O brasileiro adora falar de futebol, principalmente os homens. Na roda de amigos, o assunto é discutido com euforia, rir do fracasso do time adversário é algo prazeroso para muitas pessoas. As mulheres adoram falar de assuntos relacionados à estética. A relação amorosa e suas implicações é outro assunto muito explorado pelo sexo feminino. Há algum tempo tenho notado que certos assuntos são evitados ao máximo, nem os homens e nem as mulheres gostam de falar sobre a morte. Para alguns, a simples lembrança do fim da existência causa calafrios.
Gostaria de deixar bem claro que não tenho a pretensão de escrever um texto filosófico, o meu comentário é mais de teor empírico.
Por que será que dialogar sobre a morte incomoda a tantas pessoas? Falamos abertamente sobre qualquer tema, mas quando a palavra ‘morte’ é pronunciada, o “tempo fecha”, apesar de ser algo comum a todos os seres vivos. Morrer é a única certeza absoluta, todo o resto se resume a possibilidades, ou seja, pode acontecer ou não. Talvez você esteja pensando, que conversa mais estranha! Sei que para alguns estou sendo um pouco “sinistro” ao afirmar que a morte deveria ser comentada com mais freqüência.
Por que será que dialogar sobre a morte incomoda a tantas pessoas? Falamos abertamente sobre qualquer tema, mas quando a palavra ‘morte’ é pronunciada, o “tempo fecha”, apesar de ser algo comum a todos os seres vivos. Morrer é a única certeza absoluta, todo o resto se resume a possibilidades, ou seja, pode acontecer ou não. Talvez você esteja pensando, que conversa mais estranha! Sei que para alguns estou sendo um pouco “sinistro” ao afirmar que a morte deveria ser comentada com mais freqüência.
O fim da existência pode chegar a qualquer momento, não temos nenhum controle sobre o dia em que iremos “partir”, exceção feita aos suicidas que tiram deliberadamente a própria vida. O suicida é uma pessoa com sérios problemas, sendo uma minoria. Deixe-me explicar melhor o meu ponto de vista. Obviamente que a vida é muito curta, o tempo de que dispomos é escasso, dentro de alguns anos morreremos, a questão é: o que estou fazendo com o dom maravilhoso da vida? Como estou vivendo? Qual a marca que estou deixando nas pessoas? No meu funeral quais serão os comentários a meu respeito? Deixarei saudades?
As perguntas acima são oportunas e merecem uma reflexão. Apesar de falar sobre a morte, quero focar a vida. Viver é algo maravilhoso, desfrute desta benção com alegria e responsabilidade. Apesar de vivermos bem menos do que gostaríamos, podemos impactar positivamente a vida de muitas pessoas com o nosso bom exemplo. Que tenhamos sabedoria para viver, sem se esquecer de que o fim se aproxima. Ame e preserve a vida acima de tudo, é só o que lhe resta a fazer.
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