sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Novo ano, vida nova!

Chegamos ao final de mais um ano, que maravilha!Se você está lendo esse texto é um ótimo sinal. Comemore muito a vida que tu tens. Quantas pessoas nos deixaram neste ano? Quantos sonhos foram bruscamente interrompidos? Talvez ainda não tenhamos conseguido atingir os nossos objetivos, mas pelo menos temos uma nova chance de tentar novamente no ano que vem.
A cada ano que se passa vamos adquirindo mais experiência. Aprendemos a cada dia. A nossa volta tudo está em constante mudança. Pior do que o fracasso é a impossibilidade de agir ou mesmo a falta de fé. Com o fim da vida todos os sonhos se evaporam. A consciência se perde e com ela todos os nossos anseios, frustrações, medos e...
Há um motivo muito bom para você comemorar. O ano de 2011 com certeza será muito melhor do que foi este ano. Acredite e de fato ele será!
Enquanto a vida a esperança. Desfrutando do dom divino da vida temos o essencial para continuar buscando a realização pessoal. É preciso deixar de lado o espírito de murmuração e contenda. Deixe de lado todo sentimento negativo, com isso, você estará dando um passo importante rumo ao sucesso tão almejado.
Desejo a você um ano novo repleto de conquistas. Nunca se esqueça de que a nossa maior vitória é estar vivo. Tudo pode ser diferente se assim desejares, basta que para isso você não perca a fé em nenhum momento.
Viva intensamente a ano de 2011, mas com responsabilidade e alegria. São os sinceros votos do seu amigo Alci Massaranduba .

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O PRESENTE

O PRESENTE
A criança quer um presente
Mas não sabe o que pedir
Pensou em muitas coisas
Para enfim se decidir

Talvez uma boneca
Ou uma sandália novinha
Um caixa de giz de cera
Um conjunto de canetinha

Só havia um detalhe
Que ela não se atentou
Do dinheiro do cofrinho
Apenas uma moeda sobrou

Então foi pedir ao pai
Que queria passear
Só não falou do presente
Que desejava comprar

O pai na inocência
Saiu com a filha amada
Na porta de uma loja
A verdade foi revelada

Papai compra pra mim
Um presente especial
Eu queria a boneca
Que vi no comercial!

Com carinha de anjinho
O pedido foi pronunciado
O pai não resistiu
Comprando o presente sonhado

Quando uma criança pede
É difícil resistir
Só não a atendemos
Se a condições não permitir

domingo, 26 de dezembro de 2010

Nota em site da UCOB

No dia 20/12/10 o site da UCOB(União Centro Oeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia) publicou nota a respeito do prêmio que recebi como um dos destaques do ano na divulgação da cultura de Ponta Porã-MS. Segue abaixo o texto na íntegra.

Escritor adventista recebe prêmio cultural


Alci Massaranduba, é membro da Igreja Adventista do Sétimo dia de Ponta Porã. Trabalha nos Correios, onde exerce a função de carteiro. Em seus momentos de lazer, entre outras coisas, dedica-se à escrita. Do seu gosto pela escrita e, suas experiências como carteiro, surgiu o livro “Minha vida de Carteiro”, lançado no primeiro semestre deste ano. Por sua contribuição cultural à cidade de Ponta Porã, o autor recebeu, no último dia 15 de dezembro, o prêmio Destaque 2010, na área de cultura. A premiação é promovida, todos os anos, pelo Conselho Municipal de Cultura e de Esporte e Lazer.

Matéria no blog Crônicas de Ponta Porã

Tive a alegria de saber que o texto "A bola especial" de minha autoria foi selecionado para fazer parte de um projeto patrocinado pela prefeitura do município de Ponta Porã-MS, o projeto em questão chama-se "Crônicas de Ponta Porã". O projeto está sob a responsabilidade do jornalista Lucas Maribondo. Há um blog mantido por ele no seguinte link: http://cronicasdeponta.blogspot.com/. Transcrevo abaixo a postagem publicada no blog a respeito do meu texto. Aproveito a oportunidade para agradecer ao Lucas Maribondo pelo apoio na divulgação do meu trabalho como escritor.

sábado, 18 de dezembro de 2010

A bola especial


Alci Massaranduba é carteiro. Um dos muitos que percorrem Ponta Porã todo santo dia entregando cartas sempre muito esperadas. Mas é um carteiro diferente: ele é autor do livro “Minha Vida de Carteiro”, além de palestrante motivacional. Bacharel em administração de empresas com habilitação em comércio exterior pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e especialista em gestão empreendedora de negócios, Massaranduba é também um ótimo contador de histórias. Esta se chama "A Bola Especial".


Gosto muito de usar as minhas próprias experiências pessoais para ilustrar os textos que escrevo. Sempre há o que aprender com as coisas que já nos aconteceram, tanto as boas quanto as aparentemente ruins. Até mesmo fatos corriqueiros podem nos ensinar algo útil. Gostaria de partilhar com você algo que aconteceu comigo. Após contar a minha história, farei uma breve reflexão sobre o assunto.
Quando criança, morei no distrito de Sanga Puitã. A residência era de madeira e o banheiro que tínhamos ficava a alguns metros de distância. Naquele tempo, o estilo de banheiro era muito comum; um buraco com vários metros de profundidade, paredes de madeira e um orifício para jogar o material orgânico. Nós chamávamos de mictório.
Na época, a maior diversão pra mim e meu irmão era jogar bola. Não tínhamos dinheiro para comprar uma. Havia o sonho de possuir uma linda bola de futebol. Ao passar em frente de um mercadinho que vendia bolas, eu e meu irmão ficávamos “namorando” o nosso objeto de consumo, pena que o namoro não era correspondido, pois não tínhamos condição financeira para comprar absolutamente nada.
Um dia, ao “visitar” o banheiro de casa, notei que alguma coisa brilhava com o reflexo do sol no meio de toda aquela sujeira. Chamei meu irmão Lorival e disse:
-Olha, tem alguma coisa lá embaixo. O que será?
-Não tenho a mínima ideia. Ele declarou.
- Vamos verificar?
- Vamos.
Meu irmão pediu que eu pegasse uma vara comprida no quintal.
Ajoelhamo-nos dentro do banheiro e começamos a empurrar o objeto para o lado. Não me recordo como foi que conseguimos tirar o objeto dali, mas conseguimos, depois de muito esforço.
A notícia não poderia ser melhor, o objeto em questão era uma bola de futebol. Estava toda suja de fezes. Ficamos eufóricos. Enfim, teríamos a nossa própria bola. O único problema era o cheiro insuportável. Meu irmão deu a sugestão de a deixarmos secar ao sol por alguns dias. A cada dia que passava a ansiedade aumentava, não víamos a hora de estrear a nossa bola “nova”. Ao término de dez dias, fomos estrear a bola como os amigos da escola. Chegamos à escola se exibindo. Os times foram montados, a nossa bola seria a grande atração da tarde. A quadra de futebol de salão estava bem conservada. Durante todo o primeiro tempo do jogo foi só festa. Perto do término da partida aconteceu o inesperado. Passei a bola para o meu mano e... Foi muito engraçado. A bola foi chutada em direção ao gol do adversário, no percurso, ela se rasgou jogando fezes para todos os lados. Cada um se protegia da “fétida artilharia’’. O jogo terminou antes do tempo regulamentar, mas a gozação durou por muito mais tempo. Ainda hoje quando comentamos essa história nos divertimos muito. Aquela foi uma inesquecível partida de futebol.
Apesar de a história ser bem humorada, penso que algumas considerações precisam ser feitas. É incrível a capacidade das crianças de extrair o máximo de alegria de situações que para muitos adultos é totalmente vexatória. Não é preciso muita coisa para agradar os pequenos. As crianças se contentam com pouca coisa, elas não estão presas ao desejo de ostentação tão comum aos adultos. O que elas mais querem é se sentirem amadas e protegidas, não é nem preciso gastar dinheiro, basta deixá-las aproveitar a sua infância e naturalmente serão felizes.
Por que será que quando nos tornamos adultos perdemos a alegria pelas pequenas coisas? Mesmo alcançando muito sucesso financeiro ainda reclamamos de tudo e de todos. Nada mais é engraçado, parece que o mundo perdeu a cor, só enxergamos a penumbra.
A vida é muito curta, por isso, precisamos vivê-la com sabedoria. Uma boa dica é nos aconselharmos com os sábios. Não estou dizendo a você para fazer uma peregrinação a nenhum lugar, não será preciso, pois ao seu lado, há inúmeros sábios que o ajudarão na sua jornada existencial. De quem estou falando? Estou falando das crianças.

O grande conflito

A origem do trabalho na fábrica moderna ocorre no século XVIII. A revolução industrial trouxe grandes transformações nas relações de trabalho. As condições de trabalho nas primeiras fábricas eram extremamente duras e penosas. Trabalhava-se de sol a sol, no mínimo 12 horas no inverno e 14 horas no verão. A disciplina era severa e as condições de higiene péssimas: espaços reduzidos e úmidos. Sem ter quem os defendessem os trabalhadores ficavam a mercê dos patrões, sendo muitas vezes explorado por eles.
Um conflito muito antigo é travado entre empregador e empregado. De um lado temos os interesses do trabalhador, tais como: salários mais altos, benefícios e condições de trabalho mais humanas que lhe possibilitem desempenhar as suas atividades com segurança e conforto. No outro lado deste conflito interminável temos os empregadores que detém o poder econômico.
Como ambos possuem interesses antagônicos, surge o inevitável conflito. O trabalhador quer ganhar uma ótima remuneração, benefícios e quer ter o seu trabalho reconhecido, isso tudo com o menor esforço possível, já o empregador quer o máximo de empenho do empregado pagando o mínimo a ele. Como conciliar essas duas posições tão divergentes?
O trabalhador acusa o patrão de explorá-lo. O trabalho que precisa ser feito é sempre maior do que o salário recebido- argumenta. Para o patrão, muitas pessoas são preguiçosas e só faz o mínimo exigido nas suas atividades, e isso só quando são mandadas, falta iniciativa e comprometimento no trabalho. Como pagar mais para alguém que não merece? -Defendem-se.
A Constituição de 1988 reconhece o trabalho enquanto um direito. Além da Constituição existe a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) criada em 1943 para unificar a legislação trabalhista no Brasil. Outra ferramenta importante para solucionar os conflitos surgidos nas relações de trabalho é a Justiça do Trabalho. Compete a ela, basicamente, conciliar e julgar os dissídios individuais e coletivos entre empregados e empregadores, e as demais controvérsias oriundas de relações de trabalho.
O fato é que o trabalhador é a parte mais frágil nas relações de trabalho. Surge daí a necessidade de se criar uma organização que defendesse os seus interesses. O Sindicato foi criado com a única função de representar os interesses dos trabalhadores sob determinada jurisdição, visando o seu bem estar. Ele é o único veículo pelo qual uma classe trabalhadora consegue expressar-se politicamente. O trabalhador adere ao sindicato buscando: união, segurança, participação, reconhecimento e benefícios.
É inegável que houve muitos avanços nas relações de trabalho principalmente se pensarmos que por milhares de anos houve a escravidão onde pessoas trabalhavam até a exaustão sem nenhum tipo de remuneração e em condições totalmente desumanas. Precisamos comemorar os avanços alcançados, mas há ainda muito que se melhorar. A sociedade precisa estar debatendo constantemente o tema: relações de trabalho.
Um livro escrito a milhares de anos ainda possui uma mensagem muito atual. Apesar de muitos o acharem totalmente antiquado, muitos outros o consideram divinamente inspirado. O livro em questão é a Bíblia. Veja a preciosidade dos seus ensinos no livro escrito pelo profeta Moisés chamado Levíticos, capítulo 19, versículo 13: “Não explore, nem roube os outros. Não segure até o dia seguinte o pagamento do trabalhador diarista”¹.
Interessante que a sitação biblica acima afirma que os salários devem pagar-se regularmente, como as dívidas, quando corresponde. Além de ser uma falta de honradez, reter os salarios devidos, faltar ao pagamento de uma dívida justa ou demorar o pagamento das obrigações em forma indevida, desagrada a Deus, de acordo com o texto biblico. Além disso o deixar acontecer o tempo designado para pagar um compromisso sem fazer acertos satisfatórios com o credor, é uma fraude da pior classe, e apresenta como irresponsável e indigno de confiança a quem o faz.
O conselho acima é válido para ambas as partes( empregador e empregado). O empregador precisa pagar um salário justo e sem atrasos. O empregado precisa desempenhar as suas funções com total empenho e sem desleixo. Tomando essas atitudes, acredita-se que o conflito entre empregador x empregado possar enfim chegar a uma trégua.
¹ Bíblia versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A noite de Natal

A época do Natal é a mais festiva do ano. Os nossos olhos contemplam lindos enfeites natalinos nas lojas, casas são enfeitadas com milhares de lâmpadas que ao anoitecer iluminam o ambiente de forma majestosa. É como se tudo estivesse refletindo uma luz dourada e encantadora. O número de pessoas nas ruas aumenta consideravelmente, pois é preciso comprar os presentes do final de ano. A correria é geral. São muitas coisas para se fazer e pouco tempo disponível.
Os programas de TV não cansam de mostrar reportagens sobre o movimento dos consumidores nas lojas. As donas de casa discutem sobre o cardápio da ceia. A expectativa da chegada de parentes distantes é enorme. Algumas famílias só se reúnem nas festas de final de ano. A alegria toma conta de todos. Até mesmo os filhos ingratos resolvem aparecer e proporcionar um pouco de alegria para os seus pais. O chamado “espírito natalino” realmente nos contagia. As crianças aguardam com muita ansiedade o dia 25 de dezembro, elas sabem que ganharão algum presente dos pais, tios, avós ou mesmo dos amigos da família. Nos programas de rádio podemos ouvir músicas com temas natalinos. A nossa caixa de e-mail fica repleta de mensagens especiais. Recebemos cartão de Natal dos amigos e familiares.
Para receber tantos convidados, alguns felizardos fazem uma reforma geral nas suas casas. É preciso que tudo esteja impecável. A casa precisa estar arrumada, a geladeira cheia e os presentes todos comprados. O pensamento geral é o de que precisamos renovar o guarda-roupa. Toda a família deve estar vestindo uma roupa novinha em folha, pois a ocasião merece.
Na véspera do Natal todos estão reunidos aguardando o momento exato para abrir o champanhe. Quando o relógio marca meia noite é hora de a euforia tomar conta de todos. Todos se abraçam, alguns choram de emoção. Ao olharmos para o céu ficamos maravilhados com os fogos de artifício que transformam a noite escura numa noite multicolorida.
É triste ter que admitir que aos poucos estejamos perdendo o real sentido do Natal. É maravilhoso estar ao lado de pessoas queridas, dar e receber presentes é muito prazeroso, comer bem é uma das coisas que mais nos alegram. O Natal não pode ser resumido apenas numa reunião social onde se come e bebe. O Natal existe para que possamos comemorar o nascimento do maior presente dado aos seres humanos. O nome desse presente é Jesus Cristo. Toda a festividade deve ser em sua homenagem. Ele deveria ser o grande nome da noite.
Quantas famílias ainda oram agradecendo a Deus pelo presente maravilhoso que Ele nos deu? Na hora da ceia realmente comemoramos o nascimento do Filho de Deus? Quando oferecemos um pouco dos nossos recursos e do nosso tempo em prol de ajudar alguém necessitado, estamos de fato comemorando o Natal.Certa vez, num programa de TV um repórter perguntou a uma senhora qual era o grande sonho da sua vida. A resposta daquela mulher foi surpreendente. Todo o sonho de uma vida se resumia em conseguir uma cama de solteiro para o seu filho dormir. Para muitas pessoas o valor de uma cama de solteiro é irrisório, muitos até tem uma guardada em algum cômodo da sua casa. Talvez você tenha um vizinho que irá passar a noite de Natal triste por que não tem dinheiro para comprar presentes e muito menos para preparar uma linda ceia. Se estiver ao seu alcance, ajude-o! O aniversariante do dia 25 de dezembro com certeza ficará muito feliz com o seu gesto.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Matéria no site capitanbado.com

19/12/2010 - 21:14:39


COLUNISTA DO CAPITANBADO.COM é homenageado como destaque na cultura de Ponta Porã-MS(FOTOS)



O Conselho Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Esporte e Lazer realizaram na quarta-feira, dia 15 de dezembro, no Auditório principal do Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã, a entrega de premiação aos destaques de 2010.
A escolha foi feita pelos membros de cada conselho, que indicaram os nomes através de critérios que credenciaram cada personalidade pelo seu feito, obra e participação em eventos que contribuíram para enaltecer o nome de Ponta Porã.A cerimônia marcou a homenagem a 12 personalidades do esporte e da cultura, que durante o ano de 2010 se destacaram através de diversos eventos esportivos e manifestações culturais, contribuindo para elevar e engrandecer o nome de Ponta Porã a nível estadual e nacional.



O carteiro e escritor Alci Massaranduba foi um dos homenageados da noite. Diante de um público de mais de 400 pessoas, o escritor Alci recebeu um mimo das mãos do vereador Dário Honório como destaque do ano na área da cultura. Alci é autor do livro Minha Vida de Carteiro, colunista de um jornal local, escreve para o site capitanbado.com e é autor do livro Minha Vida de Cristão (a publicar)

Festa de premiação destaques do ano 2010


Centro Internacional de Convenções de Ponta Porã-MS

Entrega do troféu pelas mãos do vereador Dário Honório




sábado, 18 de dezembro de 2010

DIGA NÃO QUANDO NECESSÁRIO

Que alegria para o casal quando descobrem que serão pais. A notícia empolga toda a família. Os preparativos são feitos para que a chegada do bebê seja a mais tranqüila possível. Ao nascer, os pais se surpreendem com o rápido desenvolvimento físico e mental do seu bebezinho. As primeiras palavras pronunciadas trazem uma satisfação muito grande. Quem não se emociona com: “papa” ou “mama”. É difícil descrever a intensidade desse amor.
Por amá-lo tanto, os pais cometem alguns erros. Para alguns, o melhor a se fazer pela educação dos filhos é não contrariá-los, ou seja, todas as suas vontades devem ser satisfeitas. É uma pena, mas muitos pais caem nesse equívoco. É óbvio que o desejo sincero é fazer sempre o melhor. Ninguém quer ver o filho sofrer. O desejo é de vê-lo crescer e se tornar um homem ou mulher com caráter ilibado. Penso que há um receio inconsciente dos pais. O temor é traumatizar o filho com tanto “não pode”, pois a palavra “não” é a mais ouvida pelas crianças. Uma das prioridades dos pais é oferecer ao filho as condições necessárias para que o mesmo cresça saudável, tanto fisicamente quanto emocionalmente.
Na sociedade atual, pais e mães não têm tempo para os filhos. 44% não conseguem passar três horas por semana com os filhos. No restante do tempo, as crianças ficam em creches, com babás, com parentes ou então restritas dentro de suas casas, em frente à televisão ou o computador. Há uma busca desenfreada, os pais trabalham como loucos e acabam pensando que a qualidade e não a quantidade de tempo gasto com os filhos compensa sua ausência. Talvez você já tenha ouvido a expressão “consciência pesada”, penso que é exatamente isso o que acontece com muitos pais. Para tentar compensar a sua ausência, muitos pais acabam sendo permissivos, ou seja, toleram comportamentos que não são os mais adequados para os seus filhos.
O renomado escritor Augusto Cury, no seu livro “Pais brilhantes, professores fascinantes”, relata uma história muito interessante sobre o tema em questão. Transcrevo abaixo o seu texto.
“Havia uma mãe que não sabia dizer “não” a um filho. Como não suportava as reclamações, birras e tumultos do menino, queria atender a todas as suas necessidades e reivindicações. Mas nem sempre conseguia, e, para evitar transtornos, ela prometia o que não podia cumprir. Tinha medo de frustrar o filho.
Essa mãe não sabia que a frustração é importante para o processo de formação da personalidade. Quem não aprende a lidar com perdas e frustração nunca irá amadurecer. A mãe evitava transtornos momentâneos com o filho, mas não sabia que estava preparando uma armadilha emocional para ele. Qual foi o resultado?
Esse filho perdeu o respeito pela mãe. Ele passou a manipulá-la, explorá-la e discutir intensamente com ela. A história é triste, pois o filho só valorizava a mãe pelo que ela possuía e não pelo que ela era.Na sua fase adulta, esse menino teve graves conflitos. Por ter passado a vida vendo a mãe dissimulando e não cumprindo a sua palavra, ele projetou no ambiente social uma desconfiança fatal. Desenvolveu uma emoção insegura e paranóica, achava que todo mundo queria enganá-lo e puxar o seu tapete. Tinha idéias de perseguição, não conseguia fazer amizades estáveis, nem parar nos empregos... Se não puder diga “não” sem medo, mesmo que seu filho esperneie. E se você errar nessa área volte atrás e peça desculpas. As falhas capitais na educação podem ser solucionadas quando corrigidas rapidamente”.
As crianças têm a extraordinária capacidade de manipular emocionalmente os pais. Em certas ocasiões, basta um sorriso encantador para “amolecer” o nosso coração. Para o bem deles, é preciso aprender a dizer “não” quando necessário. É óbvio que não se pode exagerar no uso da palavra, o uso do bom senso é sempre desejável. Sei que você ama muito o seu filho. Quando houver a necessidade, seja firme! É melhor vê-lo frustrado por um momento, do que vê-lo frustrado por toda a vida.

Personalidades da Cultura e Esporte foram homenageados

JORNAL REGIONAL:
O Conselho Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Esporte e Lazer, realizaram na quarta-feira, dia 15 de dezembro, no Auditório principal do Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã, a entrega de premiação aos destaques de 2010.
A escolha foi feita pelos membros de cada conselho, que indicaram os nomes através de critérios que credenciaram cada personalidade pelo seu feito, obra e participação em eventos que contribuíram para enaltecer o nome de Ponta Porã.
A cerimônia marcou a homenagem a 12 personalidades do esporte e da cultura, que durante o ano de 2010 se destacaram através de diversos eventos esportivos e manifestações culturais, contribuindo para elevar e engrandecer o no nome de Ponta Porã a nível estadual e nacional.
Confira os homenageados:
Cultura
· Grupo de Teatro Cena Viva
· Sheriff Billy Joe - Música
· Douglas Diegues - Escritor
· Alci Massaranduba - Escritor
· Maria Bonita Georges – Artesanato/Artes Plásticas
· Academia Gingart / Oficina Municipal de Capoeira Berimbau
· Luis Guilherme e Nadielly - Música
· Centro de Tradições Gaúchas Querência da Saudade – Manifestações Culturais e Artísticas

Esporte
· E. M. Jardim Ivone - Basquetebol Masculino
· Ponta Porã Sociedade Esportiva – Futebol, presidente Paulo Vieira
· CTG Querência da Saudade - Bolão Feminino
· Renegados Moto Clube da Fronteira
· E. E. João Brembatti Calvoso - Voleibol Masculino
· Associação Pontaporanense Esporte é Vida
· Agson Tiago Jahel Lima - Judô
· Gustavo Calixto - Bicicross
· Julio Santiago Teixeira - Boxe
· Julio César Lopes dos Santos - Atletismo
· Felipe Caffarena - Karatê
· Rebeca Jochims – Taekwondo

sábado, 11 de dezembro de 2010

O despertador

O despertador começou a produzir o seu som característico- Triiiiim! Seu Juvenal ouviu o barulho, para ele o som era semelhante ao disparo de uma arma de fogo, ou seja, extremamente barulhento e irritante. Apesar de ouvir aquele som todos os dias, sempre no mesmo horário- às 05h00min da madrugada, por alguma razão, naquele dia em especial o “Triiiiim” do despertador o incomodou muito. Era como se um aparelho de som estivesse ligado no volume máximo.
Aquela noite tinha sido inesquecível por alguns motivos especiais. O homem demorou a pegar no sono, talvez por causa das fortes emoções vividas naquela noite quente de verão. O que teria acontecido a ele para afetá-lo de tal maneira?
O despertador cumpria fielmente com a sua obrigação. Todos os dias, sem falhar uma única vez, lá estava ele cumprindo o seu importante papel. Algumas pessoas têm muita dificuldade para acordar na hora certa, por isso, é preciso de algo para ajudá-las. Quem inventou o despertador não imaginava o bem que estava fazendo para a humanidade.
Quando alguém não confia em si mesmo para despertar no horário esperado, tem a sua disposição um aparelho de grande utilidade, o despertador é um grande aliado. Por incrível que pareça até mesmo a saúde é beneficiada por ele, quantas pessoas precisam tomar vários medicamentos ao longo do dia e usam o despertador para lembrá-las do horário certo? Com certeza são muitas. Não importa à hora, se é de dia ou de noite, o despertador sempre está ao nosso serviço e o melhor é que ele não cobra nada pelo seu trabalho. Alguns despertadores são fabricados com materiais sofisticados, outros são feitos de materiais muito simples, na verdade o que de fato importa é que na hora programada, o “Triiiiiim” tome conta do ambiente.
A confiança no despertador é algo que merece ser comentado. Quantas pessoas com compromissos importantíssimos marcados para o outro dia precisam estar em algum lugar na hora exata sem poder se atrasar nem um minuto? A ansiedade é muito grande na noite anterior, ainda bem que podemos relaxar e dormir tranquilamente, na certeza de que o nosso amigo despertador nos despertará na hora certa.
Mesmo ajudando tantas pessoas ao redor do mundo, o despertador às vezes leva a pior. Há uma óbvia incoerência nesse sentido. Veja que, inicialmente, alguém solicita o serviço do despertador, ou seja, com as suas próprias mãos o programa para disparar o “Triiiiiim” em determinado horário, depois quando o mesmo obedece a quem solicitou os seus serviços, a pessoa se irrita e o agride fisicamente. É incrível como algumas pessoas não “alimentam” o despertador com a energia ou pilha e depois o acusam de ser irresponsável, de não ter nenhum valor. Na maioria das vezes a atitude mais comum é descontar as frustrações em alguém ou alguma coisa que não tem como se defender. Os inocentes são os mais prejudicados.
Voltemos ao homem da nossa história- seu Juvenal. Cada som emitido pelo despertador o irritava cada vez mais. O pobre despertador pensou que estava fazendo um grande bem para aquele homem e receberia pelo menos um muito obrigado pelo seu trabalho bem feito, mas ele estava redondamente enganado.
O sono falou mais alto, a cama estava tão gostosa que qualquer coisa que pudesse atrapalhar aquele momento especial seria repreendido com severidade. Sem ter como reagir, o pobre despertador acabou sendo alvo fácil. A razão da sua existência era produzir o som do “Triiiiiim” na hora solicitada. Quando o seu dono acordava e desligava o seu alarme, ele ficava todo feliz, pois tinha cumprido fielmente com o seu dever. Naquele dia tudo foi diferente, o senhor Juvenal acordou furioso e deu chute no despertador com violência, o mesmo foi arremessado ao chão. Era o seu fim! As peças que o compunham foram jogadas em várias direções, algumas foram parar debaixo da cama, outras não tiveram a mesma sorte. Além de destruir o despertador, o homem ainda pisoteou com força o que tinha sobrado do que fora um dia um despertador. As palavras pronunciadas por ele nem merece ser repetida. Tudo isso aconteceu por que o despertador cumpriu fielmente com o seu dever.
O senhor Juvenal voltou para cama e logo pegou no sono novamente. As horas se passaram, o dia amanheceu. Os raios do sol penetraram pela janela iluminando todo o quarto. O homem acordou assustado, ao perceber que já era mais de 07h00min da manhã, deu um pulo da cama. Ficou desesperado, pois naquele mesmo horário deveria estar realizando a entrevista para conseguir o emprego dos seus sonhos. As chances de conseguir o emprego eram muito grandes. Seria a última etapa do processo de seleção. E agora o que ele faria? A empresa já tinha avisado aos candidatos concorrentes a uma vaga que não toleraria atrasos. Tudo estava perdido. Tanto esforço por nada!
Na noite anterior o senhor Juvenal tinha ficado até tarde da noite num bar com os amigos. Com a desculpa de comemorar a sua convocação para a entrevista de emprego, o homem inseriu muita bebida alcoólica. O mais correto era ir para casa descansar, era preciso estar bem preparado para aquele momento tão importante para ele. Infelizmente, aquele homem desperdiçou um tempo precioso. Apesar de ter consciência de que precisava dormir cedo para acordar bem disposto, ele se esqueceu do que era mais importante e se apegou ao que era totalmente irrelevante.
Só havia um único culpado pela perda do tão sonhado emprego. A culpa é toda do maldito despertador! – gritou irado o Juvenal.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Matéria no blog da FUNCESPP

Prêmio será entregue no Centro Internacional de Convenções de Ponta Porã. O Conselho Municipal de Cultura e o Conselho Municipal de Esporte e Lazer, realizam no próximo dia 15 de dezembro, no Auditório principal do Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã, a entrega de premiação aos destaques de 2010. A cerimônia estará homenageando 12 personalidades do esporte e da cultura, que durante o ano de 2010 se destacaram através de diversos eventos esportivos e manifestações culturais, contribuindo para elevar e engrandecer o no nome de Ponta Porã a nível estadual e nacional. A escolha foi feita pelos membros de cada conselho, que indicaram os nomes através de critérios que credenciaram cada personalidade pelo seu feito, obra e participação em eventos que contribuíram para enaltecer o nome de Ponta Porã.
Conheça as personalidades que serão homenageadas pelo Conselho Municipal de Esporte e Lazer e Conselho Municipal de Cultura:
Cultura
•Grupo de Teatro Cena Viva
•Sheriff Billy Joe - Música
•Douglas Diegues - Escritor
•Alci Massaranduba - Escritor
•Marlena Medeiros – Artes Plásticas
•Maria Bonita Georges – Artesanato/Artes Plásticas
•Ponto de Cultura Makule lê
•Academia Gingart / Oficina Municipal de Capoeira Berimbau
•Luis Guilherme e Nadielly - Música
•Escola de Música Municipal Prof. Isaac Borges Capillé
•Coral Vozes da Fronteira
•Centro de Tradições Gaúchas Querência da Saudade – Manifestações Culturais e Artísticas
Esporte
•E. M. Jardim Ivone - Basquetebol Masculino
•Ponta Porã Sociedade Esportiva - Futebol
•CTG Querência da Saudade - Bolão Feminino
•Renegados Moto Clube da Fronteira
•E. E. João Brembatti Calvoso - Voleibol Masculino
•Associação Pontaporanense Esporte é Vida
•Agson Tiago Jahel Lima - Judô
•Gustavo Calixto - Bicicross
•Julio Santiago Teixeira - Boxe
•Julio César Lopes dos Santos - Atletismo
•Felipe Caffarena - Karatê
•Rebeca Jochims – Taekwondo
O Conselho Municipal de Cultura ainda estará congratulando a aluna Deisi Noemi Jimenez Rolão, da Escola Municipal João Carlos Pinheiro Marques, pela participação e excelente resultado obtido na etapa nacional da Olimpíada da Língua Portuguesa, representando Ponta Porã de forma digna e honrosa. A organização do Destaque do Ano de 2010 no esporte e cultura, informa que o evento é aberto ao público e convida toda população para que prestigie e compareça no Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã às 19 horas.
Postado por FUNCESPP às 10:39

Crônicas de um jovem

Durante a minha juventude consegui arrumar um emprego numa fábrica de brinquedos. O nome da indústria era Popyplast, ficava localizada ao lado da estação de trem do Brás-SP. Fui designado para trabalhar na seção de montagem dos brinquedos. O ritmo era muito intenso, com horário regulado até para ir ao banheiro. A linha de montagem precisava ser abastecida durante todo o dia. A única parada era para o almoço. Várias pessoas trabalhavam ao longo de uma extensa esteira. Cada um se responsabilizava por montar alguma peça do brinquedo. No final do processo, os brinquedos eram embalados em caixas e levados para o depósito. Eu ficava no começo da esteira colocando as cabines dos caminhões. O supervisor exigia que fosse colocado um ao lado do outro. Toda a equipe precisava trabalhar no meu ritmo.
O vestiário ficava nos fundos da fábrica. Após o término de mais um dia de trabalho, dirigi-me para o banheiro para tomar banho e me trocar. Ao sair do banho, notei que alguns colegas estavam agindo de forma estranha. Eles riam sem motivo aparente. Um deles se aproximou de mim e disse:
- Alci! Estamos numa boa. Quero que você experimente o meu lança perfume (um tipo de droga) é o máximo cara! Estou viajando e...
Agradeci o convite e recusei a oferta. Percebi que o rapaz tinha dificuldade até para terminar a sua frase. Nunca tinha posto nem um cigarro na boca e não seria agora que me envolveria com drogas. Sai do local o mais rápido que pude. Na minha ingenuidade, nunca percebi que o vestiário era ponto de encontro dos funcionários que usavam drogas. Nunca mais entrei ali. Sempre tive repulsa por todo tipo de drogas alucinógenas.
O refeitório ficava nas dependências da empresa. Cada um levava a sua marmita. Um dia estava comendo numa das mesas quando fui rir de uma piada que o meu primo (trabalhávamos juntos) tinha contado. O meu erro foi tentar rir com um pedaço de carne na boca. Engasguei-me. Comecei a babar e a pele do meu rosto mudou de tonalidade. As pessoas que estavam ao redor pensaram que eu estava brincando. A situação foi se agravando. Corri até o bebedouro e enchi a boca d’água. Eu estava sem ar. Uma mulher percebeu que eu não estava brincando e bateu com as mãos nas minhas costas. O pedaço de carne não saiu. Então, ela me segurou pela cintura e apertou a minha barriga com força. O pedaço de carne foi expelido a alguns metros de distância. Ao olhar ao meu redor, percebi que todos os olhares estavam voltados pra mim. Sai do local muito envergonhado. Pensei que iria morrer naquele dia.
No outro dia de manhã, tive que agüentar a gozação. Alguns colegas colocavam as rodas dos carrinhos na boca e cuspiam longe. O objetivo era ver quem conseguia atingir a maior distância. Fui motivo de chacota por vários dias. Apelidaram-me de esfomeado.
O trabalho na fábrica de brinquedos cansava demais. Tinha que fazer o mesmo movimento com as mãos durante toda a jornada de trabalho. Tudo era cronometrado, até o tempo para ir ao banheiro. As pontas dos dedos das minhas mãos doíam muito. Vários cortes apareceram, por esses motivos, continuei trabalhando na empresa por cerca de um ano e pedi demissão.
Para pegar o trem na estação do Brás, tinha que caminhar vários quarteirões. A preguiça me colocou numa difícil situação. Ao sair do trabalho, combinei com um colega de pular o muro da estação do trem e pegar um atalho, além de economizar com o valor da passagem. Sabia que estava fazendo algo errado, mas mesmo assim, resolvemos ir avante com o nosso plano. Tudo estava ocorrendo como previsto, pulamos o muro e estávamos andando sobre os trilhos, de repente, ouvimos o som de um apito, ao olhar para trás foi que percebi que tinha um guarda estava atrás de nós. Começamos a correr com todas as nossas forcas, mas fomos alcançados facilmente. Depois de levarmos uma bronca daquelas, fomos obrigados a pular o muro novamente. Quando pulei o muro, notei que o mesmo estava todo sujo de óleo e de graxa. Sujei toda a minha camisa. O guarda ria da nossa situação. Depois desse dia, nunca mais pulei o muro para não pagar a passagem.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Convite especial

A vida é cheia de surpresas, algumas boa outras ruins. Nesta semana recebi uma notícia totalmente inesperada. Quando cheguei no meu trabalho, em cima de uma mesa tinha um envelope endereçado a minha pessoa. Fiquei curioso e o abri. Pensei que era um cartão de Natal, mas estava enganado. Transcrevo abaixo o que estava escrito na correspondência.

CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA DE PONTA PORÃ-MS

Ofício Circular número 06/2010

Ponta Porã- MS, 01 de dezembro de 2010.

Prezado Senhor,
Dirigo-me a Vossa Senhoria, para cumprimentá-lo e informar-lhe que em reunião realizada no dia 23/11, o Conselho Municipal de Cultura, elegeu os atores culturais destaques do ano de 2010.
Tenho o prazer de informar lhe que Vossa Senhoria será homenageada por seu desempenho no setor cultural deste Município no dia 15 de dezembro do corrente ano, às 19 horas, no Centro de Convenções Internacional de Ponta Porã. Assim sendo, solicito ainda que seja enviado à FUNCESPP, o seu currículo de 2010 para fins de cerimonial.
Certo de podermos contar com sua importante presença, de familiares e amigos para abrilhantar o referido evento, manifesto-lhe expressões de consideração e apreço.



Atenciosamente

Elza Verão Farias
Presidente do Conselho Municipal de Cultura

Gostaria de estender o convite a você que acompanha o meu blog. Ficarei muito feliz se os leitores do meu blog que moram em Ponta Porã e região puderem comparecer no dia 15-12 às 19 horas no Centro de Convenções de Ponta Porã. É uma honra pra mim ter o reconhecimento do meu trabalho. Tenha a certeza de que ficarei muito feliz com a sua presença.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Texto no site CapintanBado

Tive o prazer de saber através de um colega de trabalho que o texto "A bola especial" foi publicado pelo site http://www.capitanbado.com/ no dia 28/11/2010. O site em questão é um dos mais acessados na região de fronteira. Em apenas quatro dias mais de 470 pessoas já acessaram o site e leram a minha crônica.

Espírito de vencedor

Como é bom sonhar. Os sonhos tornam a vida mais alegre e colorida. Depois de visualizar mentalmente o objetivo a ser alcançado, partimos para a execução do que almejamos. Entre sonhar e ver na prática a realidade do que pensamos, há um abismo descomunal. Somos grandes sonhadores, mas muitas vezes ficamos apenas conjecturando o que poderia acontecer. Na realidade, os sonhos sem um plano de ação não é nada, apenas uma vaga possibilidade de algo que talvez nunca se concretize. Talvez o maior responsável pelos seus fracassos, seja você mesmo.
Sei que essas palavras parecem ser muito duras, mas pense comigo. Quantos projetos surgiram na sua mente? Quantos foram levados adiante? Talvez o que esteja impedindo a sua vitória seja a falta de perseverança, ou seja, desistir antes que a vitória chegue.
No nosso caminho vão surgir inúmeras barreiras; isso é uma realidade. Seria muito bom se pudéssemos passar sobre elas como um atleta, para ele parece muito fácil transpor os obstáculos do percurso. Nós percebemos apenas o seu sucesso- suas medalhas, mas não conseguimos visualizar as suas incontáveis derrotas, é meses de treinamento intensivo, alimentação rigorosamente controlada. Todas essas coisas não garantem a vitória. Às vezes ele perde por uma fração de segundos. Mesmo com a possibilidade de derrota, o atleta não desisti, pois o seu objetivo é sempre chegar em primeiro lugar. Todos os esforços são feitos para que o seu alvo seja alcançado. A vitória só chegará se estivermos dispostos a acreditar nas nossas capacidades e colocarmos todo o empenho naquilo que fazemos. Nem sempre chegaremos ao primeiro lugar. O que de fato importa é o grau de dedicação e perseverança, essas são as atitudes de um verdadeiro vencedor. Para ser um grande vencedor não é preciso ser sempre o número um em tudo, basta que a pessoa tenha o espírito de um vencedor- nunca desistir até alcançar os seus objetivos.
O atleta Vanderlei Cordeiro de Lima revelou claramente diante de todo o mundo o verdadeiro espírito de um vencedor, mesmo diante da derrota. Vanderlei é ex-bóia-fria, fundista, medalhista olímpico e herói. Nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, corria em direção a uma inédita medalha de ouro na maratona. No 36º quilômetro, um maluco invadiu a prova e agarrou Vanderlei. O sujeitinho era um padre irlandês e, na cabeça torta dele, estava fazendo um protesto religioso, cuja consequência foi à perda do ouro de Vanderlei.
Foi por sorte que o atleta não se contundiu. Ele se assustou, perdeu o ritmo e a vantagem, mas conquistou a medalha de bronze – o melhor resultado da história do Brasil na prova. Mesmo sendo coroado com a medalha de bronze, Vanderlei a carregou com orgulho e satisfação. Era evidente a sua alegria ao exibir a sua medalha. Poderia ter ganhado a medalha de ouro, mas o mundo perderia muito ao não conhecer de fato quem ele era, ou seja, um grande vitorioso.
Outro exemplo de dedicação e perseverança aconteceu nos Jogos Olímpicos de 1984. A cena mais marcante daquela Olimpíada aconteceu quando a suíça Gabriele Andersen Scheiss chegou cambaleando para completar a maratona feminina. O estádio acompanhou a cena dramática da atleta que estava contundida e exausta e nem mesmo assim desistiu da prova. Gabriele foi ovacionada após fazer os últimos 100 metros em 5min44s, terminando na 37ª colocação. Apesar de ter terminado a prova muito longe das primeiras colocações, Gabriele é mais lembrada do que o medalhista de ouro. Uma mulher absolutamente vencedora.
É preciso acreditar sempre, mesmo que ninguém mais acredite. Supere os seus medos, tenha a coragem de ousar.
Termino com uma frase poderosa: Se você tentar haverá uma chance. Se houver perseverança a chance será aumentada. Se desistir, já não há chance alguma. Que os seus sonhos sejam uma doce realidade.

domingo, 28 de novembro de 2010

A arte da comunicação

Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena e escreveu assim: Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxando a brasa para sua sardinha, interpretou:Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
(Texto retirado do livro "História para viver feliz" de Rosana Braga)
A estória relatada se utilizou da forma verbal para transmitir uma mensagem do homem rico para algumas pessoas, o assunto em questão era sobre quem ficaria com sua herança. Obviamente que houve falhas no processo de comunicação, pois o texto possui falta de clareza, gerando uma comunicação turbulenta com ruídos. A falta de clareza é um grande obstáculo para uma comunicação eficaz. Diferentes pessoas podem interpretar as mesmas palavras de forma diferente. Seja tão claro e preciso quanto possível acerca dos seus fatos, e acerca das interpretações e significados que deles retira. É preciso também ter cuidado para não utilizar uma linguagem demasiado abstrata e formal, coloquialismos e gíria, porque em vez de impressionarem positivamente as pessoas vão tornar a mensagem mais confusa. Ao escrever um texto devemos atentar para o fato de que o uso da pontuação correta pode alterar totalmente o seu significado original.
Para que a comunicação verbal possa alcançar os seus objetivos é preciso que ela tenha objetividade. No artigo ”Comunicação eficaz” de Aristóteles Victor Hugo de Souza Lucas, o autor diz que: “A mensagem verbal deve se caracterizar pela objetividade, precisão e brevidade. Deve ser feita tendo-se por base a capacidade de entendimento do receptor, e essa capacidade está condicionada ao vocabulário que ele pode adquirir e que possa usar. Palavras são o meio básico pelo qual as pessoas se comunicam. Na maioria das vezes, quanto maior o vocabulário usado por um emissor e um receptor, maior a oportunidade de se transmitirem mensagens apuradamente”. Ao analisar a estória contida neste texto, conclui-se que houve uma falha de comunicação do emissor, o que gerou várias interpretações diferentes nos receptores da mensagem. A comunicação sem ruídos pode ser feita de várias formas, o importante é que haja entendimento entre a mensagem, o canal utilizado para sua divulgação e o receptor, para quem a mensagem é dirigida.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Qual é a graça?

O bom humor é fundamental. Pessoas bem humoradas são bem vistas em todos os lugares. O sorriso estampado na face é como um imã atrai a todos ao redor. Quem não gosta de estar perto de alguém alegre e divertido? Se, porém, nos depararmos com expressões faciais sérias e mal humoradas nos sentimos desconfortáveis. Infelizmente há muitas faces carrancudas, são pessoas que não acham graça em quase nada. Devemos respeitar o seu jeito de ser, mas não se pode negar que rostos alegres são mais atraentes do que uma “cara fechada”.
Um farto sorriso faz bem até para a saúde do indivíduo. Especialistas confirmam: após uma gargalhada a respiração torna-se mais profunda o que contribui para uma redução da tensão arterial, uma melhor oxigenação do sangue e aporte de nutrientes ao organismo.
Um semblante alegre trás um ar de jovialidade, transmitindo energia positiva aos que estão ao redor. Algumas pessoas possuem o dom extraordinário de alegrar as nossas vidas. Quem não conhece alguém que possui uma risada tão marcante que acaba se tornando a sua marca registrada? Uma boa gargalhada contagia e também ajuda a aliviar o stress.
Rir faz bem e prolonga a vida. Os benefícios do sorriso são inquestionáveis. A atividade desencadeada pelo riso coloca ambos os hemisférios cerebrais em ação. Isto liberta a mente da tensão e stress psicológico e torna-a mais desperta para o que a rodeia, assim como para reter informação. O riso é uma das melhores estratégias para reduzir a ansiedade, mas funciona também como um poderoso antiidade. Uma gargalhada freqüente pode rejuvenescê-lo. O pensamento positivo é o passaporte para uma vida feliz. Como consegui-lo? Sorrindo. Além de ajudar a eliminar o stress, o sorriso pode ajudar na recuperação da depressão.
Há, porém uma ressalva que precisa ser considerada. Quando o riso surge de ridicularizar os outros acaba se tornando em algo totalmente sem graça. Talvez você conheça alguém que adora se divertir zombando de certas características físicas de alguém. Se a pessoa está um pouco acima do peso, se está muito magra, se tem dificuldades de locomoção ou mesmo dificuldade de aprendizado, as piadas e apelidos preconceituosos não demoram a aparecer. Qual é a graça de rir de algo que entristece tanto o outro?
A maioria das pessoas fica chateada com os comentários maldosos feitos a respeito de si, mesmo aparentando não se importar com a gozação, muitos, no seu intimo, sofrem uma dor terrível. Se parássemos por um momento para analisar a sua reação perceberíamos que piadas e apelidos os entristecem. Basta olhar na fisionomia das pessoas para perceber que certos comentários são como flechas disparadas diretamente no seu coração.
Logicamente que a maioria dos “engraçadinhos” não tem como alvo principal humilhar ninguém, mas apenas se “divertir”. É apenas brincadeira- se defendem. O fato é que, normalmente, quem coloca apelidos depreciativos nos outros, não aceitam ser eles mesmos motivos de piada. Na verdade, é fácil rir dos outros, o difícil é ser o motivo dos risos.
Ao fazer qualquer comentário a respeito de alguém é preciso prestar muita atenção em certos detalhes que num primeiro momento passam totalmente despercebidos. Algumas questões são relevantes, tais como: Qual é a reação da pessoa quando faço piada a seu respeito? Há certo nervosismo diante da brincadeira? Em hipótese alguma temos o direito de ferir uma pessoa através de piadas, apelidos e brincadeiras sem graça. Algumas pessoas são muito sensíveis, por isso, podem magoar-se com facilidade. O respeito é fundamental para podermos conviver pacificamente em sociedade.
Certo marido muito espirituoso, que gostava muito de brincar, costumava dizer para sua esposa: “Querida, você é tão linda!” E quando ela ficava toda feliz com o elogio, ele completava: “Pena que é tão burra!” A esposa, a princípio, ficou sem ação, mas à medida que a brincadeira foi se repetindo, e algumas vezes até na presença de amigos, ela se sentia humilhada pelo marido e muito magoada.
Um dia em que ele repetiu a brincadeira costumeira, ela respondeu com sarcasmo: “Querido, sabe por que Deus me fez bonita? Para que você pudesse me escolher. E sabe por que ele me fez burra? Para que eu pudesse escolher você!”
Antes de causar sentimentos negativos nas pessoas, se coloque no lugar do outro. O grande mestre da sabedoria Jesus Cristo afirmou: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós a eles”. O mundo seria um lugar bem melhor de se viver se a humanidade aceitasse na prática essa orientação.

domingo, 21 de novembro de 2010

Boas festas!

As festas de final de ano
São ocasiões especiais
Reunimos os amigos
E também os nossos pais
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Todos juntos festejamos
O nascimento do Filho de Deus
Que nasceu como um menino
Para salvar todos os seus
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Jesus revelou ao mundo
Quem de fato é o Criador
Seus atos de pura bondade
Revela o verdadeiro amor
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O Senhor espera que você
Nesse lindo dia
Não se esqueça jamais
De aceitá-lo com alegria
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Ao findar mais um ano
Pensemos por um instante
Somos agraciados por Deus
Com uma nova chance
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Uma nova chance para sorrir
Uma nova chance para cantar
Uma nova chance para brincar
Uma nova chance para amar
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Romance "Um amor na fronteira"( Continuação)

Os dias se passaram e a imagem daquela bela moça não saia da cabeça do rapaz. Será que a veria de novo? Ela teria namorado? Como descobrir o seu endereço? Essas perguntas martelavam a sua cabeça.
A região conhecida como o Grande Marambaia é muito populosa, por isso, encontrar aquela moça seria como tentar achar uma agulha no palheiro. Pedro trabalhava numa vídeo locadora no centro da cidade. O horário de expediente começava às treze horas. Na parte da manhã, ele saia à procura daquela que despertara nele fortes emoções. Dia após dia, andava pelas ruas do bairro com a sua bicicleta amarela, mas sem obter nenhum sucesso. O rapaz era persistente e não desistiu.
Aquele ano era ano de eleições, por isso, vários partidos políticos patrocinavam comícios que juntava uma multidão de pessoas. Apesar de achar os comícios uma chatice total, Pedro resolveu ir a um deles na esquina da sua casa. Quem sabe a linda morena que mexeu com o seu coração não estaria lá? Valia à pena tentar encontrá-la nem que fosse para dizer apenas um: Olá, ou mesmo se derreter com o seu olhar. Ao chegar ao local onde estava acontecendo o comício, entre as ruas Guararapes e Zeferino D. Monteiro, Pedro encontrou milhares de pessoas reunidas, entre todas elas só uma o interessava, claro que se estivesse lá.
A sua persistência foi recompensada ao avistar o objeto do seu desejo bem ao lado onde estava. O seu coração disparou no instante em que a viu. Faltava coragem para se aproximar e puxar conversa, além desse detalhe havia outra questão, a moça, como era de se esperar, estava rodeada de amigos. Logicamente que toda mulher muito bonita é cercada de pessoas, principalmente rapazes interessados em namorá-la. Como se aproximar diante de tão grandes obstáculos? Faltou coragem a Pedro. Quando já estava desistindo, aconteceu o inesperado, pelo menos para ele. A moça virou o rosto em sua direção e lhe deu um sorriso que ele jamais esqueceria. Novamente não conversaram, apenas trocaram olhares. Ao ir embora, Pedro tinha uma única certeza, pela primeira vez na sua vida estava experimentando uma paixão avassaladora. A imagem daquela moça lhe sorrindo não saia mais dos seus pensamentos. A esperança começou a brotar, pois nas duas vezes em que a encontrou, sentiu que o seu interesse por elas tinha sido correspondido.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Memórias da infância

Confesso que não consigo me lembrar com detalhes do incidente, mas a minha família conta que com quatro anos aconteceu algo terrível comigo.
A chupeta era uma companheira inseparável. Todos sabem que qualquer criança pequena leva tudo o que acha na boca. Sem perceber do perigo, peguei minha chupeta que tinha caído no chão e pus na boca, como de costume. Ao chupá-la não percebi que estava com sujeira. Pouco tempo depois veio a noticia que preocupou os meus pais. Dentro da minha boca tinha um berne enorme. Levaram-me para o hospital para extrair o parasita. Meus irmãos ficaram desesperados. Chorei muito. O parasita cresceu dentro da minha boca. Uma das minhas irmãs diz que foi preciso retirá-lo através de intervenção cirúrgica. Houve forte sangramento no local. O fato é que desde então, durante toda a infância e juventude a simples visão de sangue me apavorava. Creio que tudo foi muito traumático para uma criança tão pequena.
Quando tinha seis anos de idade fui matriculado na primeira série do ensino fundamental. Desde pequeno, sempre fui muito doente. A bronquite me perseguiu até os onze anos de idade. Não podia chupar sorvete e nem ao menos brincar na chuva. Qualquer mudança brusca de temperatura afetava a minha saúde. O hospital era destino certo. Por ser um menino muito mimado, a minha irmã Neide precisava ter muita paciência comigo. Só passei para a segunda série por causa da bondade dos professores, acho que eles tinham muita pena de mim. Durante todo o ano letivo, a cena se repetia- o choro. Sempre fui chorão.
Nesse mesmo ano, ao brincar com as outras crianças no pátio da escola, cai de cabeça numa superfície de concreto. Cortei profundamente a orelha. O sangue escorria. Além de ser muito chorão, havia o fato de ter muito medo de sangue. Imagine o escândalo que fiz.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Vitória e derrota

Conta-se a história do sábio chinês que presenteou o imperador com um livro. O livro tinha apenas duas páginas. Ao dá-lo, o sábio explicou: "No momento mais triste de sua vida, senhor imperador, leia a primeira página e feche o livro. E no momento mais feliz, leia a segunda. O presente terá atingido seu objetivo".
Tempo depois, o azar abateu-se sobre o império. Uma peste matou parte da população, uma praga destruiu a lavoura, bárbaros invadiram as terras saqueando o que sobrara. Desesperado, o imperador lembrou-se do livro. Na primeira página, somente uma frase curta: "Isso vai passar". Incansável e laborioso, ele convocou seus conselheiros e pediu o apoio de seu povo para expulsar os invasores, debelar a peste e recuperar a lavoura.
Mais tarde, sua única filha casou-se com o filho de um imperador vizinho e os dois países se uniram num único e imenso império. Feliz da vida, o imperador lembrou-se novamente do livro e foi direto à segunda página, onde se lia apenas outra frase curta: "Isso também vai passar". Moral da história: não devemos nos embriagar pelas grandes alegrias nem nos deixar abater pelas grandes frustrações.
O que é a vida a não ser uma sucessão ininterrupta de alegrias e tristezas, vitórias e derrotas. Quando obtemos sucesso em alguma coisa ficamos eufóricos, mas quando somos derrotados nos abatemos profundamente. O sucesso muitas vezes nos leva a prepotência, já o fracasso nos leva a a reflexão. A boa notícia é que tudo isso vai passar. Se você está numa fase difícil da sua vida, lembre-se que é só por pouco tempo. Se você está saboreando o sucesso, não se esqueça de que ele também vai passar. Aprender a viver com tranquilidade diante do sucesso ou do fracasso é sinal de sabedoria.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sem tempo para nada!

Por que será que ninguém quer esperar até que o sinal no semáforo fique verde? Quantas vidas seriam poupadas se ao menos houvesse o respeito pelas leis de trânsito. O tempo de espera em um semáforo é insignificante, mas são muitos os impacientes que não sabe esperar. Ao pensar sobre isso, chequei a conclusão de isso acontece por que as pessoas estão com pressa, o pensamento geral é de que não se pode perder nem um segundo sequer, mesmo que para isso, a segurança do condutor do veículo e de outras pessoas fique comprometida. Todos vivem atarefados. O tempo é escasso e muitos compromissos acabam sendo adiados. Ao conversar com as pessoas ficamos surpresos ao constatar que todos queriam um pouco mais de tempo para cumprir com as suas obrigações diárias. Quando deixamos de realizar certa atividade, a desculpa é sempre a mesma- falta de tempo.
Alguns trabalham até sete dias na semana, por mais de 10 horas diárias. Não sobra espaço na agenda para fazer tudo o que se gostaria. Ao anoitecer, há uma sensação de que muitas coisas importantes que deveriam ser feitas ficaram para trás. Certa frustração paira no ar, surge desse fato um pensamento muito comum- Ah, se eu tivesse mais tempo!
Alegar falta de tempo virou uma boa desculpa para justificar a falta de responsabilidade. Quantas pessoas deixam de fazer algo importante e culpa a escassez de tempo como o único responsável. Na maioria das vezes, a culpa não é da falta de tempo, mas sim da sua má administração. As pessoas “correm” o tempo todo e realizam muito pouco. O mesmo período de tempo é dado a todos, não há como beneficiar apenas alguns privilegiados oferecendo a eles mais tempo em detrimento de outros. Todo ser humano desfruta igualmente das 24 horas diárias.
No ambiente de trabalho, a situação é bem mais complicada. Ao receber alguma tarefa para fazer, nós já temos a desculpa pronta, no caso de não cumprirmos com a nossa obrigação. Se não cumprimos com o que nos foi incumbido, alegamos falta de tempo. A falta de tempo justifica tudo. Na maioria das vezes ficamos adiando o que poderia ser feito no mesmo dia para outro dia que nunca chegará. Os filhos são os que mais ouvem: Não tenho tempo agora para brincar. Desde pequena, a criança aprende que o tempo dos pais é escasso e que ela não é sua maior prioridade.
Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:
- Papai! Quanto o Senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, respondeu:
- Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe! Não amole, estou cansado!
Mas o filho insiste:
- Mas papai, por favor, diga quanto o Senhor ganha por hora?
A reação do pai foi menos severa e respondeu:
- Três reais por hora
- Então, papai, o Senhor poderia me emprestar um real?
O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:
- Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador!
Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doida, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:
- Filho, está dormindo?
- Não papai! (respondeu o sonolento garoto)
- Olha aqui está o dinheiro que me pediu, um real.
- Muito obrigado, papai! (disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama).
Agora já completei, Papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?
Peço gentilmente a você se organize, faça as suas atividades o quanto antes, o resultado será surpreendente. Quando se tem um plano de ação, o dia vai parecer bem mais longo. Muitas coisas poderiam ser feitas se agíssemos no tempo certo. Uma boa dica é fazer uma lista de atividades por ordem de importância. O mais importante primeiro, depois o menos importante e assim sucessivamente. Não desperdice nenhum segundo da sua vida. Termino com uma frase de Leonardo da Vinci: "O tempo dura bastante para aqueles que sabem aproveitá-lo."

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O poder de um sonho

Terminei de fazer um curso( Motivação nas organizações) da FGV(Fundação Getúlio Gargas). O curso em questão é totalmente gratuito, basta se cadastrar no site da instituição. O curso disponibiliza alguns textos muito interessantes, gostei muito do texto "O poder de um sonho". Confira abaixo.
"Um dos maiores problemas do mundo atual não é conseqüência da globalização, da inflação ou da diferença social, mas sim a dificuldade que as pessoas têm de sonhar. Talvez seja este o maior drama vivido pelos jovens quando olham para seus pais, para a vida e, por não terem perspectivas futuras, agarram-se ao passado e começam a encarar a vida de forma pessimista, concluindo que sonhar não leva a nada, que é melhor não sonhar, para mais tarde não sofrer decepções.
Outro grave problema das pessoas, é que elas não realizam seus sonhos e contentam-se apenas em sonhar. Têm sonhos, mas não se propõem em transformá-los em realidade.Uma das soluções para esse pessimismo generalizado está em recuperar a capacidade de sonhar do ser humano e também realizar tudo o que sua mente pede.
Mais do que qualquer outra sensação, é essencial que cada pessoa sinta que sua vida vale a pena.
Se você tem olhado sua existência como um fardo pesado de carregar, chegou a hora de ter fé na vida, em você e, principalmente, na sua capacidade de realização.Vivemos um momento especialmente conturbado, onde a visão das organizações é incorporar, comprar, encampar ou associar. É muito mais fácil que começar do zero. Hoje, a velocidade das transformações políticas, econômicas, sociais e culturais nos conduzem a um túnel desconhecido e escuro, onde valores, metas e diretrizes tornam-se cada vez mais comprometidos. As pessoas começam a perder a esperança em si mesmas, no trabalho, no futuro de suas vidas e no próprio planeta.
No mundo dos negócios, esse descompasso crescente revela-se ainda mais. As empresas são como uma espécie de termômetro da sociedade, indicando que algo está errado. Basta abrir os jornais para constatar a dura realidade: empresas promissoras fecham suas portas, concordatas e falências generalizadas, funcionários descontentes, consumidores desrespeitados.
Esses e muitos outros episódios negativos são sintomas de que as empresas estão doentes. Na verdade, apesar de todos os avanços, a filosofia administrativa adotada pela maioria das empresas não mais funciona no mundo atual. Muito além de uma gestão que cuide dos recursos humanos, precisamos de uma administração que se preocupe com o crescimento e a evolução de seres humanos.
Existe, pois, neste final de milênio, uma necessidade urgente de reinspirar os espíritos humanos.Quando eu falo em espírito, não me refiro a fundamentos religiosos nem a qualquer seita em especial. Refiro-me à alma humana, essa chama intensa que nos move diariamente, nos menores gestos e ações, uma força que acorda e se deita conosco e, mesmo quando o corpo humano dorme definitivamente, ela não se dissipa, mantém-se acesa de uma forma diferente, em outro lugar.
Você deve estar se perguntando: mas como manter nossa capacidade de sonhar e realizar alimentos essenciais ao espírito em um mundo que a todo instante dilacera a nossa integridade?
A resposta é simples: assumindo a liderança espiritual.
O caráter de uma família, escola ou empresa, está inexoravelmente ligado a seu líder. O verdadeiro líder espiritual é aquele que conhece e vive segundo seus valores, haja o que houver, e faz isso abertamente para que outros se inspirem. Mesmo que você não faça parte da diretoria da empresa, pode disseminar idéias e valores entre os colegas de trabalho que estão à sua volta e são diretamente influenciados pelo que você pensa, faz ou diz.
O líder espiritual também pode ser chamado de realizador, pois consegue, por meio de suas realizações, liberar o que há de melhor nas pessoas e devolver a autoconfiança a seus companheiros. Uma vez acionado esse processo, as conseqüências são: maior orçamento, mais lucros, maior produtividade, maior empenho e, conseqüentemente, mais felicidade.
Enquanto o administrador é controlador e burocrático, o líder conquista o respeito e o envolvimento de seus companheiros.
Os verdadeiros líderes vêem as empresas nas quais trabalham, não apenas como mera fonte de lucros, mas como um organismo vivo, uno, na qual cada pessoa, cada alma, exerce um papel vital. Ao menor sinal de problema, a engrenagem maior se vê perigosamente comprometida.
Por isso, o líder assume a responsabilidade pela criação de um sentimento de união e igualdade. Ao mesmo tempo, valoriza cada indivíduo, pois sabe que quanto mais se aproximar das pessoas e conseguir tocá-las, mais elas se sentirão importantes e motivadas. Assim não perde a oportunidade de reconhecer novos líderes, abrindo espaço para que eles brilhem e transmitam seus valores para a comunidade empresarial.A liderança espiritual é assim, uma fonte de energia inestimável para toda empresa, pois cria um estado mental que permite à organização deixar de ser mais uma ilha de produtividade em meio a milhares de outras e conectar-se à energia fundadora do universo. Muitos a visitarão, buscando ensinamentos para criar suas próprias empresas, mas ela se manterá firme em sua integridade inabalável perante as reviravoltas do mercado, como uma rocha em meio às águas revoltas do oceano.As duas principais características e virtudes do líder realmente comprometido com o desenvolvimento das potencialidades organizacionais são atuar sonhando e realizando".
Fonte: ROMÃO, Cesar. O poder de um sonho. Disponível em: .

Sabedoria infantil

Gosto muito de usar as minhas próprias experiências pessoais para ilustrar os textos que escrevo. Sempre há o que aprender com as coisas que já nos aconteceram, tanto as boas quanto as aparentemente ruins. Até mesmo fatos corriqueiros podem nos ensinar algo útil. Gostaria de partilhar com você algo que aconteceu comigo. Após contar a minha história, farei uma breve reflexão sobre o assunto.
Quando criança, morei no distrito de Sanga Puitã. A residência era de madeira e o banheiro que tínhamos ficava a alguns metros de distância. Naquele tempo, o estilo de banheiro era muito comum; um buraco com vários metros de profundidade, paredes de madeira e um orifício para jogar o material orgânico. Nós chamávamos de mictório.
Na época, a maior diversão pra mim e meu irmão era jogar bola. Não tínhamos dinheiro para comprar uma. Havia o sonho de possuir uma linda bola de futebol. Ao passar em frente de um mercadinho que vendia bolas, eu e meu irmão ficávamos “namorando” o nosso objeto de consumo, pena que o namoro não era correspondido, pois não tínhamos condição financeira para comprar absolutamente nada.
Um dia, ao “visitar” o banheiro de casa, notei que alguma coisa brilhava com o reflexo do sol no meio de toda aquela sujeira. Chamei meu irmão Lorival e disse:
-Olha, tem alguma coisa lá embaixo. O que será?
-Não tenho a mínima ideia. Ele declarou.
- Vamos verificar?
- Vamos.
Meu irmão pediu que eu pegasse uma vara comprida no quintal. Ajoelhamo-nos dentro do banheiro e começamos a empurrar o objeto para o lado. Não me recordo como foi que conseguimos tirar o objeto dali, mas conseguimos, depois de muito esforço.A notícia não poderia ser melhor, o objeto em questão era uma bola de futebol. Estava toda suja de fezes. Ficamos eufóricos. Enfim, teríamos a nossa própria bola. O único problema era o cheiro insuportável. Meu irmão deu a sugestão de a deixarmos secar ao sol por alguns dias. A cada dia que passava a ansiedade aumentava, não víamos a hora de estrear a nossa bola “nova”. Ao término de dez dias, fomos estrear a bola como os amigos da escola. Chegamos à escola se exibindo. Os times foram montados, a nossa bola seria a grande atração da tarde. A quadra de futebol de salão estava bem conservada. Durante todo o primeiro tempo do jogo foi só festa. Perto do término da partida aconteceu o inesperado. Passei a bola para o meu mano e... Foi muito engraçado. A bola foi chutada em direção ao gol do adversário, no percurso, ela se rasgou jogando fezes para todos os lados. Cada um se protegia da “fétida artilharia’’. O jogo terminou antes do tempo regulamentar, mas a gozação durou por muito mais tempo. Ainda hoje quando comentamos essa história nos divertimos muito. Aquela foi uma inesquecível partida de futebol.
Apesar de a história ser bem humorada, penso que algumas considerações precisam ser feitas. É incrível a capacidade das crianças de extrair o máximo de alegria de situações que para muitos adultos é totalmente vexatória. Não é preciso muita coisa para agradar os pequenos. As crianças se contentam com pouca coisa, elas não estão presas ao desejo de ostentação tão comum aos adultos. O que elas mais querem é se sentirem amadas e protegidas, não é nem preciso gastar dinheiro, basta deixá-las aproveitar a sua infância e naturalmente serão felizes.
Por que será que quando nos tornamos adultos perdemos a alegria pelas pequenas coisas? Mesmo alcançando muito sucesso financeiro ainda reclamamos de tudo e de todos. Nada mais é engraçado, parece que o mundo perdeu a cor, só enxergamos a penumbra.
A vida é muito curta, por isso, precisamos vivê-la com sabedoria. Uma boa dica é nos aconselharmos com os sábios. Não estou dizendo a você para fazer uma peregrinação a nenhum lugar, não será preciso, pois ao seu lado, há inúmeros sábios que o ajudarão na sua jornada existencial. De quem estou falando? Estou falando das crianças.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Livro sobre vida de carteiro desperta interesse em Ponta Porã

A Diretoria Regional dos Correios publica semanalmente um informativo( Informe MS) interno distribuido em todos os municípios do Mato Grosso do Sul. O informativo desta semana publicou uma nota a respeito do meu livro Minha Vida de Carteiro.

LIVRO SOBRE VIDA DE CARTEIRO DESPERTA INTERESSE EM PONTA PORÃ

No final do mês passado o colaborador da DR/MS Alci Massaranduba participou de dois eventos para divulgação de seu livro "Minha Vida de Carteiro". No dia 27 de outubro o carteiro da AC Ponta Porã participou da Semana Acadêmica do curso de Letras da Faculdade de Ponta Porã-FAP. Já no dia 29, Dia Nacional do Livro, Alci divulgou a obra durante evento promovido pela Academia Pontaporanense de Letras- APL.

"Estou conseguindo atingir o meu objetivo que é divulgar a minha profissão para todo o país", resaltou o colaborador.

sábado, 6 de novembro de 2010

Romance "Um amor na fronteira"

Resolvi escrever um romance em várias partes, ainda não sei bem o rumo que darei para o história, na medida em que as ideias surgirem vou escrevendo o texto e postando no blog. Gostaria que você me acompanhasse nessa jornada, mesmo sem nunca ter escrito nada no genêro, me arriscarei a tentar. Vamos ver no que vai dar. Segue abaixo a primeira parte escrita por mim. Peço gentilmente que você deixe os seus comentários no blog.
Joseane e Pedro se conheceram de forma inesperada. Os dois se encontraram por acaso numa festa promovida por uma escola. Ele estava com os seus 21 anos, ela com 17 anos, na flor da idade. Na verdade, não foi bem um encontro, apenas uma troca de olhares. No pátio da escola, aconteceu algo mágico. Um momento único na vida daquelas duas pessoas. O rapaz estava desiludido com as mulheres, pois a cerca de um ano, tinha desfeito o noivado com uma moça do estado de São Paulo. O que ele mais queria era um relacionamento sem compromisso, típico da juventude atual. Casamento era uma palavra proibida para ele, mas lembre-se que o amor vence barreiras. Acompanhe como tudo aconteceu. As histórias de amor sempre são interessantes.
Aquela tarde estava ensolarada. As festas promovidas por uma escola sempre é uma ótima oportunidade para ver pessoas bonitas e interessantes. Pedro tinha ficado responsável por cuidar de dois sobrinhos pequenos enquanto a sua irmã resolvia algumas questões pessoais no centro da cidade. Uma coleguinha dos meninos estava fazendo aniversário, por isso, a vizinha os convidou para participar de uma festinha. Como os sobrinhos eram muito amigos da menina, pediram a Pedro para levá-los. Ele não gostava muito de festas infantis, então propôs que os meninos fossem sozinhos. É claro que Pedro estava interessado em ir a outra festa, que para ele era bem mais interessante. Após deixar as crianças na casa da vizinha, o jovem dirigiu-se até a escola Geni Marques Magalhães que ficava bem próximo da sua casa. O único interesse era arrumar alguma paquera por lá. Para impressionar as moças, Pedro vestiu o seu blazer preto, do qual gostava muito. Pensou que a sua roupa chamaria a atenção, pois são poucos os rapazes que se preocupam em ser elegantes. O blazer era o seu grande diferencial. Ao andar em direção ao local da festa, Pedro se sentia muito confiante, muitas coisas passavam pela sua cabeça, será o seu visual despertaria o interesse das moças? Na sua ingenuidade, pensou que sim.
Ao chegar à escola, as suas expectativas sem concretizaram, muitas pessoas estavam ali, além disso, havia várias moças bonitas e atraentes transitando pelo local. Aquela tarde parecia ser muito promissora. Vou chegar sozinho e sair acompanhado- pensou consigo. Só havia um pequeno problema, a timidez excessiva do rapaz. Como ele iria arrumar uma paquera se nem ao menos conseguia conversar com as pessoas? Arrumar uma namorada não era tarefa das mais fáceis. A sua esperança era de que alguma moça tomaria a iniciativa e puxasse conversa com ele. Logicamente que isso não aconteceu. Desiludido com a falta de iniciativa feminina, Pedro estava se preparando para deixar o local, foi quando algo maravilhoso aconteceu. Várias pessoas estavam no pátio da escola, Pedro estava caminhando em direção ao portão de saída, de repente avistou bem ao seu lado um grupo de três moças todas muito bonitas, uma delas em especial chamou-lhe a atenção. O olhar de ambos se cruzou e o coração de Pedro disparou ao contemplar tamanha beleza. De todas as moças que estavam na festa, somente essa mexeu com ele. Havia muitas outras de grande beleza física, mas por alguma razão desconhecida, foi só essa que fez com que ele perdesse a respiração por um momento.
Mesmo enfrentando todas suas barreiras internas, Pedro ousadamente disse uma única palavra para ela. O que passou pela sua cabeça foi dizer: Oi! Para a sua decepção não houve nenhuma resposta, mas uma pequena ponta de esperança surgiu ao receber daquela moça o sorriso mais lindo que vira até então.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

As duas faces da mudança

Ao refletirmos sobre as transformações ocorridas na sociedade moderna chegamos à conclusão de que tudo está em constante mudança- a nossa vida, a nossa aparência, as nossas emoções, os nossos pensamentos, o nosso trabalho, a nossa família, os nossos amigos, todas as áreas nos afetam direta ou indiretamente. Todas essas variáveis e muitas outras estão em constante transformação, isso sem falar no desenvolvimento da tecnologia que a cada dia que nos surpreende.
Quando se fala em mudança, o medo surge naturalmente. Acostumamo-nos com a rotina, tudo aquilo que faz com que deixemos a zona de conforto nos assusta. Lembro-me que quando estudava na universidade presenciei uma cena muito interessante. No terceiro ano do curso de Administração de Empresas, o professor pediu para buscar um livro na biblioteca da instituição. Em frente da sala da biblioteca estava tendo uma aula, reconheci a voz do meu professor do primeiro ano do curso. A porta estava aberta e não pude deixar de observá-lo. O que isso tem de interessante? Por incrível que pareça, o professor estava repetindo exatamente as mesmas palavras e gestos das aulas que tinha dado para a minha turma. A entonação de voz era a mesma, a explicação idem. Fiquei pensando e cheguei a uma conclusão. O professor dava a mesma aula há vários anos, sem mudar absolutamente nada. A sua metodologia de ensino era a mesma, sem nenhuma preocupação com a inovação. Veja que nesse caso a mudança é indispensável, o uso de uma nova forma de ensinar tornaria as suas aulas mais dinâmicas e interessantes. Os métodos usados por ele com sucesso no passado já não são tão eficientes atualmente.
Algumas mudanças são irrelevantes e não nos atinge, mas outras nos afeta e não temos como modificá-las. Seria muito bom se todas as mudanças sempre fossem benéficas, infelizmente nem sempre é assim. Querendo ou não, elas acontecem a todo instante. Diante de circunstâncias que fogem ao nosso controle o que devemos fazer? Penso que devemos nos adaptar a elas, essa adaptação deve ser a mais natural possível. Muitas pessoas estão sofrendo neste exato momento por não conseguirem gerenciar as mudanças que ocorrem na sua vida.
Apesar de sabermos que as mudanças são muitas vezes dolorosas, é importante nos conscientizarmos de que vamos experimentá-la, mais cedo ou mais tarde. A única coisa que podemos fazer é mudar a nossa atitude diante de acontecimentos que estão muito além do nosso controle.
O fato é que as mudanças podem ser boas ou podem ser ruins, ou seja, tem duas faces. Quando forem boas, devemos nos alegrar ao máximo, quando forem ruins, devemos aprender com elas. Os problemas surgidos com as mudanças inesperadas são uma ótima oportunidade de crescimento pessoal. Muitos talentos surgiram diante da necessidade de enfrentar certas situações desagradáveis. Antes de começarmos a murmurar e nos fazermos de vítima, seria bom que refletíssemos sobre a nossa postura. É possível administrar as mudanças com sabedoria e paciência. O segredo é estar aberto para o aprendizado constante.
O grande pensador Aristóteles afirmava que: “A mudança em todas as coisas é desejável”. Charles Kettering escreveu a seguinte frase: "O mundo detesta mudanças e, no entanto, é a única coisa que traz progresso."
Antes que você reclame das mudanças que ainda irão acontecer na sua vida, pense pelo menos por um momento que elas são fator crucial para o seu sucesso pessoal.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Carteiro no Dia Nacional do Livro

Em comemoração ao Dia Nacional do Livro(29 de outubro)a APL(Academia Pontaporanense de Letras)juntamente com os os seus membros fez a distribuição de um livreto de poesias nas escolas. Estive presente na escola Marcondes Pereira. Aproveitei a oportunidade e presentei dando um exemplar do meu livro Minha Vida de Carteiro para a diretora da escola bem como para a presidente da Academia Pontaporanense de Letras.

Foto: Momento em que entreguei o meu livro a presidente da APL(ELZA)



Foto: Membros da direção da escola Miguel Marcondes e da APL

Foto: Carteiro Alci Massaranduba ao lado da diretora da escola Marcondes Pereira(Miriam Garcia)



domingo, 31 de outubro de 2010

Matéria no programa "Eu quero o melhor"

Desenvolvo um projeto social juntamente com a UPER(União Pontaporanense de Estudantes)nas escolas. O projeto consiste em palestras abordando diversos temas de intesse da juventude estudantil. Na última segunda-feira o apresentador Jovilson do programa "Eu quero o melhor" canal de TV RIT, esteve acompanhando a minha palestra para os jovens do ensino médio do período noturno da escola estadual Geni Marques Magalhães. A matéria foi ao ar no domingo dia 31 de outubro. Segue abaixo video contendo a reportagem exibida na TV.

Palestra em Faculdade

Algumas coisas acontecem nas nossas vidas que é difícil de acreditar. Jamais pensei que vivenciaria o que me aconteceu no dia 27 de outubro de 2010. Recebi um convite da coordenadora do curso de Letras da Faculdade de Ponta Porã-FAP para ministrar uma palestra na semana acadêmica do curso de Letras, além disso, eu tive a oportunidade de fazer uma noite de autógrafos do meu livro "Minha Vida de Carteiro". O título da palestra foi:"Um aliado chamado problema". A resposta do auditório foi muito positiva. Pude ter a certeza de que cada ser humano tem um grande potencial, só falta mesmo explorá-lo.

Foto: palestrante Alci ao lado da coordenadora do curso de Letras(Professora Sixta)



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Comemoração ao Dia Nacional do livro

No dia 29 de outubro comemora-se o Dia Nacional do Livro. Recebi um convite especial para participar de um evento promovido pela Academia Pontaporanense de Letras. A programação foi feita na escola Marcondes Pereira com a presença da direção da escola bem como dos membros da academia de Letras e da participação do jornalista Carlos Monfort. Fiquei muito honrado por poder estar ao lado de pessoas tão ilustres. O convite foi feito por causa do meu livro Minha Vida de Carteiro. Uma matéria a respeito do evento foi publicada no Jornal Regional. Segue abaixo a matéria na integra.

sábado, 23 de outubro de 2010

O gato Manhoso

Tenho uma filha de 6 anos que adora ouvir histórias. Recebi uma missão, criar um texto sobre um gato e sua dona. Aceitei o desafio da minha filha e criei a seguinte história.
O GATO MANHOSO
A dona Ester tem um gato
o nome do gato é Manhoso
vive dentro de casa
comendo e dormingo gostoso
Se há um rato pra pegar
a mulher pede ao Manhoso
mas ele nem sai do lugar
pois é muito preguiçoso
Quando quer um carinho
Manhoso se aproxima
deita no colo da dona
e vira a barrigua pra cima
Depois de receber o quer
Manhoso nem liga pra dona
sai correndo da casa
e a dona Ester abandona
Quem quiser ganhar um gato
bonito e com pelo sedoso
Dona Ester quer dar o seu
o gato chamado Manhoso

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Xô insegurança!

Carlos está desempregado há vários meses. Todos os dias ele sai para procurar um emprego, mas sem sucesso. A sua situação não é das mais fáceis, além de ser pai de duas crianças pequenas, o dinheiro para pagar o aluguel da casa onde mora acabou. Um amigo o procura para avisá-lo que uma grande empresa está selecionando profissionais com a sua formação. Ele fica eufórico com a possibilidade de enfim conseguir um trabalho. Após preencher com cuidado o seu currículo, Carlos deixa a sua residência muito otimista. Enfim tinha chegado à oportunidade que tanto esperava. Muitas coisas passam pela sua cabeça durante o trajeto até o local onde será feita a seleção pela empresa. Ele acredita piamente que a vaga será sua, pois crê que possui todos os requisitos exigidos para a função desejada. Um sentimento de euforia toma conta do seu ser. Confiante, ele chega à conclusão de que é o melhor candidato. Não há como perder a vaga - pensa consigo. Planos começam a ser feitos na sua mente sobre o que fazer com o salário que irá receber. A primeira coisa a fazer é pagar as contas atrasadas, depois comprar alguns presentes para os filhos e levar a esposa para jantar fora. Os seus pensamentos voam diante da certeza de que o emprego já é seu.
Como é bom termos confiança no nosso potencial. O sentimento de “eu vou conseguir” é saudável e nos motiva.
Tudo estava perfeito para o personagem da nossa história. Não havia como voltar para casa sem aquele tão sonhado emprego.
Ao chegar ao endereço onde deveria se apresentar, Carlos se deparou com umas 50 pessoas que estavam ali pelo mesmo motivo que o seu. Ao ver que teria que concorrer com tanta gente, a sua fé esvaneceu. Toda aquela certeza que tinha da vitória desapareceu misteriosamente. Para piorar ainda mais, havia uma pessoa na fila de espera que o intimidava. Um colega dos tempos de faculdade. Carlos sempre o achou o melhor aluno da turma, bem mais inteligente que ele. Era o que faltava para a sua confiança em si mesmo evaporar, e foi isso mesmo que aconteceu.Os candidatos começaram a ser chamados para a entrevista. Faltavam apenas duas pessoas para chegar à sua vez. Uma insegurança terrível tomou conta do seu ser. Depois de alguns instantes, surgiu uma certeza esmagadora na sua mente: Não vou conseguir.A história termina com Carlos abandonando a fila, indo embora, sem ao menos tentar. Como a insegurança nos atrapalha. O medo de fracassar nos paralisa. Jamais podemos deixar que esse sentimento prejudique a nossa qualidade de vida. Mesmo sabendo dos malefícios da insegurança excessiva, ainda assim nos sentimos inseguros. A sociedade atualmente convive na total insegurança, é o medo excessivo de perder o emprego, a criminalidade cada vez mais alta, padrões de beleza cada vez mais opressores, pessoas convivendo com a auto-estima baixa, a lista poderia ser bem maior, mas não quero ser pessimista e desanimá-lo ainda mais.
Quero ajudar você a vencer ou pelo menos amenizar a terrível insegurança, por isso, segue abaixo alguns exercícios bem práticos que podem ajudá-lo a lidar com essa sensação que nos incomoda tanto. As dicas foram extraídas do site: http://intermissionx.blogspot.com/2008/03/como-vencer-insegurana.html
· É comum a pessoa insegura se comparar aos padrões de beleza e de comportamento de modelos e famosos da moda. Essa atitude de comparação leva ao sentimento de inferioridade. Tenha em mente que a comparação é negativa por si só. Olhe para você mesmo e busque desenvolver as suas potencialidades. Observe o que possui de bom e faça o que for possível para melhorar aquilo que não gosta em você mesmo. Esqueça as comparações. Lembre-se: você é um ser único e deve ter consciência desse fato.
· A pessoa insegura, de modo geral, acha que quando algo não vai bem o problema está nela. Um encontro que dá errado, o mau humor do parceiro (a), o mau tempo, qualquer pretexto funciona como um gatilho para disparar o alarme dos inseguros.
· Se algo não estiver funcionando, relaxe. Ninguém tem o poder de controlar qualquer outra coisa além de si mesmo. Faça a sua parte e pare de assumir a responsabilidade por tudo o que acontece a sua volta. Além de ser sinal de onipotência, os sucessos e os fracassos faz parte da vida de todo mundo.
· Um bom exercício contra a insegurança é começar a enumerar suas qualidades. Vá para frente do espelho e comece a relacionar as razões pelas quais alguém deve gostar de você. Encontrou dez? Só? Pois você pode muito bem ultrapassar a casa dos cem. Vá tentando...· Se a ansiedade teimar em permanecer, faça um exercício físico, bem puxado, como correr na praia ou pedalar uma bicicleta ergométrica por uma hora. Você vai ver como ficará mais relaxado (a)!
· Cuide de sua aparência, capriche nas roupas, arrume os cabelos. Assim, você se consolida internamente como uma pessoa amável e o medo de perder aquele alguém especial, aos poucos, irão diminuir, com certeza!
Quando surgir a insegurança, pratique esses exercícios. Creio que os mesmos serão de grande utilidade para que você se considere um vencedor. Nunca desista dos seus sonhos, mesmo que às vezes se sinta inferior a alguém. Continue firme na busca por alcançar os seus objetivos pessoais, aquele “friozinho na barriga” jamais o derrotará, prossiga rumo à vitória. Estarei torcendo por você. Boa sorte!