quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Conto "Bife acebolado"

A dona Amélia vivia em constante estado de medo, tudo por causa de um bife acebolado. Nunca se viu ninguém ter medo de um pedaço de carne, mas no caso dela, o bife era a cruz que tinha que carregar dia após dia.
A história parece ser estranha e na verdade é mesmo. Tudo começou quando a mulher, ainda jovem, casou-se com o Raimundo. Os pais de Amélia não aprovaram o casamento, pois detestavam o rapaz, mas mesmo contra a vontade deles, a paixão falou mais alto. A moça não conseguiu enxergar o que os seus pais logo perceberam. Era difícil acreditar que o homem dos seus sonhos- pelo menos era o que ela pensava, tinha um comportamento um tanto diferente. De todos os defeitos que um homem pode ter, Raimundo tinha um dos piores; ele não gostava nem um pouco de trabalhar. A verdade tem que ser dita, o homem era preguiçoso por natureza e nem mesmo isso impediu que o casamento fosse realizado.
Coitada da dona Amélia, trabalhava de empregada doméstica em dois empregos para dar conta de arcar com as despesas da casa. Enquanto ela estava no trabalho o folgado do seu marido ficava deitado no sofá da sala assistindo TV. O Raimundo não fazia absolutamente nada, nem ao menos lavava um copo.
O pânico tomava conta da dona Amélia sempre na hora do almoço, pois o homem era exigente, ele só almoçava se tivesse no cardápio do dia um suculento bife acebolado. Sem o seu bife especial o Raimundo ficava irritadíssimo e batia na esposa por não ter providenciado a sua iguaria predileta. Além de não dar nenhum dinheiro para comprar a carne ele ainda obrigava a mulher a pedir dinheiro emprestado até para os vizinhos. Uma verdadeira humilhação diária.
Naquele dia, dona Amélia acordou com um mau pressentimento, aquela terrível sensação de que alguma coisa ruim iria acontecer. Logo quando acordou se lembrou do fato de que o dinheiro tinha acabado esse era o sinal de que o seu dia seria de sofrimento mais uma vez. Sem perder tempo foi até a casa da sua grande amiga, Dona Carmem, para ver se conseguia algum dinheiro emprestado. A sua amiga já a tinha livrado de muitas agressões, mas infelizmente, dessa vez, nem mesmo a amiga poderia ajudá-la. O jeito era se conformar e esperar pelo pior. Seria mais um dia em que seria covardemente agredida, tanto verbalmente como fisicamente.
Ao arrumar a mesa para o almoço, dona Amélia já estava naquela terrível expectativa. Antes que o seu marido explodisse em violência ouviu-se o som de palmas no portão da casa. Ao levantar-se da mesa o marido disse a esposa: “quando eu voltar você me paga!”.
Ao sair até o portão para ver quem era o Raimundo teve uma grande surpresa, três homens desconhecidos e com cara de poucos amigos queriam falar com ele. Um dos homens tinha em suas mãos uma panela. O diálogo entre eles foi o seguinte:
-Ficamos sabendo que o senhor adora comer um bife acebolado, por isso, viemos trazer muita carne para matar de vez a sua vontade de comer. Ao terminar de dizer tais palavras, o desconhecido olhou fixamente para o seu Raimundo com uma expressão nada amigável.
- Eu aceito um pedacinho. Respondeu com certo receio.
- Você vai comer tudo o que está dentro da panela, seu covarde! Hoje, ou você come ou vai ser tratado da mesma maneira que você trata a pobre da dona Amélia, ou seja, vai apanhar!
Percebendo que os três homens não estavam brincando, o Raimundo tentou correr para dentro de casa, mas não conseguiu. Os quatro entraram na casa. Um dos homens disse a dona Amélia:
-Pode ficar tranquila que hoje você não vai apanhar, nós trouxemos muito bife acebolado para o seu marido comer.
A mulher não estava entendendo nada. Nunca tinha visto nenhuma daquelas pessoas, como é que sabiam o seu nome? Pensou consigo.
Todos se sentaram a mesa da cozinha. Os forasteiros ficaram observando atentamente enquanto o Raimundo comia aquela quantidade absurda de carne. O homem clamava para que parassem de obrigá-lo a comer, mas ninguém lhe dava ouvidos. Ao terminar de comer com muita dificuldade, o seu Raimundo estava nitidamente enjoado. Quando os homens constataram que nenhum pedaço de bife tinha sobrado, levantaram-se tranquilamente e foram embora.
Nem é preciso dizer que o Raimundo passou muito mal depois de ter comido tudo aquilo. O hospital foi o destino certo. Após dois dias internado, o Raimundo voltou para casa, estava visivelmente abatido.
A dedicada esposa levou o almoço para ele na cama. Logicamente que o bife acebolado estava em destaque no seu prato. Ao avistar o antigo objetivo do seu desejo o Raimundo correu desesperadamente para o banheiro.
Desde então, algo inusitado aconteceu, o senhor Raimundo virou vegetariano e nunca mais maltratou a sua esposa.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Texto motivacional

Habdênego Rocha da Costa é gerente da agência dos Correios em Apuí no Amazonas. Recebi a missão de escrever um texto para motivar a sua equipe de futsal. Aceitei o desafio. A equipe disputou a semi final de um torneio na semana passada. Fiquei sabendo que o time venceu e está na grande final. Perguntei a ele se o meu texto ajudou, a sua resposta foi a seguinte: "Foi excelente vencemos e ajudou muito. Próximo sábado é a final".
Transcrevo abaixo o meu texto para que você possa tirar as suas próprias conclusões.
Hoje é o dia!
Certas datas ficaram marcadas para sempre nas nossas memórias por alguns motivos especiais. Todos têm guardado na memória lembranças sobre algo que marcou para sempre a sua vida. No ano de 1994 aconteceu algo extraordinário, foi um daqueles raros momentos em que todo o povo brasileiro se uniu em prol de um mesmo objetivo- torcer pela seleção brasileira de futebol. É incrível como uma partida de futebol pode literalmente parar toda uma nação. Não era apenas mais uma partida de futebol, era a final da Copa do Mundo entre a seleção do Brasil e a seleção da Itália. Aquela partida foi um verdadeiro teste de nervos. Até mesmo quem não é muito fã de futebol sentiu uma emoção diferente. O que mais se destacou naquela histórica partida foi perceber diante dos nossos olhos como os nossos jogadores estavam unidos, concentrados e dispostos a trabalhar em equipe.
Após uma exaustiva disputa a partida acabou indo para os pênaltis. Os jogadores das duas seleções estavam exaustos. Nós não tínhamos boas recordações com a cobrança de pênaltis, por isso, a desconfiança inicial de muitas pessoas. Imagino que muitos pessimistas afirmaram com convicção: “Agora já era!” Ainda bem que a nossa seleção não se importou com as criticas e manteve viva a chama da esperança até os minutos finais. O Brasil consagrou-se o grande campeão sobre um dos seus maiores rivais. Depois de um longo período de expectativa, finalmente éramos os melhores do mundo no futebol.
De certa maneira, podemos afirmar que estamos revivendo o passado glorioso no futebol. Estamos também diante de um jogo decisivo e muito importante, a diferença é que não temos toda a mídia nacional acompanhando as nossos jogos. Se vencermos, grande parte da população nem vai ficar sabendo, não seremos capa dos principais jornais, sites e revistas.
Talvez alguns de vocês estejam pensando que é só mais uma partida de futebol sem grande importância, mas quero dizer uma coisa a vocês, hoje nós podemos fazer história. Precisamos entrar em quadra com espírito de vencedor, o mesmo espírito da seleção de 1994. Se perdermos a partida não significa que sairemos derrotados, só sairemos derrotados se entrarmos no jogo nos sentindo fracassados. Nós vamos acreditar até o apito final. Hoje, a palavra desistir não existe mais no nosso meio. Com a nossa fé, a nossa união e nosso espírito guerreiro tenho certeza de que seremos os grandes vencedores, independente do resultado final da partida.
Como na final da Copa do Mundo de 1994, hoje entraremos para a história, não como coadjuvantes, mas sim como atores principais. Hoje é o dia da nossa superação! Hoje é o dia!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Jeitinho brasileiro

Talvez você já tenha ouvido a famosa expressão “jeitinho brasileiro”, mas o que de fato ela significa? Será que o tal jeitinho é algo louvável ou algo que mereça ser reprovado por todos? O fato é que se for algo condenável então estamos em maus lençois, pois como você bem sabe a fama que nos acompanha é a de que somos o povo que sempre encontra um jeitinho pra tudo. Vejamos qual é o pomposo significado de tal expressão popular: "Jeitinho", expressão brasileira, é um modo de agir usado para driblar normas e convenções sociais. É uma forma de navegação social tipicamente brasileira, onde o indivíduo pode utilizar-se de recursos emocionais – apelo e chantagem emocional, laços emocionais e familiares, recompensas, promessas, dinheiro, etc. – para obter favores para si ou para outrem”.¹
Normalmente o indivíduo sabe que não é certo fazer determinada coisa e a faz. Porém, quando chega a punição é dado um jeitinho de se esquivar da sua responsabilidade. Diante do que foi exposto até aqui não há nenhuma dúvida a respeito da questão. O tal jeitinho está tão arraigado na nossa cultura que até mesmo o uso da expressão: “vou dar um jeitinho” soa como se fosse algo que merecesse aplausos e não vaias. Quem faz uso do jeitinho parece sempre se dar bem, mas isso é apenas ilusão, pois quem faz uso do engano para se safar fatalmente será ele mesmo a próxima vítima de outros enganadores. Quem manipula os outros para conseguir algum benefício encontrará em seu caminho outros ainda mais espertos do que ele mesmo.
Os exemplos são infindáveis, por isso, atente-se apenas para alguns deles.
- O rapaz não se julga capaz de passar no exame para tirar a carteira de motorista, para não ter que fazer a prova do Detran ele tenta encontrar um jeitinho de burlar a lei, mesmo que para isso coloque a sua vida e a dos outros em risco.
- Ao desrespeitar alguma lei de trânsito o homem tenta dar dinheiro para o guarda de trânsito anular a multa. Normalmente, para não ser preso, usa-se a frase "tem como dar um jeitinho", uma vez que esta não é considerada suborno. Se o homem é multado, coloca a culpa no guarda que julga ser autoritário e sem coração.
- A moça chega atrasada para uma entrevista de emprego e após saber que foi eliminada da seleção tenta encontrar um jeitinho de contornar a situação. “Só por causa de 10 minutos!” tenta se justificar.
- O marido mente para a esposa dizendo que teve que trabalhar até mais tarde quando na verdade ficou num bar bebendo com os amigos, se a mulher descobre a farsa o cara de pau inventa que o seu amigo estava deprimido e precisava relaxar um pouco. A sua frase é a seguinte: “Quem não ajudaria um amigo numa horas dessas?”
Quem procura agir sempre baseado na honestidade é tido como bobalhão. Aquele que faz uso da malandragem geralmente é o mais popular, o mais “articulado”. Infelizmente, muitas pessoas chegam a afirmar que: “O importante é se dar bem”. É bom não se esquecer de que o “jeitinho brasileiro” não deveria ser louvado como estilo de vida. A honestidade é que deveria ser exaltada. Para que o Brasil se torne a nação que todos esperamos é preciso mudar a mentalidade de muitos que pensam que a fraude, o engano e a mentira são o segredo do sucesso e que a honestidade é a fraqueza dos tolos.

¹ http://pt.wikipedia.org/wiki/Jeitinho

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Recomendação da FUNCESPP

Tive a grata surpresa ao receber da FUNCESPP correspondência contendo um parecer da instituição sobre o meu trabalho como escritor. A declaração abaixo me incentivou muito a continuar escrevendo.
"A Fundação de Cultura e Esporte de Ponta Porã, considera a obra literária do escritor Alci Massaranduba, de relevante importância da consolidação e fomentação do cotidiano sócio-cultural do município de fronteira.
Alci Massaranduba vem se destacando no cenário literário de Ponta Porã, por meio de linguagem simples, abrangente e que permite a população descobrir-se em meio aos relatos de fatos e histórias, aproximando o leitor de sua obra.
Com seu dinamismo e pesquisa, o escritor Alci Massaranduba consegue em sua obra, levar o leitor um pouco da característica do povo fronteiriço e sul-matogrossense, em meio as suas tradições e costumes.
Desta forma acreditamos que a produção literária de Alci Massaranduba é fundamental para difundir a nossa cultura e despertar na comunidade o prazer pela leitura, através de sua sensibilidade e linguagem simples que prende o leitor a todo instante".
Ponta Porã 25 de janeiro de 2011.
Adir Teixeira de Oliveira
Diretor- Presidente da FUNCESPP
Fundação de Cultura e Esporte de Ponta Porã

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Amigo indesejável

Ontem você apareceu, não pude acreditar quando o vi, jamais pensei que chegaria esse dia.
As pessoas já haviam comentado sobre você, mas pensei que nunca teria o desprazer de conhecê-lo pessoalmente. Sinto que seremos muito próximos pelo resto dos meus dias. Dizem que quando você aparece logo surgem; sem serem convidados, alguns amigos seus. Ninguém consegue prever o dia da sua vinda. Quando chegas logo é notado pelas pessoas. A discrição não faz parte do seu jeito de ser. Ninguém consegue vê-lo sem se pronunciar. O silêncio é quebrado e você se torna o centro das atenções, muitos comentários são feitos a seu respeito.
Tenho certeza de que tanta popularidade o envaideceu, além disso, penso que a sua popularidade surgiu do fato de ser tão diferente dos demais. Todos já ouviram muitas histórias sobre a sua aparência. Sinceramente, gostaria que fosse embora da minha vida, o nosso relacionamento não tem nenhum futuro.
Infelizmente, terei que tolerá-lo. Mesmo que eu o mande embora não irás, para piorar a minha situação, muitos outros iguais a você logo me visitarão. O que posso fazer então? Não vejo outra saída a não ser aprender a conviver contigo. Brigar não irá resolver, porém, quero deixar registrado aqui a minha indignação com um relacionamento que não me agrada nem um pouco. Estou obrigado pelas circunstâncias a conviver com algo que me aborrece. Quando os seus amigos aparecerem, vou ignorá-los.
Hoje faz apenas dois dias que nos conhecemos, mas para mim parece ser uma eternidade. Com o passar do tempo talvez aprenda a gostar de você, no momento, não posso fazer tal afirmação.
O mais triste é ter que reconhecer que somente com o seu aparecimento repentino é que pude perceber que estou envelhecendo. Dizem que ao ficarmos mais velhos vamos adquirindo sabedoria, se isso é verdade eu não sei só o tempo dirá. De uma coisa tenho certeza; você estará comigo até o fim dos meus dias. Mesmo que eu o disfarce para que as pessoas não o reconheçam, de nada me adiantará, pois isso não irá mudar a realidade, posso até enganar os outros, mas a verdade permanecerá.
Agora você sabe o que penso a seu respeito. Pelo menos fui sincero e não menti afirmando que simpatizo com você- Fio de cabelo branco.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Um lugar de mudanças

O ser humano sempre procurou se comunicar com os seus semelhantes. A comunicação surgiu da sua necessidade em expressar os seus sentimentos, divulgar as suas descobertas, as sua ideias, além disso, sempre houve a preocupação em deixar registrado para a posteridade os seus feitos.
Na antiguidade, os textos eram copiados a mão numa tarefa penosa e que exigia extrema concentração, além disso, gastava-se muito tempo para terminar um livro, ou mesmo outro texto qualquer. Devido a essa limitação, poucas obras podiam ser escritas, sendo a sua divulgação muito difícil, somente os detentores do poder econômico, filosófico e religioso é que tinham acesso a esses textos, pois o seu preço era alto, impossibilitando o acesso da grande maioria das pessoas. Com o desenvolvimento da imprensa com tipos móveis reutilizáveis por Gutenberg em 1455, a humanidade passa por uma das suas maiores transformações. O conhecimento armazenado em livros, antes disponível para uma minoria e com custos elevados passam a ser produzidos em série, barateando o seu custo. Nem mesmo o genial Gutenberg conseguiu visualizar o impacto que a sua invenção traria para a disseminação do conhecimento humano.
Atualmente, temos livros dos mais diferentes formatos, preços e cores. Para cada tipo de assunto há um livro específico. Apesar dos avanços tecnológicos dos últimos anos, nada substitui o prazer da leitura de um bom livro. Desde a mais tenra idade nos encantamos com ele. É um amigo que nos acompanha por toda a vida. O livro tem a capacidade extraordinária de nos transportar a épocas diferentes, nas suas páginas nos emocionamos, nos divertimos, viajamos por todo o mundo sem sair do lugar, conhecemos povos diferentes e suas culturas, conhecemos a história do nosso país e do mundo, temos contato com todas as descobertas científicas e muitos outros assuntos interessantes.
Imagine se você tivesse a disposição, reunidos num só lugar, centenas ou mesmo milhares de livros de todas as áreas do conhecimento humano, todos juntos lado a lado, organizados por assuntos. Um lugar onde o passado, o presente e o futuro andassem de mãos dadas, um lugar de novas descobertas, um lugar rico em ensinamentos, um lugar de encantamento onde a imaginação pudesse correr solta. Não seria maravilhoso? A boa notícia é que esse lugar existe de verdade. Você pode usufruir de tal lugar tão especial. Que lugar é esse? É claro que é a biblioteca. A biblioteca é uma fonte inesgotável de estímulo ao aprendizado.
Na medida em que vamos conhecendo melhor a realidade do mundo que nos cerca é que vamos libertando-nos da ignorância que ainda mantêm cativos milhões de pessoas no nosso próprio país. É somente através da educação que o homem pode ser realmente livre, dono do seu destino. Uma sociedade onde exista o hábito da leitura é uma sociedade rica em todos os sentidos. Se quisermos viver em uma sociedade mais justa, precisamos constantemente de um estímulo a mudança, digo isso pelo fato de que ainda não há o hábito da leitura no Brasil. Essa atitude precisa mudar! O uso constante do acervo de uma biblioteca é uma ferramenta poderosa para que os anseios- sociais e pessoais, sejam uma doce realidade. O conhecimento liberta, mas a ignorância escraviza.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Matéria publica pelo Jornal Regional(02-02-2011)

Escritor de Ponta Porã apresenta projeto cultural

Autor busca apoios do Fundo de Investimento Cultural de MS para a obra "Minha Vida de Carteiro"

O escritor Alci Massaranduba apresentou um projeto cultural visando conseguir benefícios do (FIC) Fundo de Investimento Cultural de MS para o seu livro “Minha Vida de Carteiro”. O escritor da fronteira tem recebido apoio da FUNCESPP- Fundação de Cultura e Esporte de Ponta Porã e também do Conselho Municipal de Cultura de Ponta Porã.
O autor do livro “Minha Vida de Carteiro” vem se destacando no cenário literário de Ponta Porã, por este motivo, os membros do Conselho Municipal de Cultura de Ponta Porã, de forma unânime, homenageou o escritor como um dos destaques de 2010 na área de Literatura. De acordo com o Conselho Municipal de Cultura: “O escritor Alci Massaranduba consegue em sua obra abordar temas do cotidiano da população, longe de uma linguagem rebuscada, o autor permite ao leitor uma viagem pelo dia-a-dia de Ponta Porã. Esta combinação de sensibilidade com narrativa faz da obra literária de Alci Massaranduba, necessária não somente para a população da fronteira entre Brasil e Paraguai, mas também aos demais cidadãos de Mato Grosso do Sul, que poderão se identificar a cada parágrafo, texto e fatos.”
A expectativa é de que o seu projeto cultural seja aprovado pelo FIC, com isso, o escritor Alci pretende divulgar a cultura da fronteira para todo o Mato Grosso do Sul bem como para os demais estados da federação.
Se você quiser mandar uma mensagem de apoio ao escritor é só enviar e-mail para: alcimassa@ibest.com.br