramos elementos de apoio no grupo ao qual pertencemos. Temos a suposição de que revelando nossos sentimentos, pensamentos e reações, os integrantes do grupo poderão julgar-nos negativamente. Entretanto, não temos condições de saber como os membros reagirão realmente, a menos que testemos tal suposição e revelemos algo sobre nós.
Algumas pessoas são como um “livro aberto”, outras são extremamente reservadas, um terceiro grupo só revela o que lhe for conveniente no momento. Somos assim mesmo, muitas vezes incoerentes, pois achamos que somos profundos conhecedores de nós mesmos para logo depois nos sentirmos um grande mistério a ser revelado. O mesmo ser que desenvolve novas tecnologias em benefício da humanidade é o mesmo que a utiliza para fins puramente egoístas. O comportamento humano sempre fascinou os estudiosos, ele é complexo e muito desafiador.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Brasil mude a sua cara!

Um dia, por volta de 1870, o gerente de uma grande ferrovia no Leste dos Estados Unidos teve a surpresa de receber a visita de um dos seus concorrentes.
Sem perder tempo com formalidades, o homem descreveu um esquema através do qual as duas empresas teriam condições de enganar um competidor de ambas e colocá-lo fora do mercado. O resultado significaria milhões de dólares em receita para as duas empresas. De imediato, o gerente se afastou da sua escrivaninha e disse:
-Senhor, não é desse jeito que fazemos negócios aqui. Além disso, tenho certeza de que o Sr.Vanderbilt (o proprietário) não aprovaria.
-Não vejo por que incomodar o idoso cavalheiro com isso- continuou o homem. –E... não sei se lhe disse... temos uma ordem de pagamento de dez mil dólares em seu nome, se achar conveniente usá-la.
-Lamento-disse o gerente, de modo firme. - Isso está fora de questão.
-Hummmm, eu falei dez mil? Falei errado. Na verdade, a ordem é o dobro dessa quantia.
Diante disso, o executivo se afastou ainda mais da mesa e fixou os olhos no visitante, que, interpretando mal o motivo da reação, acrescentou apressado:- Mas podemos dar um jeito de subir para trinta mil dólares.
Colocando-se de pé num salto, o gerente rugiu:- Saia do meu escritório! Saia já, seu patife, antes que eu mande expulsá-lo!
Depois de o visitante ter-se retirado, o secretário, que tinha ouvido a conversa, entrou. Encontrou o patrão sentado à escrivaninha, enxugando a testa.
-Senhor- disse ele- nem sei dizer quanto o admiro por...
-Não diga nada – respondeu o chefe, erguendo a mão. – A verdade é que eu precisava mandar esse homem embora depressa. Ele estava chegando perto do meu preço.
É verdade, como parece ficar implícito nessa história, que cada um tem o seu preço? Você se venderia por trinta mil dólares? Sejamos honestos, dependendo das circunstâncias, muita gente se venderia por menos.
Por incrível que possa parecer ser honesto no nosso país é algo pouco valorizado. Uma pessoa honesta é muitas vezes “marginalizada”. A afirmação pode parecer absurda, mas a realidade a confirma. Veja o caso de um policial que não concorda com a corrupção no seu batalhão. Se ele não entra no esquema passa a ser perseguido, para piorar a situação, ao denunciar os corruptos corre o sério risco de ser assassinado, ainda bem que a maioria deles são pessoas de caráter. Um empregado que não concorda com as falcatruas do seu patrão com certeza será demitido. Em muitos casos as qualificações profissionais de uma pessoa não é o mais importante, o que realmente importa é que ela se encaixe no perfil esperado. Pasmem! Muitos profissionais competentes não conseguem uma promoção apenas por serem considerados honestos demais. O status quo precisa ser mantido com o uso da malandragem, por isso é que eles são dispensáveis.
Um país que almeja tanto a grandeza não pode tolerar dos seus líderes, atos desonestos tão vergonhosos como os que temos visto ultimamente. Por todos os lados, em todas as nossas instituições tanto públicas como privadas, a honestidade é cada vez mais rara.
O país precisa urgentemente de pessoas honestas em todas as áreas, principalmente na política. O real sentido da palavra honestidade não é o que muita gente pensa ser: idiota, bobo, trouxa e outros adjetivos semelhantes. Ser honesto é ser honrado, digno, íntegro e probo.
O Brasil só será o país do futuro se mudar a sua lastimável realidade presente.