sábado, 6 de novembro de 2010

Romance "Um amor na fronteira"

Resolvi escrever um romance em várias partes, ainda não sei bem o rumo que darei para o história, na medida em que as ideias surgirem vou escrevendo o texto e postando no blog. Gostaria que você me acompanhasse nessa jornada, mesmo sem nunca ter escrito nada no genêro, me arriscarei a tentar. Vamos ver no que vai dar. Segue abaixo a primeira parte escrita por mim. Peço gentilmente que você deixe os seus comentários no blog.
Joseane e Pedro se conheceram de forma inesperada. Os dois se encontraram por acaso numa festa promovida por uma escola. Ele estava com os seus 21 anos, ela com 17 anos, na flor da idade. Na verdade, não foi bem um encontro, apenas uma troca de olhares. No pátio da escola, aconteceu algo mágico. Um momento único na vida daquelas duas pessoas. O rapaz estava desiludido com as mulheres, pois a cerca de um ano, tinha desfeito o noivado com uma moça do estado de São Paulo. O que ele mais queria era um relacionamento sem compromisso, típico da juventude atual. Casamento era uma palavra proibida para ele, mas lembre-se que o amor vence barreiras. Acompanhe como tudo aconteceu. As histórias de amor sempre são interessantes.
Aquela tarde estava ensolarada. As festas promovidas por uma escola sempre é uma ótima oportunidade para ver pessoas bonitas e interessantes. Pedro tinha ficado responsável por cuidar de dois sobrinhos pequenos enquanto a sua irmã resolvia algumas questões pessoais no centro da cidade. Uma coleguinha dos meninos estava fazendo aniversário, por isso, a vizinha os convidou para participar de uma festinha. Como os sobrinhos eram muito amigos da menina, pediram a Pedro para levá-los. Ele não gostava muito de festas infantis, então propôs que os meninos fossem sozinhos. É claro que Pedro estava interessado em ir a outra festa, que para ele era bem mais interessante. Após deixar as crianças na casa da vizinha, o jovem dirigiu-se até a escola Geni Marques Magalhães que ficava bem próximo da sua casa. O único interesse era arrumar alguma paquera por lá. Para impressionar as moças, Pedro vestiu o seu blazer preto, do qual gostava muito. Pensou que a sua roupa chamaria a atenção, pois são poucos os rapazes que se preocupam em ser elegantes. O blazer era o seu grande diferencial. Ao andar em direção ao local da festa, Pedro se sentia muito confiante, muitas coisas passavam pela sua cabeça, será o seu visual despertaria o interesse das moças? Na sua ingenuidade, pensou que sim.
Ao chegar à escola, as suas expectativas sem concretizaram, muitas pessoas estavam ali, além disso, havia várias moças bonitas e atraentes transitando pelo local. Aquela tarde parecia ser muito promissora. Vou chegar sozinho e sair acompanhado- pensou consigo. Só havia um pequeno problema, a timidez excessiva do rapaz. Como ele iria arrumar uma paquera se nem ao menos conseguia conversar com as pessoas? Arrumar uma namorada não era tarefa das mais fáceis. A sua esperança era de que alguma moça tomaria a iniciativa e puxasse conversa com ele. Logicamente que isso não aconteceu. Desiludido com a falta de iniciativa feminina, Pedro estava se preparando para deixar o local, foi quando algo maravilhoso aconteceu. Várias pessoas estavam no pátio da escola, Pedro estava caminhando em direção ao portão de saída, de repente avistou bem ao seu lado um grupo de três moças todas muito bonitas, uma delas em especial chamou-lhe a atenção. O olhar de ambos se cruzou e o coração de Pedro disparou ao contemplar tamanha beleza. De todas as moças que estavam na festa, somente essa mexeu com ele. Havia muitas outras de grande beleza física, mas por alguma razão desconhecida, foi só essa que fez com que ele perdesse a respiração por um momento.
Mesmo enfrentando todas suas barreiras internas, Pedro ousadamente disse uma única palavra para ela. O que passou pela sua cabeça foi dizer: Oi! Para a sua decepção não houve nenhuma resposta, mas uma pequena ponta de esperança surgiu ao receber daquela moça o sorriso mais lindo que vira até então.

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