sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Novo ano, vida nova!

Chegamos ao final de mais um ano, que maravilha!Se você está lendo esse texto é um ótimo sinal. Comemore muito a vida que tu tens. Quantas pessoas nos deixaram neste ano? Quantos sonhos foram bruscamente interrompidos? Talvez ainda não tenhamos conseguido atingir os nossos objetivos, mas pelo menos temos uma nova chance de tentar novamente no ano que vem.
A cada ano que se passa vamos adquirindo mais experiência. Aprendemos a cada dia. A nossa volta tudo está em constante mudança. Pior do que o fracasso é a impossibilidade de agir ou mesmo a falta de fé. Com o fim da vida todos os sonhos se evaporam. A consciência se perde e com ela todos os nossos anseios, frustrações, medos e...
Há um motivo muito bom para você comemorar. O ano de 2011 com certeza será muito melhor do que foi este ano. Acredite e de fato ele será!
Enquanto a vida a esperança. Desfrutando do dom divino da vida temos o essencial para continuar buscando a realização pessoal. É preciso deixar de lado o espírito de murmuração e contenda. Deixe de lado todo sentimento negativo, com isso, você estará dando um passo importante rumo ao sucesso tão almejado.
Desejo a você um ano novo repleto de conquistas. Nunca se esqueça de que a nossa maior vitória é estar vivo. Tudo pode ser diferente se assim desejares, basta que para isso você não perca a fé em nenhum momento.
Viva intensamente a ano de 2011, mas com responsabilidade e alegria. São os sinceros votos do seu amigo Alci Massaranduba .

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O PRESENTE

O PRESENTE
A criança quer um presente
Mas não sabe o que pedir
Pensou em muitas coisas
Para enfim se decidir

Talvez uma boneca
Ou uma sandália novinha
Um caixa de giz de cera
Um conjunto de canetinha

Só havia um detalhe
Que ela não se atentou
Do dinheiro do cofrinho
Apenas uma moeda sobrou

Então foi pedir ao pai
Que queria passear
Só não falou do presente
Que desejava comprar

O pai na inocência
Saiu com a filha amada
Na porta de uma loja
A verdade foi revelada

Papai compra pra mim
Um presente especial
Eu queria a boneca
Que vi no comercial!

Com carinha de anjinho
O pedido foi pronunciado
O pai não resistiu
Comprando o presente sonhado

Quando uma criança pede
É difícil resistir
Só não a atendemos
Se a condições não permitir

domingo, 26 de dezembro de 2010

Nota em site da UCOB

No dia 20/12/10 o site da UCOB(União Centro Oeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia) publicou nota a respeito do prêmio que recebi como um dos destaques do ano na divulgação da cultura de Ponta Porã-MS. Segue abaixo o texto na íntegra.

Escritor adventista recebe prêmio cultural


Alci Massaranduba, é membro da Igreja Adventista do Sétimo dia de Ponta Porã. Trabalha nos Correios, onde exerce a função de carteiro. Em seus momentos de lazer, entre outras coisas, dedica-se à escrita. Do seu gosto pela escrita e, suas experiências como carteiro, surgiu o livro “Minha vida de Carteiro”, lançado no primeiro semestre deste ano. Por sua contribuição cultural à cidade de Ponta Porã, o autor recebeu, no último dia 15 de dezembro, o prêmio Destaque 2010, na área de cultura. A premiação é promovida, todos os anos, pelo Conselho Municipal de Cultura e de Esporte e Lazer.

Matéria no blog Crônicas de Ponta Porã

Tive a alegria de saber que o texto "A bola especial" de minha autoria foi selecionado para fazer parte de um projeto patrocinado pela prefeitura do município de Ponta Porã-MS, o projeto em questão chama-se "Crônicas de Ponta Porã". O projeto está sob a responsabilidade do jornalista Lucas Maribondo. Há um blog mantido por ele no seguinte link: http://cronicasdeponta.blogspot.com/. Transcrevo abaixo a postagem publicada no blog a respeito do meu texto. Aproveito a oportunidade para agradecer ao Lucas Maribondo pelo apoio na divulgação do meu trabalho como escritor.

sábado, 18 de dezembro de 2010

A bola especial


Alci Massaranduba é carteiro. Um dos muitos que percorrem Ponta Porã todo santo dia entregando cartas sempre muito esperadas. Mas é um carteiro diferente: ele é autor do livro “Minha Vida de Carteiro”, além de palestrante motivacional. Bacharel em administração de empresas com habilitação em comércio exterior pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e especialista em gestão empreendedora de negócios, Massaranduba é também um ótimo contador de histórias. Esta se chama "A Bola Especial".


Gosto muito de usar as minhas próprias experiências pessoais para ilustrar os textos que escrevo. Sempre há o que aprender com as coisas que já nos aconteceram, tanto as boas quanto as aparentemente ruins. Até mesmo fatos corriqueiros podem nos ensinar algo útil. Gostaria de partilhar com você algo que aconteceu comigo. Após contar a minha história, farei uma breve reflexão sobre o assunto.
Quando criança, morei no distrito de Sanga Puitã. A residência era de madeira e o banheiro que tínhamos ficava a alguns metros de distância. Naquele tempo, o estilo de banheiro era muito comum; um buraco com vários metros de profundidade, paredes de madeira e um orifício para jogar o material orgânico. Nós chamávamos de mictório.
Na época, a maior diversão pra mim e meu irmão era jogar bola. Não tínhamos dinheiro para comprar uma. Havia o sonho de possuir uma linda bola de futebol. Ao passar em frente de um mercadinho que vendia bolas, eu e meu irmão ficávamos “namorando” o nosso objeto de consumo, pena que o namoro não era correspondido, pois não tínhamos condição financeira para comprar absolutamente nada.
Um dia, ao “visitar” o banheiro de casa, notei que alguma coisa brilhava com o reflexo do sol no meio de toda aquela sujeira. Chamei meu irmão Lorival e disse:
-Olha, tem alguma coisa lá embaixo. O que será?
-Não tenho a mínima ideia. Ele declarou.
- Vamos verificar?
- Vamos.
Meu irmão pediu que eu pegasse uma vara comprida no quintal.
Ajoelhamo-nos dentro do banheiro e começamos a empurrar o objeto para o lado. Não me recordo como foi que conseguimos tirar o objeto dali, mas conseguimos, depois de muito esforço.
A notícia não poderia ser melhor, o objeto em questão era uma bola de futebol. Estava toda suja de fezes. Ficamos eufóricos. Enfim, teríamos a nossa própria bola. O único problema era o cheiro insuportável. Meu irmão deu a sugestão de a deixarmos secar ao sol por alguns dias. A cada dia que passava a ansiedade aumentava, não víamos a hora de estrear a nossa bola “nova”. Ao término de dez dias, fomos estrear a bola como os amigos da escola. Chegamos à escola se exibindo. Os times foram montados, a nossa bola seria a grande atração da tarde. A quadra de futebol de salão estava bem conservada. Durante todo o primeiro tempo do jogo foi só festa. Perto do término da partida aconteceu o inesperado. Passei a bola para o meu mano e... Foi muito engraçado. A bola foi chutada em direção ao gol do adversário, no percurso, ela se rasgou jogando fezes para todos os lados. Cada um se protegia da “fétida artilharia’’. O jogo terminou antes do tempo regulamentar, mas a gozação durou por muito mais tempo. Ainda hoje quando comentamos essa história nos divertimos muito. Aquela foi uma inesquecível partida de futebol.
Apesar de a história ser bem humorada, penso que algumas considerações precisam ser feitas. É incrível a capacidade das crianças de extrair o máximo de alegria de situações que para muitos adultos é totalmente vexatória. Não é preciso muita coisa para agradar os pequenos. As crianças se contentam com pouca coisa, elas não estão presas ao desejo de ostentação tão comum aos adultos. O que elas mais querem é se sentirem amadas e protegidas, não é nem preciso gastar dinheiro, basta deixá-las aproveitar a sua infância e naturalmente serão felizes.
Por que será que quando nos tornamos adultos perdemos a alegria pelas pequenas coisas? Mesmo alcançando muito sucesso financeiro ainda reclamamos de tudo e de todos. Nada mais é engraçado, parece que o mundo perdeu a cor, só enxergamos a penumbra.
A vida é muito curta, por isso, precisamos vivê-la com sabedoria. Uma boa dica é nos aconselharmos com os sábios. Não estou dizendo a você para fazer uma peregrinação a nenhum lugar, não será preciso, pois ao seu lado, há inúmeros sábios que o ajudarão na sua jornada existencial. De quem estou falando? Estou falando das crianças.

O grande conflito

A origem do trabalho na fábrica moderna ocorre no século XVIII. A revolução industrial trouxe grandes transformações nas relações de trabalho. As condições de trabalho nas primeiras fábricas eram extremamente duras e penosas. Trabalhava-se de sol a sol, no mínimo 12 horas no inverno e 14 horas no verão. A disciplina era severa e as condições de higiene péssimas: espaços reduzidos e úmidos. Sem ter quem os defendessem os trabalhadores ficavam a mercê dos patrões, sendo muitas vezes explorado por eles.
Um conflito muito antigo é travado entre empregador e empregado. De um lado temos os interesses do trabalhador, tais como: salários mais altos, benefícios e condições de trabalho mais humanas que lhe possibilitem desempenhar as suas atividades com segurança e conforto. No outro lado deste conflito interminável temos os empregadores que detém o poder econômico.
Como ambos possuem interesses antagônicos, surge o inevitável conflito. O trabalhador quer ganhar uma ótima remuneração, benefícios e quer ter o seu trabalho reconhecido, isso tudo com o menor esforço possível, já o empregador quer o máximo de empenho do empregado pagando o mínimo a ele. Como conciliar essas duas posições tão divergentes?
O trabalhador acusa o patrão de explorá-lo. O trabalho que precisa ser feito é sempre maior do que o salário recebido- argumenta. Para o patrão, muitas pessoas são preguiçosas e só faz o mínimo exigido nas suas atividades, e isso só quando são mandadas, falta iniciativa e comprometimento no trabalho. Como pagar mais para alguém que não merece? -Defendem-se.
A Constituição de 1988 reconhece o trabalho enquanto um direito. Além da Constituição existe a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) criada em 1943 para unificar a legislação trabalhista no Brasil. Outra ferramenta importante para solucionar os conflitos surgidos nas relações de trabalho é a Justiça do Trabalho. Compete a ela, basicamente, conciliar e julgar os dissídios individuais e coletivos entre empregados e empregadores, e as demais controvérsias oriundas de relações de trabalho.
O fato é que o trabalhador é a parte mais frágil nas relações de trabalho. Surge daí a necessidade de se criar uma organização que defendesse os seus interesses. O Sindicato foi criado com a única função de representar os interesses dos trabalhadores sob determinada jurisdição, visando o seu bem estar. Ele é o único veículo pelo qual uma classe trabalhadora consegue expressar-se politicamente. O trabalhador adere ao sindicato buscando: união, segurança, participação, reconhecimento e benefícios.
É inegável que houve muitos avanços nas relações de trabalho principalmente se pensarmos que por milhares de anos houve a escravidão onde pessoas trabalhavam até a exaustão sem nenhum tipo de remuneração e em condições totalmente desumanas. Precisamos comemorar os avanços alcançados, mas há ainda muito que se melhorar. A sociedade precisa estar debatendo constantemente o tema: relações de trabalho.
Um livro escrito a milhares de anos ainda possui uma mensagem muito atual. Apesar de muitos o acharem totalmente antiquado, muitos outros o consideram divinamente inspirado. O livro em questão é a Bíblia. Veja a preciosidade dos seus ensinos no livro escrito pelo profeta Moisés chamado Levíticos, capítulo 19, versículo 13: “Não explore, nem roube os outros. Não segure até o dia seguinte o pagamento do trabalhador diarista”¹.
Interessante que a sitação biblica acima afirma que os salários devem pagar-se regularmente, como as dívidas, quando corresponde. Além de ser uma falta de honradez, reter os salarios devidos, faltar ao pagamento de uma dívida justa ou demorar o pagamento das obrigações em forma indevida, desagrada a Deus, de acordo com o texto biblico. Além disso o deixar acontecer o tempo designado para pagar um compromisso sem fazer acertos satisfatórios com o credor, é uma fraude da pior classe, e apresenta como irresponsável e indigno de confiança a quem o faz.
O conselho acima é válido para ambas as partes( empregador e empregado). O empregador precisa pagar um salário justo e sem atrasos. O empregado precisa desempenhar as suas funções com total empenho e sem desleixo. Tomando essas atitudes, acredita-se que o conflito entre empregador x empregado possar enfim chegar a uma trégua.
¹ Bíblia versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A noite de Natal

A época do Natal é a mais festiva do ano. Os nossos olhos contemplam lindos enfeites natalinos nas lojas, casas são enfeitadas com milhares de lâmpadas que ao anoitecer iluminam o ambiente de forma majestosa. É como se tudo estivesse refletindo uma luz dourada e encantadora. O número de pessoas nas ruas aumenta consideravelmente, pois é preciso comprar os presentes do final de ano. A correria é geral. São muitas coisas para se fazer e pouco tempo disponível.
Os programas de TV não cansam de mostrar reportagens sobre o movimento dos consumidores nas lojas. As donas de casa discutem sobre o cardápio da ceia. A expectativa da chegada de parentes distantes é enorme. Algumas famílias só se reúnem nas festas de final de ano. A alegria toma conta de todos. Até mesmo os filhos ingratos resolvem aparecer e proporcionar um pouco de alegria para os seus pais. O chamado “espírito natalino” realmente nos contagia. As crianças aguardam com muita ansiedade o dia 25 de dezembro, elas sabem que ganharão algum presente dos pais, tios, avós ou mesmo dos amigos da família. Nos programas de rádio podemos ouvir músicas com temas natalinos. A nossa caixa de e-mail fica repleta de mensagens especiais. Recebemos cartão de Natal dos amigos e familiares.
Para receber tantos convidados, alguns felizardos fazem uma reforma geral nas suas casas. É preciso que tudo esteja impecável. A casa precisa estar arrumada, a geladeira cheia e os presentes todos comprados. O pensamento geral é o de que precisamos renovar o guarda-roupa. Toda a família deve estar vestindo uma roupa novinha em folha, pois a ocasião merece.
Na véspera do Natal todos estão reunidos aguardando o momento exato para abrir o champanhe. Quando o relógio marca meia noite é hora de a euforia tomar conta de todos. Todos se abraçam, alguns choram de emoção. Ao olharmos para o céu ficamos maravilhados com os fogos de artifício que transformam a noite escura numa noite multicolorida.
É triste ter que admitir que aos poucos estejamos perdendo o real sentido do Natal. É maravilhoso estar ao lado de pessoas queridas, dar e receber presentes é muito prazeroso, comer bem é uma das coisas que mais nos alegram. O Natal não pode ser resumido apenas numa reunião social onde se come e bebe. O Natal existe para que possamos comemorar o nascimento do maior presente dado aos seres humanos. O nome desse presente é Jesus Cristo. Toda a festividade deve ser em sua homenagem. Ele deveria ser o grande nome da noite.
Quantas famílias ainda oram agradecendo a Deus pelo presente maravilhoso que Ele nos deu? Na hora da ceia realmente comemoramos o nascimento do Filho de Deus? Quando oferecemos um pouco dos nossos recursos e do nosso tempo em prol de ajudar alguém necessitado, estamos de fato comemorando o Natal.Certa vez, num programa de TV um repórter perguntou a uma senhora qual era o grande sonho da sua vida. A resposta daquela mulher foi surpreendente. Todo o sonho de uma vida se resumia em conseguir uma cama de solteiro para o seu filho dormir. Para muitas pessoas o valor de uma cama de solteiro é irrisório, muitos até tem uma guardada em algum cômodo da sua casa. Talvez você tenha um vizinho que irá passar a noite de Natal triste por que não tem dinheiro para comprar presentes e muito menos para preparar uma linda ceia. Se estiver ao seu alcance, ajude-o! O aniversariante do dia 25 de dezembro com certeza ficará muito feliz com o seu gesto.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Matéria no site capitanbado.com

19/12/2010 - 21:14:39


COLUNISTA DO CAPITANBADO.COM é homenageado como destaque na cultura de Ponta Porã-MS(FOTOS)



O Conselho Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Esporte e Lazer realizaram na quarta-feira, dia 15 de dezembro, no Auditório principal do Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã, a entrega de premiação aos destaques de 2010.
A escolha foi feita pelos membros de cada conselho, que indicaram os nomes através de critérios que credenciaram cada personalidade pelo seu feito, obra e participação em eventos que contribuíram para enaltecer o nome de Ponta Porã.A cerimônia marcou a homenagem a 12 personalidades do esporte e da cultura, que durante o ano de 2010 se destacaram através de diversos eventos esportivos e manifestações culturais, contribuindo para elevar e engrandecer o nome de Ponta Porã a nível estadual e nacional.



O carteiro e escritor Alci Massaranduba foi um dos homenageados da noite. Diante de um público de mais de 400 pessoas, o escritor Alci recebeu um mimo das mãos do vereador Dário Honório como destaque do ano na área da cultura. Alci é autor do livro Minha Vida de Carteiro, colunista de um jornal local, escreve para o site capitanbado.com e é autor do livro Minha Vida de Cristão (a publicar)

Festa de premiação destaques do ano 2010


Centro Internacional de Convenções de Ponta Porã-MS

Entrega do troféu pelas mãos do vereador Dário Honório




sábado, 18 de dezembro de 2010

DIGA NÃO QUANDO NECESSÁRIO

Que alegria para o casal quando descobrem que serão pais. A notícia empolga toda a família. Os preparativos são feitos para que a chegada do bebê seja a mais tranqüila possível. Ao nascer, os pais se surpreendem com o rápido desenvolvimento físico e mental do seu bebezinho. As primeiras palavras pronunciadas trazem uma satisfação muito grande. Quem não se emociona com: “papa” ou “mama”. É difícil descrever a intensidade desse amor.
Por amá-lo tanto, os pais cometem alguns erros. Para alguns, o melhor a se fazer pela educação dos filhos é não contrariá-los, ou seja, todas as suas vontades devem ser satisfeitas. É uma pena, mas muitos pais caem nesse equívoco. É óbvio que o desejo sincero é fazer sempre o melhor. Ninguém quer ver o filho sofrer. O desejo é de vê-lo crescer e se tornar um homem ou mulher com caráter ilibado. Penso que há um receio inconsciente dos pais. O temor é traumatizar o filho com tanto “não pode”, pois a palavra “não” é a mais ouvida pelas crianças. Uma das prioridades dos pais é oferecer ao filho as condições necessárias para que o mesmo cresça saudável, tanto fisicamente quanto emocionalmente.
Na sociedade atual, pais e mães não têm tempo para os filhos. 44% não conseguem passar três horas por semana com os filhos. No restante do tempo, as crianças ficam em creches, com babás, com parentes ou então restritas dentro de suas casas, em frente à televisão ou o computador. Há uma busca desenfreada, os pais trabalham como loucos e acabam pensando que a qualidade e não a quantidade de tempo gasto com os filhos compensa sua ausência. Talvez você já tenha ouvido a expressão “consciência pesada”, penso que é exatamente isso o que acontece com muitos pais. Para tentar compensar a sua ausência, muitos pais acabam sendo permissivos, ou seja, toleram comportamentos que não são os mais adequados para os seus filhos.
O renomado escritor Augusto Cury, no seu livro “Pais brilhantes, professores fascinantes”, relata uma história muito interessante sobre o tema em questão. Transcrevo abaixo o seu texto.
“Havia uma mãe que não sabia dizer “não” a um filho. Como não suportava as reclamações, birras e tumultos do menino, queria atender a todas as suas necessidades e reivindicações. Mas nem sempre conseguia, e, para evitar transtornos, ela prometia o que não podia cumprir. Tinha medo de frustrar o filho.
Essa mãe não sabia que a frustração é importante para o processo de formação da personalidade. Quem não aprende a lidar com perdas e frustração nunca irá amadurecer. A mãe evitava transtornos momentâneos com o filho, mas não sabia que estava preparando uma armadilha emocional para ele. Qual foi o resultado?
Esse filho perdeu o respeito pela mãe. Ele passou a manipulá-la, explorá-la e discutir intensamente com ela. A história é triste, pois o filho só valorizava a mãe pelo que ela possuía e não pelo que ela era.Na sua fase adulta, esse menino teve graves conflitos. Por ter passado a vida vendo a mãe dissimulando e não cumprindo a sua palavra, ele projetou no ambiente social uma desconfiança fatal. Desenvolveu uma emoção insegura e paranóica, achava que todo mundo queria enganá-lo e puxar o seu tapete. Tinha idéias de perseguição, não conseguia fazer amizades estáveis, nem parar nos empregos... Se não puder diga “não” sem medo, mesmo que seu filho esperneie. E se você errar nessa área volte atrás e peça desculpas. As falhas capitais na educação podem ser solucionadas quando corrigidas rapidamente”.
As crianças têm a extraordinária capacidade de manipular emocionalmente os pais. Em certas ocasiões, basta um sorriso encantador para “amolecer” o nosso coração. Para o bem deles, é preciso aprender a dizer “não” quando necessário. É óbvio que não se pode exagerar no uso da palavra, o uso do bom senso é sempre desejável. Sei que você ama muito o seu filho. Quando houver a necessidade, seja firme! É melhor vê-lo frustrado por um momento, do que vê-lo frustrado por toda a vida.

Personalidades da Cultura e Esporte foram homenageados

JORNAL REGIONAL:
O Conselho Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Esporte e Lazer, realizaram na quarta-feira, dia 15 de dezembro, no Auditório principal do Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã, a entrega de premiação aos destaques de 2010.
A escolha foi feita pelos membros de cada conselho, que indicaram os nomes através de critérios que credenciaram cada personalidade pelo seu feito, obra e participação em eventos que contribuíram para enaltecer o nome de Ponta Porã.
A cerimônia marcou a homenagem a 12 personalidades do esporte e da cultura, que durante o ano de 2010 se destacaram através de diversos eventos esportivos e manifestações culturais, contribuindo para elevar e engrandecer o no nome de Ponta Porã a nível estadual e nacional.
Confira os homenageados:
Cultura
· Grupo de Teatro Cena Viva
· Sheriff Billy Joe - Música
· Douglas Diegues - Escritor
· Alci Massaranduba - Escritor
· Maria Bonita Georges – Artesanato/Artes Plásticas
· Academia Gingart / Oficina Municipal de Capoeira Berimbau
· Luis Guilherme e Nadielly - Música
· Centro de Tradições Gaúchas Querência da Saudade – Manifestações Culturais e Artísticas

Esporte
· E. M. Jardim Ivone - Basquetebol Masculino
· Ponta Porã Sociedade Esportiva – Futebol, presidente Paulo Vieira
· CTG Querência da Saudade - Bolão Feminino
· Renegados Moto Clube da Fronteira
· E. E. João Brembatti Calvoso - Voleibol Masculino
· Associação Pontaporanense Esporte é Vida
· Agson Tiago Jahel Lima - Judô
· Gustavo Calixto - Bicicross
· Julio Santiago Teixeira - Boxe
· Julio César Lopes dos Santos - Atletismo
· Felipe Caffarena - Karatê
· Rebeca Jochims – Taekwondo

sábado, 11 de dezembro de 2010

O despertador

O despertador começou a produzir o seu som característico- Triiiiim! Seu Juvenal ouviu o barulho, para ele o som era semelhante ao disparo de uma arma de fogo, ou seja, extremamente barulhento e irritante. Apesar de ouvir aquele som todos os dias, sempre no mesmo horário- às 05h00min da madrugada, por alguma razão, naquele dia em especial o “Triiiiim” do despertador o incomodou muito. Era como se um aparelho de som estivesse ligado no volume máximo.
Aquela noite tinha sido inesquecível por alguns motivos especiais. O homem demorou a pegar no sono, talvez por causa das fortes emoções vividas naquela noite quente de verão. O que teria acontecido a ele para afetá-lo de tal maneira?
O despertador cumpria fielmente com a sua obrigação. Todos os dias, sem falhar uma única vez, lá estava ele cumprindo o seu importante papel. Algumas pessoas têm muita dificuldade para acordar na hora certa, por isso, é preciso de algo para ajudá-las. Quem inventou o despertador não imaginava o bem que estava fazendo para a humanidade.
Quando alguém não confia em si mesmo para despertar no horário esperado, tem a sua disposição um aparelho de grande utilidade, o despertador é um grande aliado. Por incrível que pareça até mesmo a saúde é beneficiada por ele, quantas pessoas precisam tomar vários medicamentos ao longo do dia e usam o despertador para lembrá-las do horário certo? Com certeza são muitas. Não importa à hora, se é de dia ou de noite, o despertador sempre está ao nosso serviço e o melhor é que ele não cobra nada pelo seu trabalho. Alguns despertadores são fabricados com materiais sofisticados, outros são feitos de materiais muito simples, na verdade o que de fato importa é que na hora programada, o “Triiiiiim” tome conta do ambiente.
A confiança no despertador é algo que merece ser comentado. Quantas pessoas com compromissos importantíssimos marcados para o outro dia precisam estar em algum lugar na hora exata sem poder se atrasar nem um minuto? A ansiedade é muito grande na noite anterior, ainda bem que podemos relaxar e dormir tranquilamente, na certeza de que o nosso amigo despertador nos despertará na hora certa.
Mesmo ajudando tantas pessoas ao redor do mundo, o despertador às vezes leva a pior. Há uma óbvia incoerência nesse sentido. Veja que, inicialmente, alguém solicita o serviço do despertador, ou seja, com as suas próprias mãos o programa para disparar o “Triiiiiim” em determinado horário, depois quando o mesmo obedece a quem solicitou os seus serviços, a pessoa se irrita e o agride fisicamente. É incrível como algumas pessoas não “alimentam” o despertador com a energia ou pilha e depois o acusam de ser irresponsável, de não ter nenhum valor. Na maioria das vezes a atitude mais comum é descontar as frustrações em alguém ou alguma coisa que não tem como se defender. Os inocentes são os mais prejudicados.
Voltemos ao homem da nossa história- seu Juvenal. Cada som emitido pelo despertador o irritava cada vez mais. O pobre despertador pensou que estava fazendo um grande bem para aquele homem e receberia pelo menos um muito obrigado pelo seu trabalho bem feito, mas ele estava redondamente enganado.
O sono falou mais alto, a cama estava tão gostosa que qualquer coisa que pudesse atrapalhar aquele momento especial seria repreendido com severidade. Sem ter como reagir, o pobre despertador acabou sendo alvo fácil. A razão da sua existência era produzir o som do “Triiiiiim” na hora solicitada. Quando o seu dono acordava e desligava o seu alarme, ele ficava todo feliz, pois tinha cumprido fielmente com o seu dever. Naquele dia tudo foi diferente, o senhor Juvenal acordou furioso e deu chute no despertador com violência, o mesmo foi arremessado ao chão. Era o seu fim! As peças que o compunham foram jogadas em várias direções, algumas foram parar debaixo da cama, outras não tiveram a mesma sorte. Além de destruir o despertador, o homem ainda pisoteou com força o que tinha sobrado do que fora um dia um despertador. As palavras pronunciadas por ele nem merece ser repetida. Tudo isso aconteceu por que o despertador cumpriu fielmente com o seu dever.
O senhor Juvenal voltou para cama e logo pegou no sono novamente. As horas se passaram, o dia amanheceu. Os raios do sol penetraram pela janela iluminando todo o quarto. O homem acordou assustado, ao perceber que já era mais de 07h00min da manhã, deu um pulo da cama. Ficou desesperado, pois naquele mesmo horário deveria estar realizando a entrevista para conseguir o emprego dos seus sonhos. As chances de conseguir o emprego eram muito grandes. Seria a última etapa do processo de seleção. E agora o que ele faria? A empresa já tinha avisado aos candidatos concorrentes a uma vaga que não toleraria atrasos. Tudo estava perdido. Tanto esforço por nada!
Na noite anterior o senhor Juvenal tinha ficado até tarde da noite num bar com os amigos. Com a desculpa de comemorar a sua convocação para a entrevista de emprego, o homem inseriu muita bebida alcoólica. O mais correto era ir para casa descansar, era preciso estar bem preparado para aquele momento tão importante para ele. Infelizmente, aquele homem desperdiçou um tempo precioso. Apesar de ter consciência de que precisava dormir cedo para acordar bem disposto, ele se esqueceu do que era mais importante e se apegou ao que era totalmente irrelevante.
Só havia um único culpado pela perda do tão sonhado emprego. A culpa é toda do maldito despertador! – gritou irado o Juvenal.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Matéria no blog da FUNCESPP

Prêmio será entregue no Centro Internacional de Convenções de Ponta Porã. O Conselho Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Esporte e Lazer, realizam no próximo dia 15 de dezembro, no Auditório principal do Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã, a entrega de premiação aos destaques de 2010. A cerimônia estará homenageando 12 personalidades do esporte e da cultura, que durante o ano de 2010 se destacaram através de diversos eventos esportivos e manifestações culturais, contribuindo para elevar e engrandecer o no nome de Ponta Porã a nível estadual e nacional. A escolha foi feita pelos membros de cada conselho, que indicaram os nomes através de critérios que credenciaram cada personalidade pelo seu feito, obra e participação em eventos que contribuíram para enaltecer o nome de Ponta Porã.
Conheça as personalidades que serão homenageadas pelo Conselho Municipal de Esporte e Lazer e Conselho Municipal de Cultura:
Cultura
•Grupo de Teatro Cena Viva
•Sheriff Billy Joe - Música
•Douglas Diegues - Escritor
•Alci Massaranduba - Escritor
•Marlena Medeiros – Artes Plásticas
•Maria Bonita Georges – Artesanato/Artes Plásticas
•Ponto de Cultura Makule lê
•Academia Gingart / Oficina Municipal de Capoeira Berimbau
•Luis Guilherme e Nadielly - Música
•Escola de Música Municipal Prof. Isaac Borges Capillé
•Coral Vozes da Fronteira
•Centro de Tradições Gaúchas Querência da Saudade – Manifestações Culturais e Artísticas
Esporte
•E. M. Jardim Ivone - Basquetebol Masculino
•Ponta Porã Sociedade Esportiva - Futebol
•CTG Querência da Saudade - Bolão Feminino
•Renegados Moto Clube da Fronteira
•E. E. João Brembatti Calvoso - Voleibol Masculino
•Associação Pontaporanense Esporte é Vida
•Agson Tiago Jahel Lima - Judô
•Gustavo Calixto - Bicicross
•Julio Santiago Teixeira - Boxe
•Julio César Lopes dos Santos - Atletismo
•Felipe Caffarena - Karatê
•Rebeca Jochims – Taekwondo
O Conselho Municipal de Cultura ainda estará congratulando a aluna Deisi Noemi Jimenez Rolão, da Escola Municipal João Carlos Pinheiro Marques, pela participação e excelente resultado obtido na etapa nacional da Olimpíada da Língua Portuguesa, representando Ponta Porã de forma digna e honrosa. A organização do Destaque do Ano de 2010 no esporte e cultura, informa que o evento é aberto ao público e convida toda população para que prestigie e compareça no Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã às 19 horas.
Postado por FUNCESPP às 10:39

Crônicas de um jovem

Durante a minha juventude consegui arrumar um emprego numa fábrica de brinquedos. O nome da indústria era Popyplast, ficava localizada ao lado da estação de trem do Brás-SP. Fui designado para trabalhar na seção de montagem dos brinquedos. O ritmo era muito intenso, com horário regulado até para ir ao banheiro. A linha de montagem precisava ser abastecida durante todo o dia. A única parada era para o almoço. Várias pessoas trabalhavam ao longo de uma extensa esteira. Cada um se responsabilizava por montar alguma peça do brinquedo. No final do processo, os brinquedos eram embalados em caixas e levados para o depósito. Eu ficava no começo da esteira colocando as cabines dos caminhões. O supervisor exigia que fosse colocado um ao lado do outro. Toda a equipe precisava trabalhar no meu ritmo.
O vestiário ficava nos fundos da fábrica. Após o término de mais um dia de trabalho, dirigi-me para o banheiro para tomar banho e me trocar. Ao sair do banho, notei que alguns colegas estavam agindo de forma estranha. Eles riam sem motivo aparente. Um deles se aproximou de mim e disse:
- Alci! Estamos numa boa. Quero que você experimente o meu lança perfume (um tipo de droga) é o máximo cara! Estou viajando e...
Agradeci o convite e recusei a oferta. Percebi que o rapaz tinha dificuldade até para terminar a sua frase. Nunca tinha posto nem um cigarro na boca e não seria agora que me envolveria com drogas. Sai do local o mais rápido que pude. Na minha ingenuidade, nunca percebi que o vestiário era ponto de encontro dos funcionários que usavam drogas. Nunca mais entrei ali. Sempre tive repulsa por todo tipo de drogas alucinógenas.
O refeitório ficava nas dependências da empresa. Cada um levava a sua marmita. Um dia estava comendo numa das mesas quando fui rir de uma piada que o meu primo (trabalhávamos juntos) tinha contado. O meu erro foi tentar rir com um pedaço de carne na boca. Engasguei-me. Comecei a babar e a pele do meu rosto mudou de tonalidade. As pessoas que estavam ao redor pensaram que eu estava brincando. A situação foi se agravando. Corri até o bebedouro e enchi a boca d’água. Eu estava sem ar. Uma mulher percebeu que eu não estava brincando e bateu com as mãos nas minhas costas. O pedaço de carne não saiu. Então, ela me segurou pela cintura e apertou a minha barriga com força. O pedaço de carne foi expelido a alguns metros de distância. Ao olhar ao meu redor, percebi que todos os olhares estavam voltados pra mim. Sai do local muito envergonhado. Pensei que iria morrer naquele dia.
No outro dia de manhã, tive que agüentar a gozação. Alguns colegas colocavam as rodas dos carrinhos na boca e cuspiam longe. O objetivo era ver quem conseguia atingir a maior distância. Fui motivo de chacota por vários dias. Apelidaram-me de esfomeado.
O trabalho na fábrica de brinquedos cansava demais. Tinha que fazer o mesmo movimento com as mãos durante toda a jornada de trabalho. Tudo era cronometrado, até o tempo para ir ao banheiro. As pontas dos dedos das minhas mãos doíam muito. Vários cortes apareceram, por esses motivos, continuei trabalhando na empresa por cerca de um ano e pedi demissão.
Para pegar o trem na estação do Brás, tinha que caminhar vários quarteirões. A preguiça me colocou numa difícil situação. Ao sair do trabalho, combinei com um colega de pular o muro da estação do trem e pegar um atalho, além de economizar com o valor da passagem. Sabia que estava fazendo algo errado, mas mesmo assim, resolvemos ir avante com o nosso plano. Tudo estava ocorrendo como previsto, pulamos o muro e estávamos andando sobre os trilhos, de repente, ouvimos o som de um apito, ao olhar para trás foi que percebi que tinha um guarda estava atrás de nós. Começamos a correr com todas as nossas forcas, mas fomos alcançados facilmente. Depois de levarmos uma bronca daquelas, fomos obrigados a pular o muro novamente. Quando pulei o muro, notei que o mesmo estava todo sujo de óleo e de graxa. Sujei toda a minha camisa. O guarda ria da nossa situação. Depois desse dia, nunca mais pulei o muro para não pagar a passagem.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Convite especial

A vida é cheia de surpresas, algumas boa outras ruins. Nesta semana recebi uma notícia totalmente inesperada. Quando cheguei no meu trabalho, em cima de uma mesa tinha um envelope endereçado a minha pessoa. Fiquei curioso e o abri. Pensei que era um cartão de Natal, mas estava enganado. Transcrevo abaixo o que estava escrito na correspondência.

CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE PONTA PORÃ-MS

Ofício Circular número 06/2010

Ponta Porã- MS, 01 de dezembro de 2010.

Prezado Senhor,
Dirigo-me a Vossa Senhoria, para cumprimentá-lo e informar-lhe que em reunião realizada no dia 23/11, o Conselho Municipal de Cultura, elegeu os atores culturais destaques do ano de 2010.
Tenho o prazer de informar lhe que Vossa Senhoria será homenageada por seu desempenho no setor cultural deste Município no dia 15 de dezembro do corrente ano, às 19 horas, no Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã. Assim sendo, solicito ainda que seja enviado à FUNCESPP, o seu currículo de 2010 para fins de cerimonial.
Certo de podermos contar com sua importante presença, de familiares e amigos para abrilhantar o referido evento, manifesto-lhe expressões de consideração e apreço.



Atenciosamente

Elza Verão Farias
Presidente do Conselho Municipal de Cultura

Gostaria de estender o convite a você que acompanha o meu blog. Ficarei muito feliz se os leitores do meu blog que moram em Ponta Porã e região puderem comparecer no dia 15-12 às 19 horas no Centro de Convenções de Ponta Porã. É uma honra pra mim ter o reconhecimento do meu trabalho. Tenha a certeza de que ficarei muito feliz com a sua presença.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Texto no site CapintanBado

Tive o prazer de saber através de um colega de trabalho que o texto "A bola especial" foi publicado pelo site http://www.capitanbado.com/ no dia 28/11/2010. O site em questão é um dos mais acessados na região de fronteira. Em apenas quatro dias mais de 470 pessoas já acessaram o site e leram a minha crônica.

Espírito de vencedor

Como é bom sonhar. Os sonhos tornam a vida mais alegre e colorida. Depois de visualizar mentalmente o objetivo a ser alcançado, partimos para a execução do que almejamos. Entre sonhar e ver na prática a realidade do que pensamos, há um abismo descomunal. Somos grandes sonhadores, mas muitas vezes ficamos apenas conjecturando o que poderia acontecer. Na realidade, os sonhos sem um plano de ação não é nada, apenas uma vaga possibilidade de algo que talvez nunca se concretize. Talvez o maior responsável pelos seus fracassos, seja você mesmo.
Sei que essas palavras parecem ser muito duras, mas pense comigo. Quantos projetos surgiram na sua mente? Quantos foram levados adiante? Talvez o que esteja impedindo a sua vitória seja a falta de perseverança, ou seja, desistir antes que a vitória chegue.
No nosso caminho vão surgir inúmeras barreiras; isso é uma realidade. Seria muito bom se pudéssemos passar sobre elas como um atleta, para ele parece muito fácil transpor os obstáculos do percurso. Nós percebemos apenas o seu sucesso- suas medalhas, mas não conseguimos visualizar as suas incontáveis derrotas, é meses de treinamento intensivo, alimentação rigorosamente controlada. Todas essas coisas não garantem a vitória. Às vezes ele perde por uma fração de segundos. Mesmo com a possibilidade de derrota, o atleta não desisti, pois o seu objetivo é sempre chegar em primeiro lugar. Todos os esforços são feitos para que o seu alvo seja alcançado. A vitória só chegará se estivermos dispostos a acreditar nas nossas capacidades e colocarmos todo o empenho naquilo que fazemos. Nem sempre chegaremos ao primeiro lugar. O que de fato importa é o grau de dedicação e perseverança, essas são as atitudes de um verdadeiro vencedor. Para ser um grande vencedor não é preciso ser sempre o número um em tudo, basta que a pessoa tenha o espírito de um vencedor- nunca desistir até alcançar os seus objetivos.
O atleta Vanderlei Cordeiro de Lima revelou claramente diante de todo o mundo o verdadeiro espírito de um vencedor, mesmo diante da derrota. Vanderlei é ex-bóia-fria, fundista, medalhista olímpico e herói. Nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, corria em direção a uma inédita medalha de ouro na maratona. No 36º quilômetro, um maluco invadiu a prova e agarrou Vanderlei. O sujeitinho era um padre irlandês e, na cabeça torta dele, estava fazendo um protesto religioso, cuja consequência foi à perda do ouro de Vanderlei.
Foi por sorte que o atleta não se contundiu. Ele se assustou, perdeu o ritmo e a vantagem, mas conquistou a medalha de bronze – o melhor resultado da história do Brasil na prova. Mesmo sendo coroado com a medalha de bronze, Vanderlei a carregou com orgulho e satisfação. Era evidente a sua alegria ao exibir a sua medalha. Poderia ter ganhado a medalha de ouro, mas o mundo perderia muito ao não conhecer de fato quem ele era, ou seja, um grande vitorioso.
Outro exemplo de dedicação e perseverança aconteceu nos Jogos Olímpicos de 1984. A cena mais marcante daquela Olimpíada aconteceu quando a suíça Gabriele Andersen Scheiss chegou cambaleando para completar a maratona feminina. O estádio acompanhou a cena dramática da atleta que estava contundida e exausta e nem mesmo assim desistiu da prova. Gabriele foi ovacionada após fazer os últimos 100 metros em 5min44s, terminando na 37ª colocação. Apesar de ter terminado a prova muito longe das primeiras colocações, Gabriele é mais lembrada do que o medalhista de ouro. Uma mulher absolutamente vencedora.
É preciso acreditar sempre, mesmo que ninguém mais acredite. Supere os seus medos, tenha a coragem de ousar.
Termino com uma frase poderosa: Se você tentar haverá uma chance. Se houver perseverança a chance será aumentada. Se desistir, já não há chance alguma. Que os seus sonhos sejam uma doce realidade.