quarta-feira, 30 de junho de 2010

O marketing na ECT

A empresa em que trabalho é uma das maiores do Brasil, com mais de 100.000 funcionários. A ECT-Empresa de Correios e Telégrafos está em todo o território nacional. Penso que o marketing é bem explorado pela organização. O nome Correios é muito conhecido por toda a população. No momento há uma campanha na mídia sobre o serviço de Sedex intitulado “Parece mágica, mas é Sedex”, além disso, a empresa patrocina vários esportes, alguns deles com destaque a nível mundial. A mídia eletrônica é outro item muito bem explorado, o site oficial dos Correios recebe milhares de visitas diariamente. A marca Correios é forte e sólida no mercado. Gostaria de destacar que a empresa detém o monopólio postal, com isso, alguns produtos e serviços são exclusivos, ou seja, somente a ECT pode explorá-los. Apesar de seu gigantismo e dos milhões de reais gastos em propaganda e desenvolvimentos de novos serviços, acredito que há ainda o que melhorar. O marketing poderia explorar com mais ênfase, aquilo que é o símbolo dos Correios- o carteiro. Esse profissional é reconhecidamente um dos mais queridos e respeitados. Há poucos tempo foi divulgada uma pesquisa que constatou que a profissão de carteiro é a segunda com maior credibilidade do país. Esses profissionais poderiam ser usados para descobrir junto à população, quais as suas necessidades em relação ao serviço postal. O carteiro visita todas as residências do país, as possibilidades de gerar receita para a empresa através das vendas feitas por seu intermédio é enorme. O setor de marketing da empresa tem em suas mãos uma “grande arma” que não está sendo explorada como deveria. A população desconhece muitos produtos e serviços oferecidos pela ECT, a área de marketing poderia criar uma campanha nacional utilizando o carteiro como ferramenta de divulgação dos seus serviços. A ECT é uma empresa pública que visa o lucro. Ela se mantém com recursos próprios. O foco principal da organização é buscar meios de alavancar as suas vendas. O marketing é um instrumento poderoso a disposição da empresa para alcançar os seus objetivos.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A solidão da presença

Vivemos na era dos relacionamentos virtuais, a internet trouxe inovações tais como: MSN,Orkut, Facebook, twitter entre outros. Mesmo tendo a oportunidade de fazer amizade com pessoas do mundo inteiro, nunca na história nos sentimos tão sozinhos. Estamos cercados de pessoas por todos os lados, mas a solidão fere o coração de milhões de pessoas. O chamado vazio existencial é algo cada vez mais presente na vida de muitos.
O poeta medieval metafísico John Donne escreveu: "Nenhum homem é uma ilha, bastando a si mesmo; todo homem é um pedaço do continente,parte da terra firme". Somos seres sociais. Não fomos criados para viver no isolamento.
A história que passo a relatar exemplifica muito bem o sentimento de milhares de pessoas.
" Ela costumava ligar o rádio à noite, assim que o programa terminava, ... a fim de ouvir uma voz humana a lhe desejar boa noite. Ela trabalhava como secretária. ...Muitas visitas de todo o país iam ver[ seu chefe], mas no escritório eles só falavam de negócios. Nunca havia uma palavra dirigida a ela como pessoa. Quem era ela, de que maneira ela, uma estrangeira, fora para Genebra depois de muitos altos e baixos, as tristezas que ainda a pertubavam profundamente- ninguém se importava com essas coisas. Seu trabalho era apreciado, e ela recebia toda cortesia, mas, para todos os intentos e propósitos, ela permanecia só.
Ela vivia em um daqueles grandes edifícios modernos, com incontáveis apartamentos de um quarto, onde os ruídos dos vizinhos vinham de todos os lados. Não conhecia nenhum daqueles vizinhos com quem se esfregava diariamente os ombros no elevador, e eles não a conheciam. Ela não tinha nenhum amigo íntimo. Seu quarto estava no mesmo edifício em que trabalhava. Ela raramente saía por qualquer motivo, com exceção de apressadas saídas para compras. Antes de adormecer, ela ligava o rádio, '... e então, nós lhe oferecemos um muito agradável boa-noite!' Era um voz humana, falando com ela"( Escape From Loneliness, p.13).

sábado, 26 de junho de 2010

"O milagre da canção de um irmão"

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.
Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe. Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.
A gravidez se desenvolveu normalmente. No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos; depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.
Entretanto, surgiram algumas complicações e o trabalho de parto de Karen demorou horas. Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana. Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu. Só que ela estava muito mal.
Com a sirene no último volume, a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.
Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais: Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".
Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.
Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê. Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha. "Eu quero cantar pra ela", ele dizia.
A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela.
Michael continuava insistindo com seus pais para que o deixassem cantar para sua irmã, mas crianças não eram permitidas na UTI. Entretanto, Karen decidiu, ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.
Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior, para disfarçar a idade e rumou para o hospital. A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali. Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!”
Ela levou Michael até a incubadora. Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar: "Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."
Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando. "Você não sabe, querida, quanto eu te amo. Por favor, não leve o meu sol embora..."
Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave. "Continue, querido!", pediu Karen, emocionada. "Outra noite, querida, eu sonhei que você estava em meus braços..." O bebê começou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael". A enfermeira começou a chorar.
"Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro... Por favor, não leve o meu sol embora..." No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa. O Woman's Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão".

sexta-feira, 25 de junho de 2010

100 anos de vírgula

Sobre a Vírgula (campanha dos 100 anos da ABI - Associação Brasileira de Imprensa)
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere...

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
Onde deve ser colocada a vírgula?
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO A SUA PROCURA.

* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...
Fonte:http://criacionista.blogspot.com/

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cheiro de macarrão

Trabalhar como carteiro é uma grande aventura. Acontecem coisas inusitadas, situações cômicas.
Certo dia, eu estava terminando a entrega na parte da manhã, já era hora do almoço, como só havia uma carta registrada para ser entregue no bairro, resolvi visitar a última residência. Parei a moto em frente da casa e apertei a buzina. Um rapaz saiu com um prato de comida na mão. Cheguei bem na hora em que ele estava almoçando. Expliquei a ele que precisava da sua assinatura para entregar a correspondência. O rapaz perguntou se era possível deixar o seu prato em cima do baú da moto enquanto ele assinava a lista de registro e o AR ( aviso de recebimento). Após destacar o AR e entregar a carta, saí do local, foi quando senti alguma coisa escorrendo pelas minhas costas. Achei estranho, ao olhar para trás foi que percebi que o prato cheio de macarrão tinha grudado nas minhas costas, com o movimento da moto, ele caiu e ficou preso. O rapaz percebeu que tinha esquecido o seu almoço em cima do baú da moto. Ao sair da casa em minha direção, ele começou a rir e me disse: “Carteiro! devolve o meu almoço”. Toda a macarronada ficou no asfalto, a única coisa que sobrou foi o garfo e o prato. A minha camisa ficou toda suja de molho de macarrão. Ainda bem que estava na hora do almoço, por isso, não precisei continuar trabalhando com cheiro de macarrão. Acho que poderia me desconcentrar com aquele delicioso cheiro.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Estudo de caso- Sabão em pó Ariel

Com base no estudo de caso, descrevo e comento abaixo as ferramentas de marketing utilizadas pela Procter & Gamble no lançamento do sabão em pó Ariel
Pesquisa de mercado
A Procter & Gamble encomendou uma pesquisa para conhecer melhor a consumidora e os seus hábitos na lavagem de roupa. Foi constatado que a marca de sabão em pó Ariel atenderia com sucesso as necessidades das brasileiras. A maior parte das consumidoras não fazia a lavagem da roupa de forma totalmente automática, ou seja, algumas etapas eram feitas manualmente, gastando um tempo excessivo. O sabão em pó Ariel tornaria todo o processo de lavagem de roupa mais rápido e com excelentes resultados.
Estratégia de lançamento do produto
O plano desenvolvido envolvia 3 objetivos básicos:
· Gerar conhecimento da marca
· Gerar experimentação do produto
· Gerar mudança de hábitos
A empresa criou um plano de amostragem de Ariel na Região Sul (mercado teste). A idéia era mostrar para a consumidora a qualidade superior do produto. Para o lançamento nacional, foi desenvolvida uma estratégia de distribuição de amostras.
Embalagem
Foi desenvolvida uma embalagem metalizada para o produto com 1 kg. Essa embalagem é inovadora no mercado de sabão em pó, além disso, essa embalagem é muito superior as convencionais. Essa inovação trouxe um importante diferencial competitivo. O produto exposto nas gôndolas despertava o interesse da consumidora.
Produto
Outra inovação foi o desenvolvimento de um novo produto- Ariel Máquina Frontal. Esse produto foi idealizado para máquinas com abertura frontal. Essas máquinas exigem um sabão em pó com características diferentes. É importante frisar que esse tipo de máquina representa o segmento de maior crescimento no setor de máquinas de lavar. A Procter & Gamble percebeu que havia um novo nicho de mercado a ser explorado.
Promoção deVendas
Uma estratégia foi criada para os pontos de vendas. Foram instaladas máquinas de lavar para que a dona de casa pudesse ver na prática a superioridade de Ariel. As vendas tiveram um acréscimo nesses locais. Era preciso provar a qualidade do produto, pois a consumidora já tinha a sua marca de sabão em pó preferida.
Publicidade
A campanha publicitária para o lançamento de Ariel contou com comerciais de TV, outdoors e anúncios em revistas femininas e de grande circulação. Completando o lançamento de Ariel na televisão, foi publicado um encarte “didático” nas revistas: Veja, Claudia, Criativa, Marie Claire e Caras. Placas em metro foram postos em pontos estratégicos, com grande circulação de pessoas. O objetivo era dar maior visibilidade a marca.
Merchandising
Ações de merchandising foram colocadas nos programas Domingão do Faustão e Programa Legal, do Gugu, aumentando a visibilidade da marca. A popularidade dos apresentadores deu maior credibilidade ao lançamento, estimulando a experimentação.
As ferramentas de marketing foram exploradas com muita competência pela empresa. Apesar de estipular uma meta ousada- conquistar 10% de market share após um ano de lançamento, a Procter Gamble pensou em todos os detalhes, elaborando um plano de ação muito bem elaborado. Todos os recursos foram utilizados para que o objetivo organizacional fosse alcançado, isto é, aumentar a sua participação no mercado de sabão em pó.

sábado, 19 de junho de 2010

Perólas dos estudantes

Todos os anos, os profissionais ligados a área da educação ficam surpresos ao constatar que alguns estudantes escrevem coisas absurdas nas provas, para desespero de professores. Particularmente, penso que alguns deles o fazem por pura brincadeira, mas infelizmente, muitos não estão brincando. É triste verificar que o conhecimento dos estudantes ande na contramão das necessidades do país. A educação é indiscutivelmente um dos fatores que mais se destacam no crescimento econômico e social de qualquer nação.
Selecionei algumas pérolas de estudantes de todo o país.
* O petróleo apareceu há muitos séculos, numa época em que os peixes se afogavam dentro d’água.
* A principal função da raiz é se enterrar.
* O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia.
* A insônia consiste em dormir ao contrário.
* A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do país.
* A Previdência Social assegura o direito à enfermidade coletiva.
* Antes de ser criada a Justiça, todo mundo era injusto.
* Os analfabetos nunca tiveram chance de voltar à escola.
* Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se for empalhado.
* Oceano é onde nasce o Sol; onde ele nasce é o nascente e onde desce decente.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Questão de Paixão

O jornalista Felipe Lemos escreveu um artigo muito atual intitulado "Questão de Paixão". Transcrevo abaixo parte do seu texto.
"A cada quatro anos, em todo o planeta, há um fenômeno que é capaz de tomar conta das conversações diárias, da atenção de homens e mulheres por momentos específicos e gera até discussões acaloradas dos mais afoitos. Não se tratam das eleições para governantes federais, estaduais ou municipais e nem dos lançamentos de novas telenovelas. Estou falando da Copa do Mundo de Futebol. É diferente do futebol em geral que certamente é motivo de intermináveis debates familiares, principalmente por conta dos maridos que trocam a família pelos campeonatos regionais.
Mas por que é diferente? Porque Copa do Mundo é a reunião de seleções dos países e esta ideia antiga de campeonato é um enorme sucesso de audiência no planeta inteiro por conta de alguns fatores. Exponho ao menos dois. O primeiro é o de que Copa do Mundo reacende o nacionalismo, o orgulho das pessoas por seus países que, de alguma forma, estão ali representados em um campo com 11 jogadores titulares e outros reservas. Os milhares que não sabem nem as primeiras estrofes do hino do seu país miraculosamente estão ali, na frente de um televisor, balbuciando palavras inaudíveis enquanto os atletas colocam a mão no peito antes de um grande jogo de Copa. Mesmo quem não sabe a diferença entre um escanteio e um impedimento acaba com os olhos grudados em alguma partida. É um ímã sazonal que pega gente de todas as idades.
O segundo motivo é que futebol desperta nos seres humanos algo chamado paixão. É isso mesmo. Os torcedores e apreciadores do futebol são apaixonados pelo esporte e isso se torna mais fortalecido quando se aproxima o certame mundial. Coitado daquele que diz para o torcedor: “mas é só um joguinho, se perder não tem problema!”.
Para o apaixonado torcedor não é apenas mais um joguinho. É a COPA DO MUNDO. Sim, com letras garrafais mesmo, que podem ser lidas a qualquer distância. E se for da seleção brasileira, no nosso caso, então o jogo adquire um caráter quase sagrado. Qualquer outro evento, se não foi adiado, o será no horário do jogo. Até instituições públicas tratam de criar horários especiais para os jogos do Brasil. Escolas e outras repartições dão um jeito de “liberar” o pessoal na hora em que a bola rola".

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Empreendedorismo

De acordo com Dornelas há várias razões pelas quais os americanos são mais empreendedores de que os brasileiros, principalmente na elaboração de novos negócios, onde o foco principal são as grandes oportunidades de gerar lucros.
É importante destacar que os americanos se destacam por criar novos negócios com certo diferencial competitivo. Se analisarmos o perfil dos empreendedores brasileiros veremos que poucos estão explorando oportunidades realmente inovadoras para produtos e serviços. Oportunidades realmente inovadoras podem ser descritas como aquelas em que o novo negócio possibilita a criação de soluções diferenciadas para o seu mercado alvo.
A palavra inovação, e todas as implicações advindas dela devem ser cuidadosamente analisadas pelos atuais ou futuros empreendedores no Brasil. É necessário refletir seriamente antes de iniciar qualquer negócio. Uma pergunta deve ser feita, e respondida; antes, durante e depois da implantação de um negócio, a pergunta é: “o que estou fazendo de inovador’’, ou seja, qual é o meu diferencial competitivo? A resposta a essa pergunta será crucial para a sobrevivência do novo negócio ante o mercado que está cada vez mais competitivo.
De acordo com um estudo recente do Global Entrepreneurship Monitor(GEM) o povo brasileiro é o sétimo mais empreendedor do mundo, com um contingente de 15,37 milhões de empreendedores. O órgão que aplicou a pesquisa faz análises se baseando em dois grupos: os que empreendem por oportunidade e os que empreendem por necessidade. A pesquisa revelou que os empreendedores por necessidade no Brasil apresentam um taxa muito alta de 46%, já os empreendedores por oportunidade apresentam uma taxa de 52%.
O Diretor geral do GEM Brasil, Marcos Muller Schelmm, sugere que o poder público esteja muito atento a respeito desse assunto. Ao elaborar as suas políticas públicas, o governo deve dar uma atenção toda especial. Na sua visão, é preciso que haja uma redução na taxa do empreendedorismo por necessidade (falta de opção de gerar renda). É necessário também fortalecer as empresas que iniciam as suas atividades para que elas possam se desenvolver. Há ainda a sugestão para que as políticas públicas dêem ênfase especial para as pequenas empresas que infelizmente, na sua maioria, após poucos anos de atividade fecham as suas portas.
O GEM é um projeto de pesquisa executado por um consórcio de universidades e institutos de pesquisas de diversos países.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

“A empresa japonesa: estrutura, principais aspectos e processo decisório”.

O Japão tem se destacado na economia mundial de forma vertiginosa, isso despertou nos ocidentais o interesse em conhecer os métodos utilizados pelos japoneses na administração de suas empresas. O artigo “A empresa japonesa: estrutura, principais aspectos e processo decisório” traz uma entrevista com o professor e pesquisador Gilmar Masiero. O professor Gilmar passou um período no Japão investigando o processo decisório das empresas japonesas, o que resultou na sua tese de Doutorado. A seguir, discutem-se alguns pontos principais da sua entrevista, que a meu ver são muito relevantes.
Segundo MASIERO (1995), suas pesquisas revelam que os japoneses têm um respeito muito grande pela coletividade, isso “aliado ao poder individual de cada japonês, desenvolve novas práticas administrativas que consolidam uma forma de organização cooperativa, ao mesmo tempo em que incentivam estratégias competitivas” (p.43), ou seja, eles trabalham de forma coletiva, mas com competividade.
O autor continua afirmando que a tomada de decisões é compartilhada entre todos os envolvidos na ação de forma individualizada, isso possibilita apoio à idéia, mas também serve para “medir a simpatia em relação ao mesmo” (p.44). Quando há uma sugestão, ou idéia exposta por um superior, ou mesmo pelas camadas mais baixas da hierarquia o processo é o mesmo. Dessa forma todos são valorizados, podendo contribuir de forma decisiva para o sucesso da organização.
Fora isso, consoante MASIERO(1995) o governo japonês desempenha um papel crucial no crescimento econômico, incentivando o setor privado com políticas não só fiscais e monetárias, mas principalmente com políticas industriais e educacionais. O investimento em educação é uma prioridade do governo, o resultado disso são trabalhadores altamente qualificados, prontos para o mercado de trabalho interno e externo.
A indústria japonesa está estruturada de forma diferente da indústria brasileira, lá várias empresas se unem em torno de uma só, “a grande empresa líder”, essa empresa possui o domínio do mercado, as empresas se coligam para funcionar como fornecedoras ou distribuidoras da empresa maior. Outra forma utilizada é o agrupamento de outras empresas que se unem em torno de um grande banco ou mesmo de uma grande empresa trading. Dessa união surge investimento conjunto em novas indústrias, transações comerciais intragrupos, entre outros, o que alavanca a economia de um modo geral.
MASIERO(1995) argumenta que o Brasil pode importar a tecnologia de países que atingiram graus de desenvolvimento superiores, como o Japão. O domínio da tecnologia reduz os custos de produção, o que automaticamente tornaria a nação brasileira mais competitiva. Apesar de a cultura brasileira ser muito diferenciada da japonesa, ela não é uma barreira intransponível, pode ser vencida, mas para que isso aconteça é preciso agir rapidamente, continua o autor.

domingo, 13 de junho de 2010

Origem do Dia dos Namorados


É incrivel como várias datas comemorativas tem a sua origem nas tradições da Igreja Católica. Ao pesquisar sobre a origem da comemoração do Dia dos Namorados, descobri que esse dia é mais um que está relacionado diretamente com o Catolicismo. Talvez seja novidade para a maioria das pessoas descobrir isso, por isso, contarei de forma suscinta como surgiu o famoso Dia dos Namorados.
O dia dos namorados é conhecido na maior parte do mundo como Dia de São Valentim. Sua origem ocorreu no século III em Roma estando baseada na fé cristã e na Igreja Católica. São Valentim era um bispo cristão. Na Roma antiga estava cada vez mais difícil conseguir homens dispostos a servir o exercito romano. Muitos homens jovens relutavam em abandonar suas mulheres e filhos para lugar em guerras romanas.
Com isso o imperador da época chamado Cláudio II determinou a proibição do casamento de jovens. São Valentim não gostou da ideia e começou a realizar casamentos escondidos indo contra as determinações do imperador. Quando foi descoberto Valentim acabou preso. Muitos jovens ficaram revoltados e começaram a fazer manifestações em nome do amor e da união. A história diz que a filha cega do carcereiro que cuidava de Valentim teve a permissão do pai para visitar o santo. Os dois acabaram se apaixonando e a filha do carcereiro milagrosamente começou recuperou a visão. No dia 14 de fevereiro do ano de 270 Valentim foi decapitado. Posteriormente acabou se tornando um santo da igreja católica.
Ele foi enterrado na Via Flaminiana, no lugar onde foi martirizado e neste local o Papa Júlio I mandou levantar uma basílica.
No Brasil o dia dos namorados não está diretamente relacionado com o dia 14 de fevereiro que é a data usada na maioria dos países. No Brasil a data usada é o dia 12 de junho por ser vespera do dia de Santo Antônio considerado um santo casamenteiro.
É lamentável que essa data tão significativa seja explorada com forte ênfase no aspecto comercial, deixando de lado o seu objetivo principal que é o de unir mais os casais. Na verdade, a maioria das nossas datas comemorativas perdeu o seu foco principal, o que parece ser mais importante é comprar e comprar coisas e mais coisas. O romantismo tem ficado em segundo plano. O que importa é dar e receber presentes, de preferência que sejam caros.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quatro tipos de mudanças de comportamento

O que caracteriza o momento em que vivemos é a velocidade das transformações que ocorrem nas mais diversas áreas. É preciso que as pessoas estejam abertas e flexíveis para questionar e modificar não só o ambiente em que vive e trabalha, mas também para maximizar a sua capacidade de adaptação as mudanças. Nas organizações, o processo de mudança é ainda mais rápido. O pensamento atual é o de que toda a organização deve proporcionar o aperfeiçoamento dos seus empregados e colaboradores.
De acordo com CHIAVENATTO (2002, p.497) o treinamento pode envolver quatro tipos de mudança de comportamento, a saber:
1) Transmissão de informações: o elemento essencial em muitos programas de treinamento é o conteúdo, repartir informações- como um corpo de conhecimentos- relevantes para que a equipe tenha uma visão clara sobre a empresa, ou seja, informações sobre o trabalho, a empresa, produtos, serviços, suas políticas, entre outros.
2) Desenvolvimento de habilidades: conhecimentos relacionados com o desempenho do cargo atual ou de possíveis ocupações futuras.
3) Desenvolvimento ou modificação de atitudes: geralmente mudanças de atitudes negativas para atitudes mais favoráveis entre os trabalhadores, aumentam a motivação, desenvolvimento da sensibilidade do pessoal de gerência e de supervisão quanto aos sentimentos e reações das pessoas.
4) Desenvolvimento de conceitos: pode ser conduzido no sentido de elevar o nível de abstração e conceitualização de idéias e filosofias.
Esses quatro tipos de mudanças proporcionadas pelo treinamento são de extrema importância, pois auxilia a empresa ao mostrar para o funcionário as suas deficiências. Ao serem constatadas, elas devem ser aperfeiçoadas e adequadas ao ambiente em que ele trabalha.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Indicação de livro

Tenho a satisfação de comunicar que após a leitura da obra “Minha Vida de Carteiro”, pude constatar a magnitude que é ser um carteiro, profissional brilhante.
A obra me fez relembrar várias situações vividas no passado, pois também compartilho a mesma profissão, e o destino quis que tomássemos outro rumo nesta empresa maravilhosa que se chama ECT. Situações essas, muito bem relatadas no livro.
Quem tiver a oportunidade de ler, certamente ficará emocionado e passará a respeitar esse profissional sensacional que é o carteiro. Recomendamos a leitura a todos, pois é uma excelente obra, retratando de fato a “Vida de um carteiro”
Parabenizo pela iniciativa, e sucesso ao autor, que essa obra seja a primeira entre várias que virão, pois, talento para isso, o autor tem de sobra.
Agradeço a oportunidade que me foi dada para escrever esse pequeno comentário. Já estou ansioso para ler a próximo livro.
Marcelo Nunes dos Santos
Gerente de agência BP Cat.II Ponta Porã-MS

terça-feira, 8 de junho de 2010

Exemplo de um pai

Depois de receber um telefonema no qual era informado que seu filho havia falecido em um hospital, constatar a morte e sabera causa foi por excesso de bebida alcóolica, o pai até a restante apanhar um revolver calibre 38 e, de forma descontrolada, virou para a mulher que tentava acalmá-lo e vociferou: ''Eu vou descobrir e matar quem vendeu bebida alcóolica para um menor". Ao abrir a estante observou que havia um papel junto a algumas garrafas de bebidas. A frase era bombástica: "Pai, não se zangue, tomamos emprestado duas de suas garrafas de whisky".

sábado, 5 de junho de 2010

Matéria no jornal A Tribuna News

Cultura - Cultura
05 de Junho de 2010 - 14:16
Escritor de Ponta Porã lança livro inédito sobre ‘Minha Vida de Carteiro’
O carteiro Alci Massaranduba dá exemplo de determinação e superação pessoal.








Alci recebe Prêmio Destaque do ano 2009 DR/MS
Alci Massaranduba, 34 anos, casado e pai de uma menina de seis anos, trabalho há 11 anos na ECT- Empresa de Correios e Telégrafos como carteiro. É lotado na AC Ponta Porã-MS.No final do ano de 2008, formou-se em Administração de Empresas com Habilitação em Comércio Exterior pela UEMS.Em março de 2009 resolveu desenvolver um projeto pioneiro nos Correios, tratando-se de uma série de palestras com 15 minutos de duração cada uma.Começou a fazer uma palestra, semanalmente, para todos os funcionários da empresa de sua cidade, sempre às terças-feiras, após a leitura de um informativo interno da empresa.O trabalho foi feito de forma voluntária. As mensagens eram voltadas para a área motivacional. Após oito meses fazendo esse trabalho, saiu uma matéria a seu respeito no Rede Agências, informativo interno distribuído em todo o território nacional.
Recebeu um convite da empresa para viajar até a cidade de Presidente Prudente-SP para ministrar algumas palestras para todos os carteiros da região. Fez palestras também em Campo Grande e em Dourados para colaboradores da empresa.Foi agraciado com o prêmio Destaque do Ano 2009 na categoria: Cidadania Organizacional da Diretoria Regional dos Correios no MS. Desenvolveu o projeto Correios nas Escolas, tendo ministrado palestras para mais de 350 crianças do ensino fundamental. Atualmente, este terminando o curso de especialização em Gestão Empreendedora de Negócios.Ainda no ano de 2009, publicou o seu primeiro livro escrito por um carteiro. A obra é inédita e conta o dia a dia da profissão de carteiro. Foi tema de reportagem em diversos jornais da região. Concedeu entrevista num programa de rádio, onde foi recebido pelo presidente da Câmara dos Vereadores de Ponta Porã, além de ter sido tema de reportagem do jornal MSTV ( TV Morena) da afiliada da Rede Globo no MS.Link da reportagem no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=Uy7FSwn5MhY
A notícia de um carteiro escritor tem despertado a curiosidade de muitas pessoas.O livro “Minha Vida de Carteiro” foi feito de forma totalmente independente. Sem ter nenhuma experiência como escritor, encarou o desafio com muita fé.
Para poder arcar com os custos da tiragem inicial de 100 exemplares, Alci Massaranduba pediu emprestado de um amigo o seu cartão de crédito para poder parcelar o valor em oito vezes. Conseguiu vender todos os exemplares e fez uma nova tiragem de mais 100 livros.“Todas as pessoas que leram o meu livro afirmaram que o mesmo tem muito potencial. Ao escrevê-lo, pensei em tornar mais conhecida a profissão de carteiro, além de proporcionar ao leitor momentos de pura descontração”, comentou o escritor.
A obra possui 92 páginas divididas em cinco capítulos. O valor de venda é de R$ 25,00 (frete incluso).Pedidos podem ser feitos através do meu e-mail: alcimassa@ibest.com.br ou pelo fone: (67) 9615-2177 ou pelo site: www.mercadolivre.com.br
“Mantenho um blog na internet onde escrevo sobre os mais diversos assuntos. O meu blog chama-se: Pensamentos de um Carteiro. Tenho leitores de vários estados do país. Já recebi mais de 6300 visitas. O endereço é: www.alcimassaranduba.com.br”, informou.
Divulgação: A Tribuna
Link da reportagem:http://www.atribunanews.com/exibe.php?id=66240

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Triste história

Quando vemos moradores de rua, não imaginamos o que aconteceu com a pessoa para que ela chegasse nessa deplorável situação. Os moradores de rua são seres humanos como nós,apenas perderam a alegria de viver por alguma razão muito séria. Quando os vemos, inevitavelmente nos sentimos desconfortáveis. A aparência deles nos causa certa repulsa. Conheça a história trágica de um homem bem sucedido que acabou virando morador de rua. A história desse homem é surpreendente e nos mostra o como uma decepção amorosa pode mudar toda uma existência.

Antes das ruas, a Torre Eifel e Big Ben
Viajado pelo mundo, bem sucedido técnico agrícola perdeu tudo após uma desilusão amorosa. A ele, sobrou apenas a rua

Ricardo Galhardo, iG São Paulo 03/06/2010 03:58

Para quem passa sob o elevado Costa e Silva, na altura da estação Santa Cecília do Metrô, João Avelino da Silva, de 58 anos, é só mais um entre dezenas de mendigos amontoados nas calçadas. É difícil acreditar que o homem barbudo enrolado num cobertor encardido tenha sido um bem sucedido técnico agrícola, chefiado dezenas de pessoas, viajado pelo mundo.

No caminho entre a vida pacata da classe média paulistana e a sarjeta, Avelino encontrou a desilusão amorosa e o alcoolismo. Nascido na Mooca, ele saiu direto dos bancos do colégio técnico agrícola para um emprego bem remunerado no extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC), no início dos anos 70, época do chamado “milagre brasileiro”.

Dois anos depois, ele chefiava uma repartição com mais de 20 subordinados. A trabalho, viajou pela América do Sul, Europa e África vendendo o principal produto de exportação brasileiro. Para quem duvida, ele mostra as fotos desbotadas junto à torre Eiffel, Big Ben, Casa Rosada e outros cartões postais.

Algumas fotos do pacote foram rasgadas num acesso de fúria e remendadas com durex. São de Maria Alice, ex-esposa e mãe dos dois filhos de Avelino. “A culpa é dela. Essa mulher desgraçou minha vida”, explica.

Traição

No auge do sucesso profissional ele conheceu Maria Alice, loira, bonita, rica, filha de família tradicional paulistana. Namoraram, ela engravidou, casaram. Meses depois do casamento começaram os primeiros boatos. “O irmão dela me disse para abrir o olho, mas na época não acreditei, briguei com ele, não podia acreditar que ela pudesse fazer uma coisa dessas comigo”, recorda.

Durante os três anos do casamento os avisos, suspeitas e indícios só aumentaram. Até que Avelino decidiu contratar um detetive particular. “Em menos de um mês o detetive flagrou a Maria Alice com três homens diferentes. Vi as fotos e fiquei zonzo, quase desmaiei. Quando fui tirar satisfações ela admitiu tudo, com a maior frieza, e ainda disse que tinha ficado com muitos outros, desde antes do casamento, me chamou de frouxo, chifrudo, falou que eu merecia aquilo tudo”, lembrou Avelino.

Bebida

A primeira reação foi de fúria e violência. Avelino espancou Maria Alice e por pouco não matou a mulher. Em seguida veio a frustração e a fuga. “Comecei a beber todo dia. Ficar bêbado era o único jeito de esquecer de tudo”.

No começo ele só bebia à noite. Em pouco tempo começou a se embriagar logo de manhã, chegar bêbado no trabalho, fugir do emprego. “Troquei o café pelo conhaque”, comparou. “Cheguei ao ponto de esconder uma garrafa na gaveta do trabalho”.

Foi uma questão de meses para Avelino ser demitido. Sem dinheiro, se viu obrigado a vender a casa da família em Moema. Envergonhado, perdeu o contato com a família e os amigos. O dinheiro da venda acabou em menos de dois anos e Avelino foi parar nas ruas.

Durante mais de uma década zanzou pelas ruas do centro como um zumbi em busca de trocados para comprar bebida. Em 2005, foi apresentado ao crack. Hoje tem a aparência de um homem de 90 anos. Só consegue manter uma conversa nos poucos minutos entre o despertar e as primeiras doses do dia.