sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Certo ou errado

Abraão Lincoln enfrentava uma grave crise. Por décadas, a escravidão era discutida na América. A Constituinte saíra pela tangente. O Compromisso de Missouri, de 1820, preservara algum equilíbrio entre Estados livres e escravagistas, mas o assunto não podia continuar sendo ignorado. Os estados do sul pareciam estar prontos para separar-se. Argumentavam que sua economia e seu estilo de vida dependiam de mão-de-obra escrava.
E Lincoln desejava preservar a nação. Ele era um conciliador. Fez tudo para evitar que o país se dividisse. Certa vez disse: "Se a escravidão não for um erro, nada mais é errado. Nunca pensei ou senti de outro modo".

Para Lincoln, não era certo que seres humanos se apossassem de outros seres humanos. Apesar dos muitos opositores, da ligação da economia ao trabalho escravo, ou das ameaças feitas, a escravidão estava errada.

No dia 1 de janeiro de 1863, Abraão Lincoln finalmente proclamou a emancipação, numa declaração simbólica que preparou o caminho para a liberdade. Lincoln enfrentou a crise e tomou uma posição. E a nação norte-americana deu um passo para tornar-se a terra da liberdade.

Para muitas pessoas, não existe o certo ou errado, acreditam que tudo é relativo, depende da preferência pessoal. Fazer o que é certo ou errado não é uma questão de escolha pessoal. Deve-se fazer o que é certo sempre. Poucos são os que tem dúvidas sobre a maneira certa de agir. Além de saber o que é certo, é preciso viver praticando o que a nossa consciência nos diz.

Abraão Lincoln fez a sua escolha. Todos precisam em algum momento da vida fazer a sua. Que o sentimento de indiferença seja cada vez mais raro, e não natural. Há um preço a pagar pela defesa da justiça. Que todos estejam dispostos a pagar o preço!

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