segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Confusão com um relógio

A vida de qualquer carteiro é repleta de histórias hilárias. A profissão é árdua, mas muito divertida. Conhecemos todas as residências da cidade. Temos contato com uma diversidade enorme de pessoas. Ouvi uma história de uma colega de profissão muito interessante.
Em certa cidade de Mato Grosso do Sul, o carteiro chegou em uma residência para entregar a conta de energia elétrica. A entrega era feita pelo número do relógio no padrão e não pela numeração da rua. Algumas contas eram difíceis de serem entregues. Quando sobrava alguma, o carteiro começava a procurar a casa pela númeração do padrão. Em algumas residências, o padrão de energia elétrica fica em local não visível ao carteiro.

O carteiro chegou em determinada casa achando que poderia ser ali o destino da conta que faltava entregar. Bateu palmas. Saiu um menino com idade aparente de oito anos. O carteiro então lhe disse: "Eu queria olhar o relógio( padrão de energia) da casa, onde ele está?" O menino pediu que o carteiro esperasse um pouco e entrou na casa. Os minutos se passaram e o menino não voltou. A colega começou a ficar impaciente.

Para a sua surpresa, o menino saiu com o relógio de parede da casa nas mãos. Olhou bem para o carteiro e disse: "Olha moça, na minha casa só tem esse relógio". A colega não conseguiu se conter e começou a rir. Uma mulher saiu da casa ao encontro do menino sem entender o por que ele tinha subido numa cadeira e tirado o relógio da parede.
O carteiro explicou que o relógio que procurava era o relógio do padrão de energia elétrica e não o relógio da casa.
A criança, na sua inocência, entendeu que o carteiro queria ver o relógio da casa. Faltou explicar pra ele que o relógio era outro.

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