sábado, 4 de julho de 2015

Crise ou oportunidade


A palavra está na moda, em todos os lugares só se fala nela: nas conversas de botequim, no ambiente de trabalho, no churrasco do final de semana, na mídia nas suas mais diversas expressões, enfim, o povo brasileiro, de norte a sul, tem conhecido dela e, inicialmente, a reação é a pior possível. O pavor do que ela representa tem tirado o sono de muitos cidadãos.
O dicionário Aurélio, dentre algumas das explicações define a palavra crise da seguinte maneira: ponto de transição entre uma época de prosperidade e outra de depressão/ fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos sentimentos, dos fatos; colapso.
A crise propagada é diversificada: crise econômica, crise moral, crise social, crise... É crise para todos os gostos. A lista é interminável. Alguns mal intencionados se aproveitam da fama da palavra para criar novas crises e, com isso, a palavra vai se tornando cada vez mais popular e perigosa.
Por incrível que pareça algumas instituições e pessoas lucram mesmo em meio as maiores crises, na verdade, ela parece ser o diferencial de sucesso para muitas organizações e profissionais. Em meio as maiores crises é que vemos coisas extraordinárias. Pense por um momento no que o ser humano foi capaz de fazer diante de graves crises ao longo do tempo.
No trabalho é comum vermos funcionários temerosos com a tão falada crise, mas sem muita iniciativa de ajudar a empresa em que trabalha a superar as dificuldades. De modo geral há muitas exigências e pouca disposição em mudar de atitude. Infelizmente, nem todos tem a consciência de que somente juntos é que poderemos vencer esse terrível “monstro”. Na dificuldade extrema é quando somos obrigados a repensar nossa postura diante das vicissitudes da vida.
A crise é um lembrete constante de que algo precisa mudar urgentemente ou todos serão afetados. A tarefa é árdua e muitas vezes desanimadora, mas mesmo diante dos obstáculos alguns bravos desafiam a realidade e modificam para sempre as nossas vidas. John Kennedy certa vez afirmou: “Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e o outro representa oportunidade”. Será que estamos focando apenas no perigo e suas possíveis consequências ou nas novas oportunidades que podem surgir diante de uma crise?
A pergunta acima é oportuna justamente no momento em que vivemos com tantas dificuldades na sociedade. Superar as barreiras que existem e alcançar a tão sonhada justiça social é uma tarefa de cada um de nós, por mais utópica que pareça, vale a pena nos dedicar a algo tão louvável.
A revolução começa no momento em que decidimos agir de forma diferente, libertando a criatividade e plantando a semente da fé em cada coração. Não espere que tudo isso aconteça com o outro, comece com você mesmo!

Hoje em dia

Viver no Brasil nunca foi uma tarefa muito fácil, mas atualmente se tornou uma batalha épica. O horizonte está cada vez mais cinzento, como se a beleza das cores estivesse em extinção. Impossível ficar alheio aos desdobramentos da calamitosa situação atual.
Talvez você esteja pensando que estamos falando sobre a tão propagada crise econômica que está afetando a vida de milhões de pessoas. Não! A crise é bem mais séria e perigosa. Vivemos numa época em que os valores éticos e morais são desprezados e a vida humana parece não ter nenhum valor. O desrespeito é generalizado e, infelizmente, para muita gente, existe uma lei que diz: É preciso se dar bem sempre, mesmo à custa do outro. É uma pratica mais comum do que se imagina como se fizesse parte inerente da nossa cultura. Os chamados representantes do povo são os piores exemplos possíveis de malandragem e falcatruas, com isso, sem um referencial de verdadeiro líder a ser seguido só resta, para muitos, copiar as piores características possíveis.
A corrupção não está só no meio politico, na verdade ela está arraigada no pensamento coletivo. Logicamente que há exceções, mas não podemos negar a sua realidade num contexto geral. Diante da gravidade da situação o que é possível fazer para que ocorra uma mudança positiva? Como vencer o impulso de agir desonestamente? Como não pensar em ganhar dinheiro fácil sem muito esforço? Podemos afirmar que a base de tudo é o caráter de uma pessoa, pois há inúmeras pessoas criadas diante de grande pobreza que não viram marginais assim como há inúmeras pessoas abastadas que nem sempre são honestas e éticas.
Uma das coisas incríveis em relação ao ser humano é que ele é capaz de mudar drasticamente a realidade de forma sistêmica. A culpa da situação atual pode ser creditada a vários fatores, mas isso não isenta a responsabilidade de cada um de nós. O país nunca será aquilo que esperamos se continuarmos com um pensamento egoísta, na verdade, cada um necessita urgentemente fazer uma séria reflexão sobre como está à conduta e os princípios que norteiam a vida. O respeito pelos valores éticos e morais começa no momento em que decidimos agir com nobreza e sem subterfúgio.

O filósofo Mario Sergio Cortella definiu a palavra ética de forma muito didática: “O conjunto de valores e princípios que nós usamos para decidir as três grandes questões da vida: Quero? Devo? Posso? Tem coisa que eu quero, mas não devo, tem coisa que eu devo, mas não posso e tem coisa que eu posso, mas não quero." Antes de agir com base apenas no impulso pense por um momento no impacto que a sua decisão terá na vida das outras pessoas. O mundo já é naturalmente amedrontador e a desconfiança impera. Seja você mesmo uma fonte primária, o inicio de uma revolução que visa tornar a nossa pátria um lugar melhor para se viver. Não espere que o outro mude de postura se não estiver disposto a fazer o mesmo. Há um longo caminho a percorrer, a jornada é longa e muitas vezes desanimadora, mas se a esperança continuar pulsando nos corações haverá então uma chance verdadeira.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Visita ao jornalista Carlos Monfort do Jornal Regional


Recebemos na manhã desta segunda-feira, no JORNAL REGIONAL, a visita do nosso amigo, o escritor Alci Massaranduba. Ele nos apresentou, em primeira mão, o livro 'Pensamentos de um carteiro', que a convite do autor, assinamos o prefácio. Obrigado Alci pela confiança e parceria constante. 
O lançamento do livro acontecerá dia 18, no anfiteatro da prefeitura, às 19h30. Sucesso garantido!!

sábado, 7 de dezembro de 2013

Lançamento do livro Pensamentos de um Carteiro

 

Tenho a satisfação de convidar você para o lançamento do livro Pensamentos de um Carteiro, dia 18/12/2013 a partir das 19:30 no auditório da Prefeitura Municipal de Ponta Porã, Rua Guia Lopes, 663, centro.
A obra foi agraciada com recursos do Fundo de Incentivo a Cultura de Mato Grosso do Sul e tem o prefácio escrito pelo jornalista Carlos Monfort.

  

sábado, 21 de setembro de 2013

Os melhores anos

A simples menção da palavra já causa calafrios em muita gente. Devido as suas particularidades as mulheres são as que ficam mais preocupadas ao ouvir tal palavra que aos seus ouvidos soa como se fosse algo ofensivo. Independentemente de classe social todos terão que conviver com ela, pois não há distinção de raça e nem de credo. Por todos os continentes e em todas as nações ela está presente. Uma força onipresente e invencível mesmo diante das fortunas gastas para derrotá-la. Nessa batalha a derrota é certa, não há como vencer.
Aparentemente alguns felizardos parecem ser vitoriosos, mas o êxito é momentâneo, logo a alegria se transforma em decepção. Que fique claro que nem todos estão dispostos e nem preocupados em gastar as suas energias por algo que consideram ser natural na vida dos seres vivos.
É incrível como alguns ficam tão obcecados com esse assunto que chegam a perder o bom senso sujeitando-se a todo tipo de privações e tendo que conviver com algo extremamente desagradável- a dor. Realmente é insuportável viver numa sociedade onde a juventude e a beleza são impostos de tal forma que parece que a velhice é um mal a ser evitado a todo custo.
O tempo é implacável e os seus efeitos são indesejáveis, mesmo com os gastos exorbitantes com tratamentos estéticos, alguns deles no mínimo exóticos. Apesar de todos os esforços e do pânico que o assunto desperta em muita gente uma coisa é certa: envelhecer é inevitável.
Vivemos numa época em que na busca desenfreada pela beleza algumas pessoas se transformaram em verdadeiras aberrações físicas. A cada dia cresce a popularização das cirurgias plásticas, logicamente que com equilíbrio e bom senso elas são muito bem vindas, pois em muitos casos conseguem o feito de devolver a autoestima e melhorar a qualidade de vidas das pessoas, na verdade o que é condenável é o exagero, a loucura de alguns de deformar rostos e corpos na ilusão de ser belo e jovem para sempre.
Não há como vencer a velhice, o máximo que pode ser feito e adiá-la por pouco tempo. O vigor físico, a exuberância na aparência e a saúde fatalmente serão afetados ao longo dos anos de existência. Juntamente com as limitações da velhice vem algo de inestimável valor: a sabedoria. Viver bem a juventude com certeza irá preparar as pessoas para apreciar a velhice. Os mais velhos precisam ser reconhecidos pelo que eles realmente são: fonte constante de inspiração.
Os cabelos brancos são um sinal de que o processo já começou. Mesmo disfarçando os fios de cabelo branco pintando-os de preto o corpo continuará mandando sinais de que já não é mais o mesmo.

Viver é algo absolutamente espetacular e, infelizmente, o tempo para desfrutar de tão precioso dom dura bem menos do que gostaríamos. Quando reconheceres que a juventude é passageira e que a velhice é também cheia de beleza estarás livre de certo tipo de opressão.

Os melhores anos

A simples menção da palavra já causa calafrios em muita gente. Devido as suas particularidades as mulheres são as que ficam mais preocupadas ao ouvir tal palavra que aos seus ouvidos soa como se fosse algo ofensivo. Independentemente de classe social todos terão que conviver com ela, pois não há distinção de raça e nem de credo. Por todos os continentes e em todas as nações ela está presente. Uma força onipresente e invencível mesmo diante das fortunas gastas para derrotá-la. Nessa batalha a derrota é certa, não há como vencer.
Aparentemente alguns felizardos parecem ser vitoriosos, mas o êxito é momentâneo, logo a alegria se transforma em decepção. Que fique claro que nem todos estão dispostos e nem preocupados em gastar as suas energias por algo que consideram ser natural na vida dos seres vivos.
É incrível como alguns ficam tão obcecados com esse assunto que chegam a perder o bom senso sujeitando-se a todo tipo de privações e tendo que conviver com algo extremamente desagradável- a dor. Realmente é insuportável viver numa sociedade onde a juventude e a beleza são impostos de tal forma que parece que a velhice é um mal a ser evitado a todo custo.
O tempo é implacável e os seus efeitos são indesejáveis, mesmo com os gastos exorbitantes com tratamentos estéticos, alguns deles no mínimo exóticos. Apesar de todos os esforços e do pânico que o assunto desperta em muita gente uma coisa é certa: envelhecer é inevitável.
Vivemos numa época em que na busca desenfreada pela beleza algumas pessoas se transformaram em verdadeiras aberrações físicas. A cada dia cresce a popularização das cirurgias plásticas, logicamente que com equilíbrio e bom senso elas são muito bem vindas, pois em muitos casos conseguem o feito de devolver a autoestima e melhorar a qualidade de vidas das pessoas, na verdade o que é condenável é o exagero, a loucura de alguns de deformar rostos e corpos na ilusão de ser belo e jovem para sempre.
Não há como vencer a velhice, o máximo que pode ser feito e adiá-la por pouco tempo. O vigor físico, a exuberância na aparência e a saúde fatalmente serão afetados ao longo dos anos de existência. Juntamente com as limitações da velhice vem algo de inestimável valor: a sabedoria. Viver bem a juventude com certeza irá preparar as pessoas para apreciar a velhice. Os mais velhos precisam ser reconhecidos pelo que eles realmente são: fonte constante de inspiração.
Os cabelos brancos são um sinal de que o processo já começou. Mesmo disfarçando os fios de cabelo branco pintando-os de preto o corpo continuará mandando sinais de que já não é mais o mesmo.

Viver é algo absolutamente espetacular e, infelizmente, o tempo para desfrutar de tão precioso dom dura bem menos do que gostaríamos. Quando reconheceres que a juventude é passageira e que a velhice é também cheia de beleza estarás livre de certo tipo de opressão.