sábado, 22 de outubro de 2011

Tipos de sogras

Há uma pessoa que causa pavor em muitas mulheres. Constantemente são motivos de muitas piadas. Para muita gente a imagem que passam não é das melhores. Alguns relacionamentos sofrem por sua interferência. A figura é famosa e com certeza você já ouviu falar dela. Há um pensamento que diz assim: “A sogra não deve morar tão perto a ponto de vir de chinelo; nem tão longe que precise trazer uma mala”. A sogra tem a capacidade de mudar o ambiente em que está o que nem sempre é para pior, mas...
Existem sogras que são consideradas como segunda mãe pelos genros e noras, mas de um modo geral, o conceito de sogra não é muito positivo. É preciso deixar bem claro que nenhuma sogra pensa que está prejudicando o relacionamento dos filhos, na verdade o que elas pensam estar fazendo é ajudando os genros e noras a “verem” melhor. O resultado nem sempre é bom, mesmo assim elam continuam insistindo. Certos filhos se casam e continuam morando com os pais. A mãe continua cozinhando para ele, lavando sua roupa, limpando seu quarto. Como pode a esposa assumir sua função, se tem a mãe ou sogra cuidando da parte que lhe corresponde? O pior é quando o filho mesmo casado ainda continua dependendo financeiramente dos pais.
Algumas mães, inocentemente, iludem-se pensando que somente ela é capaz de continuar cuidando bem do seu filho. A nora é vista por ela como uma rival que precisa ser combatida, logicamente que não são todas, mas a fama acompanha a maioria delas. Quem tem uma sogra discreta e prestativa encontrou um grande tesouro.
Quando um casal decide se casar, a primeira coisa que deveriam se preocupar é com o local onde vão morar. Por força das circunstancias, alguns casais precisam morar junto com a sogra, o que não é muito aconselhável. Há exceções como no caso da sogra ser muito idosa, doente e não poder morar sozinha. Os pais jamais deveriam ser abandonados, mesmo que sejam pessoas difíceis de conviver. A única força capaz de superar certas barreiras e manter o relacionamento do casal é o amor. Ninguém deveria se casar por nenhum outro motivo.
A escritora Daise Reis no seu livro “Palavras do Coração”, diz que há basicamente três tipos de sogras:
- Sogra General
É aquela que ao chegar para uma visita, mais parece um general inspecionando o acampamento. Fala do sapato que não está guardado, critica a casa que não está bem varrida, pergunta de quando é aquela louça que está sobre a pia, insiste em mostrar para a nora que ela não está cumprindo seu dever. Diz que não concorda com o fato de a nora trabalhar fora, pois o seu primeiro dever é com o esposo e os filhos. Para a “sogra general”, a palavra dever é algo que ela usa constantemente para impor o seu próprio ponto de vista. O filho casou, mas ela insiste em mandar no filho, na nora e nos netos.
- Sogra “Sabe-Tudo”
É aquela que faz questão de mostrar que sabe mais que a nora, e insiste em dar conselhos, seja em relação à maneira de vestir, ao modo de gastar o dinheiro, até como ela deve dirigir a sua casa e educar os seus filhos. Ela sabe tudo! Toma sempre o partido do filho. Ele está sempre certo, até porque admitir qualquer imperfeição no filho seria reconhecer que ela não teria sido uma boa mãe. Qualquer desentendimento que presencia, procura aconselhar a nora a mudar, pois afinal de contas, seu filho é perfeito.
- Sogra Sem “Desconfiômetro”
É aquela que com a melhor das intenções, chega à casa da nora e vai mudando tudo de lugar, dizendo que assim fica melhor, assume a cozinha, porque ninguém faz comida do jeito que o filho gosta, briga com os netos, coloca-os de castigo, diz que eles estão muito mal educados, e por aí vai. Sempre dizendo que faz qualquer coisa para ajudar a nora. Isso não sai comentando com as amigas: “Coitada da minha nora, tão boazinha, mas não faz nada direito”.
Nem todas as sogras agem assim. Muitas são amorosas, discretas e ajudam muito as suas noras, como por exemplo: cuidam dos netos para que a nora possa trabalhar. Outra questão importante a destacar é que algumas sogras, por melhores que tentem ser, deparam-se com noras que fazem questão de prejudicar o relacionamento das duas e até do próprio filho com a sua mãe.
É certo que o conflito é quase inevitável, mas nem por isso ele deve desencadear brigas, ofensas e acusações mútuas. O ideal é manter sempre um diálogo amigável. A sogra precisa entender que o filho não é sua propriedade particular, já a nora, precisa entender que está cuidando daquilo que é mais valioso para a sua sogra- o seu filho.
Se cada um respeitar o espaço do outro, com certeza, os relacionamentos serão grandemente beneficiados.


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